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Banca de DEFESA: AMÉLIA BELISA MOUTINHO DA PONTE

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMÉLIA BELISA MOUTINHO DA PONTE
DATA: 25/06/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:
Sentidos da Maternagem para mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista - TEA

PALAVRAS-CHAVES:

Maternagem, Fenomenologia, Transtorno do Espectro Autista.


PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Enquanto a maternidade é tradicionalmente
relacionada à gestação do filho e a consanguinidade entre mãe e filho, a maternagem está
referida ao vínculo afetivo e aos cuidados voltados a esse filho. Diante dos desafios do
cuidado com uma criança Autista, as mães se deparam com uma realidade diferente da
idealizada e são, muitas vezes, reduzidas à condição materna, como se a lida com os filhos
fosse sua maior responsabilidade, um dever vinculado a uma suposta “habilidade inata”
para o exercício da maternagem. O estudo objetivou compreender os sentidos da
maternagem para mães de crianças autistas e identificar como se constitui a vivência da
maternagem para essas mães. A pesquisa foi realizada em um centro de tratamento para
crianças com TEA, em Belém/Pa. Participaram 12 mães de crianças com TEA sem
comorbidades associadas. A obtenção dos dados deu-se pela realização de um grupo focal
cuja dinâmica baseou-se nos princípios da Terapia Comunitária Integrativa-TCI.
Posteriormente, foram realizadas entrevistas semidirigidas individualizadas com 6
participantes do grupo. Os dados obtidos foram gravados em áudio, transcritos e
analisados segundo a hermenêutica de Ricoeur. Os resultados apontam que o grupo focal
atendeu aos propósitos que norteiam a TCI, permitindo a instauração de um sentimento
de pertença que permeou o grupo. Os temas evidentes destacaram, dentre outras coisas, a
experiência do descobrir e do adaptar-se à rotina do cuidado de um filho neuroatípico, o
modo peculiar como essas mães expressam suas vivências e as dificuldades encontradas
para o exercício de múltiplos papeis, como o de mulher, mãe, esposa, profissional etc. Os
enlaces entre a conjugalidade e o preconceito figuram entre as principais demandas que
demarcam existências limitadas pela maternagem de crianças com TEA.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2353907 - CEZAR LUIS SEIBT
Externo à Instituição - DEBORA RIBEIRO DA SILVA CAMPOS FOLHA
Presidente - 625.245.262-91 - LUCIVALDO DA SILVA ARAÚJO - PUC - SP
Interno - 2223200 - PATRICIA DO SOCORRO MAGALHAES FRANCO DO ESPIRITO SANTO
Notícia cadastrada em: 28/05/2021 09:31
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