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Banca de DEFESA: HELIO FIGUEIREDO DA SERRA NETTO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELIO FIGUEIREDO DA SERRA NETTO
DATA: 13/04/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE AUDIVISUAL DO LAANF
TÍTULO:

TAL COMO FUNES: Memória, Hipermemória, Tecnologia e Imagem.


PALAVRAS-CHAVES:

Imaginário, Tecnologia, Fotografia, Memória e Hipermemória.


PÁGINAS: 279
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

Existe algo de antepassado na forma como o Homem se relaciona com a imagem, e ainda que hajam diferentes materialidades, diferentes tecnologias que intermediam essa relação, alguma coisa de essencialmente ancestral permanece. Portanto, seja nas placas de estanho, nos negativos de celulose com gelatina sensível ou nos modernos sensores digitais, as fotografias, uma das grandes expressões da técnica ocidental, desempenham um importante papel nesse relacionamento do Homem com a imagem. Na atualidade, com o desenvolvimento da tecnologia digital, outras espacialidades surgem e reforçam mais ainda o papel dessas imagens em nossa vida, principalmente no que tange os chamados ambientes virtuais, que, cada vez mais, assumem um espaço admirável em nossas relações. Devido à aceitabilidade desta tecnologia e a capacidade avassaladora de produção e proliferação de imagens, acabamos por desenvolver um tipo único relacional, que nos torna, a cada dia, mais dependentes das tecnologias e das intermediações que elas proporcionam. E isso acaba por nos tornar mais dispostos a um tipo de irreflexão única, desencadeada pelo excesso de imagens em que estamos imersos. Desta forma, há de se buscar compreender o estatuto atual da imagem e como se dá o desdobramento das tecnologias digitais em relação a essa tríade essencial: o corpo, a imagem e a memória. Portanto, um desdobramento que nos encaminha para uma relação com a memória extremamente efêmera, na medida em que, abarrotados de imagens, lidamos com um tipo de esquecimento característico de nosso tempo, o esquecimento pelo excesso, derivado do que conceituamos por Hipermemória. Esses são questionamentos centrais desta tese, e que nos permitirão embarcar em uma profunda relação com este elemento essencialmente antropológico, a imagem. Para tal, iremos procurar entender os dois grandes sentidos da imagem, um que nos leva à irreflexão e com isso à violência, e o outro que nos encaminha a uma relação de alteridade, o que nos leva, irremediavelmente, a um tipo de supressão da violência pelo outro, pelo tu. Este trabalho é fruto de uma pesquisa baseada nas chamadas teorias do imaginário e busca traçar uma articulação entre a experiência do tempo, do corpo e das tecnologias, para nos permitir compreender o estatuto contemporâneo da imagem, e como as pessoas lidam com elas em busca de sentido. Esta pesquisa se desenvolveu, em grande parte, na cidade de Belém–Pará, com pequenas incursões em outras cidades do estado. E embora esta tese seja fruto de uma reflexão eminentemente teórica, ela também é um desdobramento de incursões empíricas que nos possibilitou um incremento em nossa interpretação, a partir de um olhar fotográfico sobre certas manifestações culturais, o que nos permitiu construir e lapidar o nosso olhar.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1899199 - ALDA CRISTINA SILVA DA COSTA
Interno - 326059 - EDILA ARNAUD FERREIRA MOURA
Interno - 1505830 - FLAVIO LEONEL ABREU DA SILVEIRA
Presidente - 327784 - KATIA MARLY LEITE MENDONCA
Externo à Instituição - MANOEL RIBEIRO DE MORAES JUNIOR
Interno - 049.308.602-10 - MARIA ANGELICA MOTTA MAUES - UFPA
Externo à Instituição - TAISSA TAVERNARD DE LUCA
Notícia cadastrada em: 06/04/2018 11:10
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