Banca de QUALIFICAÇÃO: ALESSANDRA VIVIANE VASCONCELOS BEZERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALESSANDRA VIVIANE VASCONCELOS BEZERRA
DATA: 16/11/2022
HORA: 15:00
LOCAL: LABORATÓRIO DE ANTROPOLOGIA
TÍTULO:

“A MENINA QUE AJUDA LÁ EM CASA”: elas sãonegras, periféricas e evangélicas e relatam
o Trabalho Doméstico Remunerado-TDR. 

PALAVRAS-CHAVES:

TRABALHADORAS DOMÉSTICAS; NEGRAS; PERIFÉRICAS; EVANGÉLICAS; 

PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
RESUMO:

O presente trabalho objetiva trazer as trajetórias socioantropológicas de mulheres negras, periféricas eevangélicas como trabalhadoras domésticas na capital de Belém/PA e suas percepções sobre o Trabalho Doméstico Remunerado-TDR e para além dele, como expressam suas vivencias e suas subjetividadescomo a religiosidade, o profissional e pessoal, e seus planos futuros. A partir de relatos de mulheres queestão inseridas no Trabalho Doméstico Remunerado-TDR e como articulam estratégias desobrevivências/re-existências a partir do seu trabalho. A pesquisa inserida no mercado de trabalho emBelém do Pará, procura investigar quem é a mulher negra no mercado de trabalho da capital paraense,contudo, a pesquisa irá traçar o perfil dessa mulher em suas diversidades, dentre as trabalhadoras, apersonagem protagonista que está no imaginário popular desde os primórdios da capital, a trabalhadora doméstica, que embora muitas vezes ignorada, ela estava nesse cenário exercendo protagonismo. O TDRcomo estudos científicos, o início dos estudos e sua ampliação na academia, como também na literatura,com pesquisas nas áreas das Ciências Humanas como também nas Ciências Sociais aplicadas e como issoimpacta as sindicalistas que estavam militando em defesa da implementação dos direitos trabalhistas dacategoria. Através de pesquisas qualitativas e entrevistas semiestruturadas e a observação participante docotidiano de três mulheres do meu meio social, a qual o que temos em comum é comungar a mesma fé,mulheres que conheci no decorrer da minha vida, há no mínimo quinze anos. A partir das entrevistas e da convivência, elas relatam suas trajetórias como articulam/articularam suas estratégias de vida e comoplanejam fazer a transição do TDR, elas são conscientes de que a partir do TDR, elas puderam sustentarsuas famílias e construir planos para o futuro. Com as lentes das epstemologias negras como o feminismonegro e a interseccionalidade, que trazem elementos para se compreender as trajetórias de mulheresnegras, a teoria da duração, que exemplifica como essas narrativas, vivências e memórias interagem nosespaços urbanos das cidades desvelando fenômenos socioantropológicos.

MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2387625 - ANNA MARIA ALVES LINHARES
Presidente - 1350773 - LUISA MARIA SILVA DANTAS
Interno - 3146812 - MICHELE ESCOURA BUENO
Interno - 1152696 - TELMA AMARAL GONCALVES