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Banca de DEFESA: ERIKA DOS SANTOS PAIVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ERIKA DOS SANTOS PAIVA
DATA: 01/03/2024
HORA: 15:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO:

A SUBJETIVIDADE DA CRIANÇA COMO CHAVE DE LEITURA PARA OS ENTRAVES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM: a importância do laço educadora-criança no processo de inclusão.


PALAVRAS-CHAVES:

1. Relação professora- aluno 2. Psicanálise 3. Ensino Fundamental.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Sendo a educação preceito primordial e necessário para o sujeito em desenvolvimento, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), preconiza que toda a criança e adolescente possui o direito de ser alfabetizado. Dessa forma, compreende-se dois conceitos importantes nesse contexto: a alfabetização, definida pelo ensino de códigos e letras a qual compõe o sistema padronizado de ensino, e o letramento representado por comportamentos e técnicas que vão além do domínio e a construção dos sistemas alfabéticos e ortográficos, ou seja abrange a capacidade de interpretar e contextualizar. Embora o decreto 7.611/11 disponha sobre a importância do atendimento educacional especializado para crianças com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, assegurar a entrada de crianças com entraves na alfabetização ou na constituição psíquica no ambiente escolar constitui um verdadeiro dilema para maior parte dos docentes do ensino regular, pois surgem inúmeros questionamentos sobre como efetivar essa inclusão. Sendo assim, a escolarização de crianças com dificuldades na aprendizagem requer uma participação ativa das professoras, da escola e, sobretudo, da criança como protagonista de um lugar de fala diante da sua história de vida. O laço particularizado professora criança nos casos com entraves na alfabetização possibilita que a educadora possua um novo olhar sobre a subjetividade do sujeito, dando lugar ao reconhecimento do sujeito de desejo. Este laço transferencial, segundo a psicanálise, é um meio facilitador e necessário na relação do par. Dessa forma, a pesquisa tem como objetivo discutir, a partir de um estudo de caso, a importância de a professora considerar, além das competências cognitivas, a subjetividade da criança no processo de inclusão. Para tanto, como método de pesquisa, utilizou-se à articulação de estudo exploratório de abordagem qualitativa, com o auxílio do método clínico qualitativo que lança mão de conhecimentos psicanalíticos, tais como a transferência e o inconsciente. A amostra do estudo foi composta por uma acompanhante terapêutica/ professora e uma criança, que foi convidada a participar da pesquisa por ser usuária do serviço de saúde do Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança (Casmuc) e por cursar o Ensino Fundamental, critérios de inclusão. O instrumento utilizado para coleta de dados foi o APEGI (Acompanhamento Psicanalítico de Crianças em Escolas, Grupos e Instituições), composto por roteiro de entrevista semi-dirigida e alguns indicadores que dão notícias da qualidade do laço da criança com seus outros. Os dados foram trabalhados quantiqualitativamente e foram a base para a construção do caso clínico. Foram respeitadas e seguidas todas as recomendações éticas desejáveis para a pesquisa com seres humanos. O caso de Lucas Explorador, aponta que o laço acompanhante terapêutica- criança, constituído por meio do olhar cuidadoso da profissional o qual sustentou uma aposta no que Lucas sabia e não no que não sabia, ajudou a sustentar o vir-a-ser do aluno sujeito de desejo, permitindolhe falar e ter voz ativa na sociedade. Assim, pode ser deixado para trás o lugar que ocupava anteriormente: o de uma criança reduzida a um rótulo a partir de um diagnóstico.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ALESSANDRO MELO BACCHINI
Interno - 2618255 - HEVELLYN CIELY DA SILVA CORREA
Presidente - 3118391 - IZABELLA PAIVA MONTEIRO DE BARROS
Notícia cadastrada em: 23/02/2024 15:15
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