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Banca de DEFESA: JÉSSICA PINGARILHO BATISTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JÉSSICA PINGARILHO BATISTA
DATA: 05/09/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Aula do PPGP
TÍTULO:

Na sala de espera: Incidências do diagnóstico de autismo na relação mãe-criança e a escuta ambulatorial.


PALAVRAS-CHAVES:

Autismo, Psicanálise, Diagnóstico, Circuito Pulsional, Ambulatório.

 

PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Esta dissertação buscou investigar a ressonância do diagnóstico de autismo na relação mãe-criança, destacando-se a possibilidade de que esta nomeação não se cole como uma marca identificatória para o sujeito, configurando impasses ao olhar direcionado a esta, bem como o giro discursivo que pode ocasionar; tendo como objetivos específicos: situar o conceito de autismo desde o discurso médico - em seu entendimento dentro um espectro - em contrapartida ao posicionamento teórico e ético psicanalítico; discorrer acerca do discurso materno sobre a criança, considerando a primordialidade deste laço para a constituição de sujeito; e apontar as possíveis ressonâncias no enlace destes discursos na criança, a partir dos atendimentos realizados no Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança (CASMUC), no projeto “O lugar da mulher na função materna: torções entre o feminino e o materno no cuidado à criança”. Metodologicamente, caracteriza-se como uma pesquisa teórico-clínica, em que os conceitos investigados têm origem na teoria psicanalítica, desenvolvidos por Sigmund Freud (1895-1939) e continuados em seus avanços com Jacques Lacan (1953- 1980), assim como autores contemporâneos, aliados à proposta da escuta clínica realizada na universidade, em busca de proporcionar ao sujeito a oportunidade de transformação por meio de sua própria fala, não prometendo suprimir o insuportável, mas bordejar algum suporte singular, diante do não-saber e do sintoma – como tantas falas, que giram em torno do diagnóstico das crianças -, algo pode ser contornado de outras maneiras, distintas das repetitivas e promotoras de sofrimento psíquico. Compreendemos que é na relação individualizada, na escuta e na prática de cada mulher em sua relação com o filho(a), no exercício diário e intermitente dos cuidados atravessados por um ou mais diagnósticos, que podemos trabalhar como um espaço de promoção da saúde psíquica, criando também uma rede de apoio. No entanto, não pretendemos oferecer uma visão romantizada da maternidade, nem prometer uma escuta que exclua o desconforto inerente à relação entre o sujeito e o Outro.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2618255 - HEVELLYN CIELY DA SILVA CORREA
Interno - 3118391 - IZABELLA PAIVA MONTEIRO DE BARROS
Externo à Instituição - ROSANE BRAGA MELO
Presidente - 3153020 - ROSEANE FREITAS NICOLAU
Notícia cadastrada em: 17/08/2023 16:22
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