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Banca de DEFESA: KAREM MILEO FELICIO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KAREM MILEO FELICIO
DATA: 29/01/2016
HORA: 11:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pesquisas em Oncologia
TÍTULO:

INFLUÊNCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D NA VARIABILIDADE GLICÊMICA EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 1



PALAVRAS-CHAVES:

Diabetes mellitus; Vitamina D; Variabilidade glicêmica


PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Clínica Médica
ESPECIALIDADE: Endocrinologia
RESUMO:

 

Dados recentes têm sugerido que a variabilidade glicêmica (VG) poderia ser um fator independente do controle glicêmico (CG) avaliado pela hemoglobina glicada (HbA1c), para complicações do diabetes. A VG é a avaliação das flutuações diárias da glicose quantificadas através de cálculos numéricos específicos. A suplementação de vitamina D (VD), nos poucos estudos com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), tem demonstrado resultados controversos sobre o CG e não há dados sobre uma possível ação desta vitamina na VG nestes pacientes. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da suplementação de VD na VG em pacientes com DM1. Realizamos um estudo prospectivo, controlado em 22  pacientes com DM 1 que receberam 4.000 ou 10.000 UI/dia de colecalciferol por 12 semanas, de acordo com seus níveis prévios de VD. Os pacientes foram submetidos ao sistema de monitorização contínua de glicose (SMCG) com análise de 40.000 glicemias, avaliação dos níveis de VD e HbA1c antes e após o tratamento. Quando comparados os períodos pré e pós-tratamento não houve diferença em nenhuma das variáveis, exceto a melhora esperada nos níveis e no status de VD (26,1 ± 9,0 vs. 44,4 ± 24,7ng/mL; < 0,01 e 1,00 ± 0,76 vs. 0,36 ± 0,66; <0,01), respectivamente. Foram encontradas correlações entre a variação percentual (∆) do desvio padrão da glicemia (DPG), calculada a partir do SMCG, com o ∆ da insulina basal (r=0,6; p<0,01) e com o ∆ da insulina total (r=0,6; p<0,01). Encontramos, adicionalmente, correlações entre o status de VD com o ∆ insulina prandial (r=0,5; p<0,05) e com o ∆ insulina total (r= 0,4; p< 0,05), indicando que quanto melhor o status de VD ao final do estudo, menor a necessidade de insulina durante o tratamento.  Para estudar melhor a VG, os pacientes foram divididos em dois grupos: aqueles que melhoraram (grupo 1, N=12 (55%)) e aqueles que pioraram a VG (grupo 2, N=10 (45%)) avaliada pelo ∆DPG. Os pacientes do grupo 1, quando comparados ao grupo 2,  apresentaram menores necessidades de insulina (∆ insulina basal= -8,0 vs. 6,3%; p<0,05) e menor frequência de hipoglicemias ao final do tratamento (12/44 (27%) vs. 21/33 (64%) hipoglicemias/ dias verificados; p<0,01). Nossos dados  sugerem que a suplementação de VD em pacientes com  DM1  poderia levar a uma melhora na variabilidade glicêmica  associada a uma redução na necessidade de insulina em mais de 50% desses pacientes. A melhora da variabilidade glicêmica foi fortemente associada a uma redução na frequência de hipoglicemia. Entretanto, não foi possível demonstrar um efeito benéfico dessa vitamina sobre o controle glicêmico avaliado pela HbA1c.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1255932 - JOAO SOARES FELICIO
Interno - 2549195 - ANDRE SALIM KHAYAT
Interno - 2216519 - ANDREA KELY CAMPOS RIBEIRO DOS SANTOS
Interno - 6311001 - PAULO PIMENTEL DE ASSUMPCAO
Notícia cadastrada em: 13/01/2016 18:41
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