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Banca de DEFESA: EDILENA PINHEIRO GUERRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDILENA PINHEIRO GUERRA
DATA: 28/04/2020
HORA: 09:30
LOCAL: Defesa on line
TÍTULO:

A LEITURA DE O DIÁRIO DE ANNE FRANK EM SALA DE AULA DO ENSINO FUNDAMENTAL DE UMA ESCOLA NA AMAZÔNIA


PALAVRAS-CHAVES:

Educação literária; letramento literário; formação de leitores; O diário de Anne Frank 


PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Outras Literaturas Vernáculas
RESUMO:

Esta dissertação de mestrado trata da leitura do texto literário e da produção de notas de leitura e cartas com 37 alunos, dispostos em duas turmas do 9º ano de uma escola pública municipal localizada no bairro do Guamá, o mais populoso da cidade de Belém (PA). O repertório teórico para a discussão do papel da literatura na formação humana e seu lugar na escola incluiu Candido (2007), Chartier (2001), Freire (2000), Manguel (1997), Maria (2016), Morin (2000, 2005), Petit (2009), Silva (1993), Todorov (2009) e Zilberman (1989). Nossa perspectiva metodológica teve como base as teorias da Recepção (Jauss, 1994; Iser, 1996) e a Sociologia da Leitura (Horellou-Laforge e Segré, 2010). Foi elaborado um conjunto de atividades com o objetivo de promover o contato significativo com a leitura e a escrita, a partir das conexões entre a narrativa biográfica de Anne Frank e as vidas dos estudantes, adolescentes na faixa etária entre 13 e 16 anos, a maioria com 14, em situação de vulnerabilidade econômica e vivendo num contexto violento. O diário de Anne Frank (1974) foi lido integralmente, parte em sala, parte em casa; alguns leram em suporte de papel (livros, fotocópias), mas a maioria em aplicativos de leitura para formato ePub. As trocas de impressões sobre a leitura e avaliação das atividades se deram tanto no ambiente da sala de aula, quanto em espaços virtuais, de aplicativo de mensagens e redes sociais. A identificação imediata dos estudantes com a personagem do Diário, motivada pelo ambiente em que vivem, a opressão que experimentam e também pelos dilemas típicos da adolescência; a linguagem acessível; a organização em capítulos curtos, motivaram a leitura e promoveram o engajamento dos leitores com o texto. No final do processo, a leitura parece ter sido significativa e colaborado para enriquecer o repertório imaginativo, histórico, linguístico e estético dos alunos, além de humanizado as relações em sala de aula.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1357803 - FERNANDO MAUES DE FARIA JUNIOR
Interno - 2153588 - MARIA DE FATIMA DO NASCIMENTO
Externo à Instituição - ANA CRELIA PENHA DIAS
Notícia cadastrada em: 18/05/2020 16:02
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