Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: ANDERSON REIS DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANDERSON REIS DE OLIVEIRA
DATA: 28/04/2023
HORA: 15:30
LOCAL: Sala de Aula do Prédio da Pós-Graduação
TÍTULO:

ESCREVIVÊNCIAS DE UM ARTISTA NEGRO AMAZÔNICO – INSURREIÇÕES CONTRA OS RACISMOS – ÉTICA, ESTÉTICAS E POLÍTICAS CONTRACOLONIAIS


PALAVRAS-CHAVES:

Subjetivação. Escrevivências. Arte. Negritude. Memórias.


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

O objeto deste trabalho são as práticas artísticas e de escrita de si pelas escrevivências negras amazônicas como forma de resistências aos racismos como movimento ético, estético e político. Pergunta-se: quais memórias e histórias se entrecruzam nos percursos de pessoas negras na escolarização e na universidade como política afirmativa que traz tensões diversas, porém, abre campos de direitos e subjetivações que criam passagens inventivas de novos mundos? Que dramáticas foram experienciadas por estudantes negros na (des)formação dos sistemas de ensino e as práticas artísticas deram possibilidades de devir diante dos racismos vividos no cotidiano das reações sócio-afetivas e institucionais se tornam escrivências negras como dispositivo de produção da diferença e estilo de existência da vida como obra de arte? Esta pesquisa justica-se pela ausência de trabalhos a respeito das táticas de resistências de estudantes negros(as) pela arte na Amazônia como modo de criar para si corpo sem órgãos e fazer da própria existência uma vida afirmativa de lutas e
inventividades enquanto prática contracolonial. Este trabalho tem impacto no enfrentamento aos racismos na educação e no cotidiano bem como nas políticas públicas e em um conjunto de áreas do conhecimento. A metodologia é um percurso e trajetória que se inscreve por meio do caminhar da cartografia da escrita de si pelo
diário de campo, pela escuta das memórias e a transformação das mesmas em escrivências em lentes em perspectiva da microhistória com os usos de algumas estratégias da genealogia, tais como: insurgência dos saberes sujeitados e ativação dos saberes locais. Entre os resultados iniciais, é possível delinear que a produção artística de uma pessoa que vivencia o tornar-se negro ao se deparar com racismos faz coletivos como a formação de um bando e uma potência de multidão nas encruzilhadas que fazem aberturas onde parecia não existir possibilidade de transformação das práticas cotidianas extremamente cristalizadas pelo racismo institucional e estrutural.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DOLORES CRISTINA GOMES GALINDO
Presidente - 1637740 - FLAVIA CRISTINA SILVEIRA LEMOS
Interno - 1525297 - KÁROL VEIGA CABRAL
Interno - 4467138 - LEANDRO PASSARINHO REIS JUNIOR
Externo à Instituição - RAFAELE HABIB SOUZA AQUIME
Externo à Instituição - RODRIGO DIAZ DE VIVER Y SOLER
Notícia cadastrada em: 25/04/2023 14:21
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - morango.ufpa.br.morango2