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Banca de DEFESA: CARLOS ALBERTO CORREA DIAS JUNIOR

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLOS ALBERTO CORREA DIAS JUNIOR
DATA: 03/10/2018
HORA: 15:00
LOCAL: LABORATÓRIO DE ANTROPOLOGIA
TÍTULO:

Da feira e da cozinha:
consumo, identidade e linguagem em torno da comida na Feira Municipal de Cametá-Pa


PALAVRAS-CHAVES:

 

 

 

Feira; alimentação; Cametá-Pará


PÁGINAS: 209
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

Trata-se de um trabalho etnográfico sobre as relações entre a Feira Municipal de Cametá/Pará e as práticas alimentares na cidade de Cametá/Pará. Tendo como ponto principal a alimentação, discuto se a Feira influencia o hábito alimentar do cametaense e se, por outro lado, o cametaense que influencia a oferta da feira e que aspectos culturais e de identidade estão presentes nesse processo. Por princípio, é importante que se entenda o funcionamento da Feira e a sua centralidade econômica na região do Baixo Tocantins. Partindo de alguns trabalhos endógenos sobre feira (CAMPELO,2010; LEITÃO, 2010; FERREIRA, 2015; MEDEIROS, 2008; RODRIGUES, 2014; SILVA, 2017), pretendo esclarecer as formas de funcionamento da Feira de Cametá. Em seguida, mapear quais espaços o alimento ocupa e quais são esses alimentos, daí a necessidade de usar o conceito de “Sistema Alimentar” (POULAIN, 2006 e HUBERT, 1991). Nessa compreensão, analiso as diversas falas dos feirantes e fregueses com o intuito de saber que alimentos estão presentes nas refeições diárias e que relações de sociabilidade (SIMMEL, 2005) eles engendram. Em seguida, discuto a identidade a partir da alimentação (MINTZ, 2001; POULAIN,2006; FISCHLER, 2001), seja como símbolo (BOURDIEU, 2011) ou como manifestação de uma coletividade, para por fim entender a comunidade comensal em questão. Nos questionários e observações que serão feitos, pretendo definir uma estrutura da refeição dessa comunidade, para também entender a sua identidade e que ligações ela mantém com os alimentos ofertados na feria. Para tanto, recorro às discussões de Claude Fischler sobre comida e identidade, Pierre Poulain sobre “sistema alimentar” e estrutura da refeição; e Lévi-Strauss sobre a identidade a partir do “triângulo culinário”. Partindo da concepção de que a linguagem transforma o mundo (BENJAMIN,1987) levanto a hipótese de que ela é também elemento de transformação assim como o fogo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 326266 - CARMEM IZABEL RODRIGUES
Interno - 2153549 - DENISE MACHADO CARDOSO
Externo ao Programa - 2321894 - DORIEDSON DO SOCORRO RODRIGUES
Externo ao Programa - 2191145 - JOSE GUILHERME DOS SANTOS FERNANDES
Externo ao Programa - 2402294 - MARIA DAS GRAÇAS DA SILVA PEREIRA
Interno - 6672463 - RODRIGO CORREA DINIZ PEIXOTO
Interno - 3185045 - VOYNER RAVENA
Notícia cadastrada em: 19/09/2018 14:19
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