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Banca de DEFESA: LEONNE BRUNO DOMINGUES ALVES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LEONNE BRUNO DOMINGUES ALVES
DATA: 20/06/2018
HORA: 10:00
LOCAL: sala de vídeo conferência do CITIC
TÍTULO:

 

Relações de parentesco e produção do espaço ribeirinho

na Amazônia Paraense: uma etnografia no igarapé Acaputeua em Igarapé-Miri


PALAVRAS-CHAVES:

Parentesco, Produção, Espaço, Vilas, Rbeirinhos, Rio Maúba, Abaetetuba-PA


PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

O presente trabalho apresenta uma etnografia das relações de parentesco e da produção do espaço de ribeirinhos do igarapé Acaputeua, no município de Igarapé-Miri, no estado do Pará, tendo a família Pantoja e seus descendentes e agregados como os principais interlocutores deste trabalho. Entendendo ribeirinhos como uma população haliêutica, cujo modo de vida está assentado no padrão rio-casa-floresta, ou seja, tendo a organização social se desenvolvendo dentro desse tripé que representa a dimensão socioestrutural de seu espaço, este trabalho relaciona o parentesco – relação social atribuída ou consanguínea) – elemento da organização social ao espaço imediato, e compreende aquele como responsável pela organização do mesmo. O espaço social imediato, aqui, revelou-se como o sítio ribeirinho que, compreendido na estrutura rio-casa-floresta, tem seu sentido de espaço e lugar produzido pelos movimentos e pausas da espacialização ribeirinha, fazendo do sítio como unidade doméstica um reflexo da espacialidade maior que é ate onde a parentela se estende, e dessa espacialidade maior um reflexo do sítio doméstico. O sítio ribeirinho, portanto, é permeado pelas relações de parentesco que organizam a sua economia interna e externa, como as relações mãe-filhos, ou marido-mulher. Além disso, as relações de parentesco são permeadas pelos papeis sexuais de homem e de mulher. Não obstante, o sítio ribeirinho se caracteriza por uma grande economia – material e simbólica – entre as unidades domésticas que o compõem e são indispensáveis a sua sobrevivência. Assim, conforme as relações e as famílias se alteram, o sítio ribeirinho é também alterado; seu espaço é produzido a partir das relações de parentesco que nele ocorrem, ou podem vir a ocorrer. Tal espaço é, portanto, uma grande rede de parentesco, pois, como se diz no Acaputeua, “aqui todo mundo é parente”.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 326266 - CARMEM IZABEL RODRIGUES
Interno - 326059 - EDILA ARNAUD FERREIRA MOURA
Externo ao Programa - 1354943 - FLAVIO BEZERRA BARROS
Interno - 037.688.067-82 - LUCIANA GONCALVES DE CARVALHO - UFOPA
Presidente - 3185045 - VOYNER RAVENA
Notícia cadastrada em: 13/06/2018 14:30
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