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Banca de DEFESA: RAIMUNDO LOPES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAIMUNDO LOPES DA SILVA
DATA: 15/03/2023
HORA: 09:00
LOCAL: SALA JUTUBA - ANEXO DO PRÉDIO PRINCIPAL DO NUMA - BEIRA DO RIO
TÍTULO:

Aproveitamento do coproduto agroindustrial da Pentaclethra macroloba (pracaxi): Obtenção de extratos secos por spray drying para aplicação na suplementação da dieta de tambaqui (Colossoma macropomum)


PALAVRAS-CHAVES:

Frutas amazônicas; Polifenóis; Micropartículas; Aditivo em ração; Piscicultura.


PÁGINAS: 161
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Introdução: A Pentaclethra macroloba é uma planta oleaginosa encontrada na região Amazônia, cujo coproduto, proveniente das sementes após retirada do óleo, é descartado inadequadamente, causando impacto ambiental, porém este coproduto possui compostos fenólicos, com atividade antioxidante, dando possibilidade para ser reutilizado como matéria prima no agronegócio. Objetivo: Este estudo objetivou obter e caracterizar micropartículas otimizadas contendo extrato do pracaxi para a suplementação da dieta de alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum). Metodologia: A partir do pó do coproduto do pracaxi foi gerado o extrato bruto, sendo avaliado os polifenóis e flavonoides totais (PT e FT) e a capacidade antioxidante por ABTS e DPPH, além da cromatografia líquida de alta eficiência. A microencapsulação do extrato bruto foi realizada, utilizando-se as condições ótimas de secagem por spray drying, tendo a maltodextrina como agente encapsulante, sendo avaliada a preservação da capacidade antioxidante por ABTS e DPPH, além dos teores de polifenóis e flavonoides. Percentuais (0,5 e 1,0%) de extrato microencapsulado foram aplicados em rações de tambaqui, avaliando o seu reflexo sobre o desempenho e composição corporal dos peixes. Resultado e discussão: O extrato bruto apresentou PT e FT de 20,61 mg EAG/g e 28,29 mg EQ/g, respectivamente, com atividade antioxidante de 910,82 e 906,68 μMTrolox/g por ABTS e DPPH, respectivamente e a cromatografia identificou a presença de epicatequina. As micropartículas apresentaram PT de 18,48 mg EAG/g e FT de 13,73 mg EQ/g, além de ABTS e DPPH de 157,81 e 126,79 μMTrolox/g, respectivamente. No desempenho, o ganho de peso e consumo não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos (p>0,05). Na composição corporal, a proteína bruta foi diferente significativamente entre as rações dos peixes alimentados com ração suplementada com pracaxi em relação ao grupo controle (p<0,05). Conclusão: Diante disso, o coproduto agroindustrial do pracaxi analisado, tem potencial de aproveitamento, uma vez que apresenta substância bioativas, as quais se preservaram no processo de microencapsulação, podendo ser explorado como matéria prima na geração de um novo produto na suplementação de peixes.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2278490 - DAVI DO SOCORRO BARROS BRASIL
Interno - 2492187 - JOSE OTAVIO CARRERA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - LUIS ANDRÉ LUZ BARBAS
Externo ao Programa - 1656792 - MARCOS FERREIRA BRABO
Presidente - 1134706 - ROSEANE MARIA RIBEIRO COSTA
Externo ao Programa - 2866155 - RUSSANY SILVA DA COSTA
Interno - 2153601 - WAGNER LUIZ RAMOS BARBOSA
Notícia cadastrada em: 03/03/2023 12:00
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