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Banca de DEFESA: ELIANY NAZARE RODRIGUES RODRIGUES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELIANY NAZARE RODRIGUES RODRIGUES
DATA: 19/12/2023
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/fgb-ivxm-qhv
TÍTULO:
Mulheres da baixada: Vulnerabilidades no Território, Violência Doméstica e Emancipação

PALAVRAS-CHAVES:

Violência Doméstica, Abjeção, Psicanálise, Emancipação


PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

A presente dissertação de mestrado em psicologia se origina a partir do cotidiano do trabalho no Setor Psicossocial do Juizado de Violência Doméstica na cidade de Santana/AP, discorre especialmente sobre as mulheres da Baixada do Ambrósio, bairro periférico com altos índices de violência e baixo acesso das suas moradoras ao Juizado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, estruturada na modalidade de pesquisa-ação, mas que esteve disponível a acolher o que o campo oferecesse. Partindo das evidências das múltiplas violências dirigidas às mulheres em nossa sociedade patriarcal, apoia-se na psicanálise para analisar as vulnerabilidades no território, barreiras de acesso à rede de atendimento, condições que são resultantes do lugar das mulheres como objetos e/ou abjetos, que as conduzem a um processo de mortificação simbólica e que, em muitos casos, pode chegar ao feminicídio. Buscou identificar e analisar ainda as possíveis estratégias de enfrentamento e emancipação dessas mulheres. Quanto aos resultados, foi possível identificar e analisar as abjetificações dos corpos das mulheres e da comunidade, produtos das violências sociais e de estado, que surgem do modelo econômico-político vigente, do processo histórico que produz opressões, de suas histórias de vida, da sociedade patriarcal que enreda a todos. A rede de atendimento, se mostrou tanto reprodutora da violência estatal quanto ponto de apoio. As barreiras de acesso são compostas de um emaranhado de condições advindas do processo de construção histórica, que desemboca na dinâmica da comunidade e mantém as mulheres assentadas num ciclo social violento. As possíveis estratégias de enfrentamento e emancipação, comunitárias e/ou governamentais, que visassem o enfrentamento da violência e que em seu desenvolvimento pudessem produzir o vislumbre de algum processo emancipatório coletivo, se mostraram ausentes. Contudo, foi possível identificar os modos de viabilizá-los e possibilitar a construção de ações coletivas que possam ser gestadas no interior da comunidade, surgidas de seus moradores e que sejam vividas no território.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANA CAROLINA RIOS SIMONI
Interno - 327481 - ANA CLEIDE GUEDES MOREIRA
Presidente - 1111203 - MÁRCIO MARIATH BELLOC
Externo à Instituição - SANDRA DJAMBOLAKDJIAN TOROSSIAN
Notícia cadastrada em: 20/11/2023 13:13
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