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Banca de DEFESA: DORIVALDO PANTOJA BORGES JUNIOR

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DORIVALDO PANTOJA BORGES JUNIOR
DATA: 26/02/2024
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação - CTIC
TÍTULO:

A transferência na hospitalização por HIV/aids: possíveis implicações em sua manifestação e em seu manejo.


PALAVRAS-CHAVES:

Transferência; Psicanálise no hospital; Entrevistas preliminares; HIV/aids.


PÁGINAS: 150
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

A transferência é um dos quatro conceitos fundamentais da psicanálise, presente desde os textos pré-psicanalíticos freudianos. Em escritos posteriores, entre os textos da técnica psicanalítica, a transferência é apresentada como a repetição de clichês infantis que são o motor da análise e a via pela qual as resistências emergem em oposição ao tratamento analítico. No ensino lacaniano, o conceito de transferência passou por desdobramentos teóricos, principalmente no que diz respeito à sua relação com o suposto saber e com desejo do analista como operador clínico de seu manejo. O objetivo, então, deste trabalho foi investigar possíveis implicações na manifestação e no manejo da transferência no contexto de hospitalização por HIV/aids. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa teórico-clínica em psicanálise, fruto um levantamento teórico e de atendimentos psicanalíticos realizados na enfermaria de Doenças Infecto Parasitárias, do Hospital Universitário João de Barros Barreto (DIP/HUJBB), em Belém do Pará. A partir disso, foram escolhidos casos clínicos para ilustrar a temática e discuti-la. Entre as possíveis implicações, destacaram-se seis pontos apresentados no decorrer da dissertação: 1. A transferência é o que possibilita o trabalho do psicanalista em instituições de saúde, a partir de vertentes clínica e institucional; 2. O trabalho em questão, na vertente clínica, é circunscrito na realização das entrevistas preliminares, todavia, alguns aspectos de sua concepção clássica precisam ser ampliados; 3. A instituição tem especificidades em sua dinâmica e também ocupa um lugar no psiquismo do sujeito; 4. O contexto de saúde pública possui particularidades que o analista precisa levar em conta; 5. A história do HIV/aids é marcada por estigmas que são agentes de sofrimento psíquico aos sujeitos hospitalizados e, também, produtores de resistência ao tratamento psicanalítico. No tocante ao manejo da transferência, o psicanalista opera para viabilizar a abertura do inconsciente, levando o sujeito hospitalizado a seguir associando, além disso, o manejo da transferência contempla o paciente, a equipe e a família do sujeito hospitalizado. Isso pode promover a abertura à produção de algum saber sobre o caso, mesmo que em um contexto diferente da análise clássica propriamente dita, já que esse momento de trabalho psíquico corresponde a um período anterior à entrada em análise, se tratando das entrevistas preliminares em psicanálise. Como desdobramento, aborda-se, também, a espeito da função do psicanalista na saúde pública, sustentando a importância de escutar o singular de cada caso, o que diz da ética da psicanálise.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2381469 - BRENO FERREIRA PENA
Interno - 2618255 - HEVELLYN CIELY DA SILVA CORREA
Externo à Instituição - LEÔNIA CAVALCANTE TEIXEIRA
Interno - 1549198 - MAURICIO RODRIGUES DE SOUZA
Notícia cadastrada em: 25/01/2024 11:11
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