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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARGARETHE DE FREITAS CORREA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARGARETHE DE FREITAS CORREA
DATA: 19/03/2019
HORA: 15:00
LOCAL: LABORATÓRIO DE ANTROPOLOGIA
TÍTULO:

PRISIONEIRAS: VIVENDO A/NA PRISÃO


PALAVRAS-CHAVES:

 

Prisão. Cárcere Feminino. Segurança Pública.


PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

A proposta de tese discorre sobre a temática do cárcere feminino e anseia lançar foco na mulher em condição de cárcere evocando o debate da vida na prisão, sendo considerado na discussão e análise aspectos da vida fora da prisão, ponderando o acesso a direitos fundamentais como educação, saúde e trabalho. Para tanto, foi feita uma pesquisa na literatura considerando a discussão categórica sobre encarceramento feminino, bem como, um levantamento de dados quantitativos, do tipo secundário, obtidos por meio da consulta ao Relatório do Programa “Consolidar Redes Re-Significar Vidas: estratégia de cuidados e garantia de direitos”, um dos pilares da Rede de Assistência, Cuidado e Tratamento do Programa “A Hora é Agora” realizado no âmbito do Centro de Reeducação Feminino no Estado do Pará. No cárcere estão mulheres jovens, solteiras, com baixa escolaridade, associadas ao tráfico de drogas e reincidentes. O trabalho será dividido em três momentos: na fase inicial será apresentado a síntese da condição feminina no cárcere, em especial com a descrição do cenário e rotinas do CRF – Ananindeua, identificando as práticas e serviços oferecidos, bem como, o instituto penal e o debate do mesmo na atualidade, considerando as categorias Estado, Prisão feminina e Direitos Sociais. O passo seguinte desdobra a dinâmica do encarceramento e o tráfico de drogas e, por fim, apresentam-se dados da pesquisa de campo, com levantamento estatísticos sobre saúde, educação, trabalho e situação jurídica da mulher presa, os quais serão analisados e discutidos buscando responder quem são as prisioneiras no estado do Pará. A conclusão parcial alcançada estabelece intrínseca relação entre pobreza, desemprego e tráfico de drogas. A inserção, das mulheres pobres, sem escolarização, na sociedade ocorre via vinculação ao tráfico nas grandes periferias com a finalidade de garantir a subsistência da sua família, revelando o modelo de estado que de um lado se exime da responsabilidade em garantir a eficiência de políticas públicas capazes de sanar os problemas sócias e de outro implanta e efetiva uma progressiva política de segregação, notada pelo superinvestimento carcerário, em consequência do desinvestimento social, mascarando as desigualdades e penalizando exponencialmente os já excluídos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3285740 - ANDREA BITTENCOURT PIRES CHAVES
Interno - 283.285.918-63 - DANIELA RIBEIRO DE OLIVEIRA - UFSCAR
Externo ao Programa - 3210370 - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS
Interno - 2400111 - PATRICIA DA SILVA SANTOS
Externo ao Programa - 2210373 - SILVIA DOS SANTOS DE ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 27/02/2019 10:42
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