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Banca de QUALIFICAÇÃO: TANIA NAZARENA DE OLIVEIRA MIRANDA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TANIA NAZARENA DE OLIVEIRA MIRANDA
DATA: 07/05/2018
HORA: 09:00
LOCAL: sala 14 PPGSA
TÍTULO:

RECOMPOSIÇÃO TERRITORIAL EM JURUTI VELHO: estudo sobre as utopias e distopias, confrontos, resistências, sonhos e esperanças entre populações tradicionais e empreendimento minerador no Baixo-Amazonas

 


PALAVRAS-CHAVES:

Recomposição territorial. Projeto Agroextrativista Juruti Velho. Mineração. Cotidiano. Utopias. 


PÁGINAS: 180
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

A pesquisa em andamento situa-se na Região de Juruti Velho, Gleba Juruti Velho, imóvel Vila Amazônia, município de Juruti, Estado do Pará, fazendo fronteiras com o Estado do Amazonas e com os municípios de Santarém, Aveiro, Terra Santa, Óbidos e Oriximiná. Abrange uma área de 8.305,1 km² (IBGE, 2010). No Baixo Amazonas, a bauxita representa o principal produto, com maior expressão econômica. Sua exploração tem forte impacto social, econômico e cultural do território. Juruti, Oriximiná, Alenquer, Monte Alegre, são territórios que apresentam uma parte considerável deste minério. (SILVA, 2014). O município de Juruti, possui quatro minas de bauxita em três diferentes bacias, a bauxita é considerada de alta qualidade e as estimativas são de que Juruti tenha reservas de cerca de 700 milhões de toneladas métricas, uma das maiores do mundo. (ALCOA WORD ALUMINA (ALCOA), 2010). Desse total, 180 milhões são reserva medidas e garantem a produção da mina, com a atual escala de produção de 12 milhões de toneladas/ano, por 70 anos. (GAVIRA, 2013). As comunidades tradicionais representadas pela Associação das Comunidades da Região de Juruti Velho (ACORJUVE), a partir do ano de 2000 em ampla mobilização da sociedade civil organizada e governamental criaram o Projeto Agroextrativista Juruti Velho e negociaram junto a Aluminum Company of America (ALCOA) a gestão e administração de 1,5 do resultado da lavra da bauxita, as externalidades indicados pelos Estudos de Perdas e Danos (EPD). Todo o processo administrativo é sem intermediação governamental. A presente proposta de Tese, procura descrever a recomposição do território de Juruti Velho, a partir do cotidiano e analisar os desencadeamentos em consequencia da instalação do projeto Mina de bauxita operado pela ALCOA. O estudo é inspirado teoricamente na antropologia social metodologicamente na sociologia do cotidiano com o uso da técnica do discurso do sujeito coletivo. O cotidiano das comunidades tradicionais em Juruti Velho encontra-se em pleno conflito gerando divergências internas, rompimentos de laços fraternos representados anteriormente nos puxiruns, recompondo não só o território físico, mas as ações locais quanto as utopias, sonhos e esperanças sobre o presente e o futuro do território. A utopia nesta pesquisa segue a visão apresentada por Gregory Claeys (2013) que rompe com a ideia de que a utopia diz respeito apenas ao futuro. Trata-se da vinculação pensada no passado, presente e futuro do pensamento positiva do mundo e da vida presente nos sonhos e esperanças das comunidades em Juruti Velho. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 325154 - EDNA MARIA RAMOS DE CASTRO
Interno - 1210202 - MARIA JOSE DA SILVA AQUINO TEISSERENC
Interno - 000.000.000-00 - PIERRE TEISSERENC - PARIS 1
Interno - 2191714 - TANIA GUIMARAES RIBEIRO
Notícia cadastrada em: 27/04/2018 14:32
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