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Banca de QUALIFICAÇÃO: ALBINO JOSE EUSEBIO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALBINO JOSE EUSEBIO
DATA: 27/07/2017
HORA: 09:30
LOCAL: CITIC
TÍTULO:

MEMORIA E ESPERANÇA: UMA ANÁLISE SOCIOLÓGICA SOBRE DESLOCAMENTOS COMPULSÓRIOS PROVOCADOS PELOS GRANDES PROJETOS DE MINERAÇÃO EM MOÇAMBIQUE


PALAVRAS-CHAVES:




Palavras-Chave: deslocamentos compulsórios; Projeto Moatize; vida cotidiana; Comunidade de Cateme; Moatize.


PÁGINAS: 170
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO:

Na presente proposta de tese procuramos analisar o processo de deslocamento compulsório e a vida cotidiana das populações locais, compulsoriamente deslocadas, em consequência da instalação, no distrito de Moatize, na região do Vale do Zambeze, província de Tete, Moçambique, do Projeto Moatize de mineração, operado pela multinacional brasileira Vale. O estudo é inspirado teoricamente na antropologia do desenvolvimento e nos estudos pós-coloniais, e metodologicamente na sociologia do cotidiano. A pesquisa empírica foi realizada na Comunidade de Cateme, localidade de Kambulatsitsi, distrito de Moatize, para onde foram compulsoriamente deslocadas as comunidades classificadas de rural, a aproximadamente 30 Km do seu local original de vivência, habitação, produção e reprodução social, econômica e cultural. Valorizando a memória e o vivencial ao longo da pesquisa de campo foram exploradas narrativas sobre as práticas e procedimentos adoptados no processo de deslocamento compulsório e a realidade da vida cotidiana no “novo lugar”. Duas teses buscamos defender no presente estudo. Primeiro, que a violência do deslocamento compulsório é uma caraterística intrínseca dos grandes projetos independente dos contextos políticos e jurídicos de cada lócus em que estão sendo implementados. Existe um modelo hegemônico global de “grande projeto” quem tem na violência e expropriação como parte inseparável, como outra parte da mesma moeda. Segundo, que as práticas do deslocamento compulsório em Moatize, evidenciam que há continuidades – o deslocamento compulsório centralmente planificado, o sequestro dos destinos das populações locais, o sofrimento social – de práticas coloniais do que cismas no processo de implementação dos projetos de desenvolvimento e modernização do estado “pós-colonial” moçambicano. Na presente proposta de qualificação compartilho o caminho trilhado até este momento.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 253.460.916-53 - RODRIGO CORREA DINIZ PEIXOTO - MPEG
Externo ao Programa - 325725 - ROSA ELIZABETH ACEVEDO MARIN
Presidente - 6672418 - SONIA MARIA SIMOES BARBOSA MAGALHAES SANTOS
Interno - 3185045 - VOYNER RAVENA
Externo ao Programa - 2178619 - WILLIAM SANTOS DE ASSIS
Notícia cadastrada em: 12/07/2017 14:08
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