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Banca de DEFESA: DEBORA MELO DA SILVA BRITO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DEBORA MELO DA SILVA BRITO
DATA: 27/05/2019
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE AULA 15 DO PPGSA - IFCH - UFPA
TÍTULO:

Itinerários de prevenção e de tratamento do câncer do colo do útero de mulheres da ilha de Cotijuba.


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer do colo do útero; itinerários terapêuticos, práticas discursivas, mulheres.


PÁGINAS: 160
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O câncer do colo do útero é o tipo de câncer com maior incidência nas mulheres no estado do Pará. Configurando um problema de saúde pública que demanda pesquisas e estudos que ampliem a compreensão das múltiplas dimensões que o compõem. Diante disso, nesse estudo, objetivamos identificar os itinerários terapêuticos de prevenção e de tratamento do câncer do colo do útero de mulheres que utilizam o serviço de saúde da Ilha de Cotijuba, no município de Belém. Partindo de uma perspectiva construcionista e tendo como base teórica-metodológica as noções de campo-tema e das práticas discursivas, realizamos a pesquisa com dois grupos de mulheres:  entrevistamos três mulheres que estavam em rastreio realizando o exame preventivo de câncer de colo do útero e uma mulher que estava em tratamento de lesão precursora de tal câncer. A partir da proposta de pesquisa no cotidiano iniciada na Unidade Municipal de Saúde de Cotijuba, utilizamos várias ferramentas de pesquisa, observações do cotidiano da unidade de saúde, acompanhamento nos trajetos em busca de tratamento, registros no diário da pesquisadora, entrevistas gravadas e transcritas com as mulheres. O diário da pesquisadora nos possibilitou uma leitura ampliada dos contexto da pesquisa e utilizamos a análise de discurso para aprofundar o debate sobre as práticas discursivas produzidas nas entrevistas, através da elaboração de mapas dialógicos. Os mapas do grupo de mulheres que estavam realizando prevenção e rastreio foram organizados em dez temas centrais:  história de vida; prevenção e exames de rastreio; sistema oficial de saúde; prática e saberes não-oficiais; itinerâncias geográficas; a relação com o corpo; papéis sociais e as rotinas diárias; relação com o câncer e outras doenças; rede de suporte; emoções e sentimentos. Nos mapas do discurso da colaboradora que estava realizando o tratamento, seis temas orientaram os mapas: história de vida; itinerários de tratamento no sistema oficial de saúde; sentidos atribuídos ao diagnóstico; deslocamentos em busca do tratamento; família e amigos: posições acerca do diagnóstico e tratamento; itinerários de tratamentos orientados pela cultura popular e pela espiritualidade. Observamos que tanto os itinerários de prevenção e rastreio quanto os de tratamento são permeados por aspectos culturais e práticas e saberes complementares em saúde, que atravessam os sentidos construídos pelas mulheres colaboradoras de pesquisa. Desse modo, é fundamental que as/os gestores que elaboram as políticas públicas e as/os profissionais que atuam nos serviços de saúde conheçam essas realidades e possam incorporá-las nas diretrizes das políticas e programas destinados a essa população, bem como no acolhimento dessas mulheres nos cotidianos dos serviços de saúde e na organização dos fluxos de tratamento entre os diversos serviços da rede que essas mulheres tem que percorrer.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CLAUDIA MARA PEDROSA
Presidente - 672.088.786-68 - JACQUELINE ISAAC MACHADO BRIGAGÃO - USP
Interno - 2519133 - MARIA LUCIA CHAVES LIMA
Interno - 1796306 - PEDRO PAULO FREIRE PIANI
Externo ao Programa - 1152696 - TELMA AMARAL GONCALVES
Notícia cadastrada em: 21/05/2019 10:36
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