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Banca de DEFESA: TATIANE MORAES CHAGAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TATIANE MORAES CHAGAS
DATA: 25/04/2024
HORA: 16:40
LOCAL: Híbrido
TÍTULO:

Escrevivências de uma educadora popular amazônida em conversações com a Psicologia Social-Comunitária latino-americana


PALAVRAS-CHAVES:

Educação popular. Psicologia. Sociedade. Pedagogia. Escrevivências.


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Esta pesquisa versa a respeito da minha escrevivência como educadora popular e professora na relação com a minha formação no Ensino Superior em Psicologia, em Letras e Pedagogia em interfaces com a Psicologia social comunitária no Mestrado em Psicologia. Busco analisar minhas experiências por meio da história de vida, a partir da História Cultural, da História Oral e da Micro-história. Como problema de pesquisa, pergunto a respeito das relações entre as experiências como educadora como ato de ler o mundo e a produção da subjetividade em inquietações da construção dos modos de vida de uma Psicologia Social Libertária que possibilita a ruptura com lógicas conteudistas e tecnicistas rumo a uma visão ética, estética e política do pensar-viver inventivo do comum. Como objetivo geral, analiso as práticas agonísticas de formação na educação popular em rede com a Psicologia social comunitária nas minhas escrevivências. Nos objetivos específicos, problematizo as práticas de como pedagoga e como psicóloga em zonas de co-vizinhança e me interrogo a respeito das minhas trajetórias em movimentos sociais e como docente na educação fundamental enquanto modos de vida pelo currículo como produção de território de existência singularizante. O presente trabalho resulta de uma pesquisa sobre práticas de (re)existências de uma mulher por meio de sua escrevivência, o trabalho com as memórias e saberes locais e a escrita de si com a história oral. Como resultado, penso a construção das narrativas da formação de uma cientista, professora da educação básica, ativista da pastoral nos movimentos eclesiais de base, formada em Letras, Pedagogia e Psicologia que se torna pensadora e escritora ao mesmo tempo em que percorre a educação popular e constrói uma autobiografia como memória das lutas do presente. As trajetórias psicossociais das práticas de saber, de poder e subjetivação se fazem nas tramas genealógicas históricas que formam diagramas de resistências à vulnerabilização no chão dos territórios dinâmicos das Amazônias. O encontro com Paulo Freire, bell hooks, Grada Kilomba e Adichie bem como com Martín-Baró e Conceição Evaristo dão o tom para traçar a análise das memórias de uma mulher em suas resistências e andanças territoriais na Amazônia paraense nos últimos 20 anos. Destaco que a educação popular me permitiu com a Psicologia Social Comunitária e os letramentos de interseccionalidade me tornar uma cientista mulher que habita o chão das Amazônias como quem planta memórias coletivas e singulares, na medida em que narro minhas experiências e expando meus modos de vida como (re)existências.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2618136 - FERNANDA CRISTINE DOS SANTOS BENGIO
Presidente - 1637740 - FLAVIA CRISTINA SILVEIRA LEMOS
Interno - 1525297 - KAROL VEIGA CABRAL
Externo à Instituição - MANOEL RIBEIRO DE MORAES JUNIOR
Externo à Instituição - MARILENE PROENÇA REBELLO DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 11/04/2024 13:03
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