Dissertações/Teses

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2024
Descrição
  • ALESSANDRA PANTOJA LISBOA
  • Padronização do infuso a base de folhas de Momordica charantia l. (Cucurbitaceae) e avaliação das atividades antioxidante e hipoglicêmica, e da toxicidade dele.

  • Orientador : WAGNER LUIZ RAMOS BARBOSA
  • Data: 20/08/2024
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  • A utilização de plantas medicinais como parte do tratamento de doenças oferece benefícios
    à saúde, porém também traz consigo riscos devido à diversidade de substâncias químicas
    presentes. É essencial que tanto os usuários quanto os profissionais de saúde estejam
    informados sobre a identificação, caracterização, conservação, preparo, benefícios e
    possíveis efeitos colaterais das plantas. A discussão sobre plantas medicinais é embasada
    em evidências científicas contemporâneas, ressaltando o papel dos profissionais da
    pesquisa como educadores e promotores da fitoterapia A promoção da fitoterapia requer
    uma abordagem multidisciplinar que combine conhecimentos populares e científicos,
    capacitando os indivíduos para o autocuidado e a disseminação de informações baseadas
    em evidências. Conhecer a política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos, bem
    como realizar estudos etnobotânicos desempenham um papel importante na preservação
    do conhecimento das comunidades, cujas informações podem ser úteis na pesquisa e
    produção de fitoterápicos no Brasil, apesar de ainda ser um campo em desenvolvimento,
    dada a vasta biodiversidade vegetal do país. Visando aproveitar este uso popular, se
    propõe, neste trabalho, incorporar o extrato seco obtido a partir das partes aéreas de
    Momordica charantia, no preparo de um infuso para uso oral. Cujas etapas metodológicas
    foram de caracterização do extrato a partir da droga por meio de abordagem fitoquímica,
    teor de polifenóis, análises térmicas e cromatográficas, bem como avaliar a atividade
    antioxidante do extrato bruto e da fração metanólica, investigando a ação da toxicidade e
    hipoglicemiante. Os resultados deste estudo demonstram que a administração de aloxana
    induz diabetes em camundongos Balb-C, caracterizada por hiperglicemia, aumento no
    consumo de água e ração, e perda de peso. O extrato do infuso de Momordica charantia
    mostrou efeitos hipoglicemiantes e a perda de peso induzida pela aloxana. O grupo controle
    manteve parâmetros normais de glicemia e peso, conforme esperado. Esses achados são
    consistentes com a literatura existente sobre os efeitos da aloxana e do extrato de
    Momordica charantia em modelos de diabetes.

  • THIAGO LEITE DA SILVA
  • DESENVOLVIMENTO DE UM FITOTERÁPICO INOVADOR A BASE DE Momordica charantia L. (CUCURBITACEAE) PARA USO TÓPICO NO TRATAMENTO DERMATITES E ESCABIOSE

  • Orientador : JOSE OTAVIO CARRERA SILVA JUNIOR
  • Data: 13/08/2024
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  • Introdução: A escabiose é uma doença parasitária, negligenciada e de prevalência mundial. Os principais tratamentos utilizados contra a doença são a ivermectina e a permetrina, ambos com limitações que dificultam o controle da doença. Momordica charantia L. é uma espécie vegetal típica das regiões tropicais do planeta e que é utilizada e estudada para o combate à diversas doenças. Existem registros do uso popular da espécie no combate à escabiose, e sua composição química reforça esta hipótese. Objetivo: O objetivo deste trabalho é a obtenção e caracterização de formulação semissólida contendo extrato de Momordica charantia L. seco por atomização para tratamento de escabiose. Metodologia: Foram preparadas tinturas das folhas de Momordica charantia, que passaram por avaliação física e química através dos métodos de HPTLC, espectrofotometria, RMN e HPLC. As amostras foram secas por atomização, e foram realizadas análises físicas, térmica e FT-IR para avaliação da estabilidade e caracterização do extrato seco. O extrato foi utilizado no desenvolvimento de formulação tópica, que teve sua caracterização e estabilidade preliminar avaliadas. Resultados: Após a preparação da tintura, a avaliação química realizada sugere a presença de cucurbitacinas e substâncias fenólicas. Após o processo de secagem, o extrato obtido se demonstrou estável, e o processo manteve as características químicas presentes no extrato bruto. As mesmas características continuaram presentes na formulação desenvolvida, que permaneceu estável após o período de avaliação, além de possuir características reológicas adequadas para uma formulação de uso tópico. Conclusão: O extrato demonstrou possuir substâncias químicas que podem ser associadas ao tratamento de escabiose. O extrato seco obtido é estável e pode ser incorporado em formulação tópica, que apresenta características adequadas para serem testadas como uma alternativa ao tratamento da doença.

  • KATIANE CUNHA DE MELO
  • GEL POLIMÉRICO DE QUITOSANA COM GORDURA DE UCUUBA E ÓLEOS VEGETAIS AMAZÔNICOS PARA USO TÓPICO

  • Orientador : CARLOS EMMERSON FERREIRA DA COSTA
  • Data: 04/03/2024
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  • A comunidade científica está cada vez mais se voltando para produtos diferenciados, naturais, competitivos e formulações inovadoras. Mais recentemente, dados sobre a bioatividade e propriedades biológicas de óleos e gorduras vegetais têm sido explorados em estudos sobre a permeabilidade da pele e como são utilizados como curativos. Devido a essas propriedades dos óleos e gorduras vegetais, eles podem ser utilizados em produtos com selos sustentáveis, orgânicos ou naturais. O uso de óleos vegetais em formulações de gel polimérico tem sido valorizado por suas propriedades bioativas, com efeitos anti-inflamatórios e/ou antibacterianos, principalmente em relação aos biopolímeros que podem ser utilizados em processos de cicatrização de feridas. Assim, o objetivo foi de estudar o a adição de óleos de babaçu, castanha-do-Pará, patauá, andiroba e gordura de ucuuba em gel polimérico a base de quitosana para uso tópico. Foram avaliadas análises da qualidade e propriedades dos óleos e gorduras através normas da AOCS, composição de triglicerídeos, compostos bioativos, análise térmica e toxicidade através do método MTT.  Em geral os óleos demonstraram-se serem promissores para o uso tópico, no processo de cicatrização e uso cosméticos, devido sua composição em triacilgliceróis e atividades bioativas com alto teor, principalmente a gordura de ucuuba com CT (43,39 μg/g) CFT (125,39mg AG/g), A.A. por DPPH (33,33 %) e ABTS (930 μmol /Te) e o gel de patauá que aumentou sua AA por ABTS de 8,23 % para 18,83%, mostrando que houve um sinergismo positivo e relação a AA. Os óleos e gorduras mostraram-se promissores como insumos. Na avaliação da citotoxicidade utilizando célula da linhagem MRC5 o óleo de Patauá não apresentou morte celular em nenhuma das concentrações estudadas se revela como matéria-prima de potencial interesse para as indústrias de cosméticos e farmacêutica.

2023
Descrição
  • FABRINE SILVA ALVES
  • Extração, caracterização e avaliação do potencial anticancerígeno de piperina e extratos de Piper nigrum L.

  • Data: 11/08/2023
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  • A Piper nigrum L., apresenta o alcalóide piperina tradicionalmente utilizado como, antiinflamatório,
    antioxidante, antibacteriano, antifúngico e anticâncer. Esta amida natural tem motivado vários estudos
    científicos devido a sua composição química. Com isso, a pesquisa buscou utilizar técnicas analíticas
    na elucidação do componente piperina e extratos pimenta-do-reino e executar ensaios biológicos para
    avaliação de atividades anticâncer in vitro das amostras supracitadas. A extração foi realizada em
    soxhlet (40 g de pimenta-do-reino triturada, 250 ml de álcool etílico absoluto) para obtenção de
    piperina sólida. Durante o procedimento foram coletadas uma amostra do extrato via soxhlet (EEPS)
    devidamente rotevaporizado, uma amostra de retido (R) da etapa de purificação do extrato e dos
    cristais de piperina (CP) para análises citotóxicas. Foram realizados procedimentos analíticos para a
    caracterização da substância piperina, tais como: termogravimetria (TG), microscopia eletrônica de
    varredura (MEV), calorimetria diferencial exploratória (DSC), difração de raio X (DR-X) e
    ressonância magnética nuclear (RMN) de 13 C e 1 H. Um segundo método de extração via maceração
    (200g de pimenta-do-reino triturada/1L de álcool etílico absoluto) foi aplicado durante 30 dias, e a
    amostra de extrato macerado (EEPM) posteriomente destinada aos ensaios citotóxicos. Os
    componentes presentes no extrato macerado (EEPM), extratos de pimenta-do-reino proveniente do
    soxhlet (EEPS) e uma amostra de retido (R) da etapa de purificação do extrato foram avaliados através
    de prospecção fitoquímica. Todas as análises de caracterização dos cristais de piperina (MEV, DSC,
    DRX e RMN) foram eficazes na confirmação do componente. Na prospecção fitoquímica das
    amostras (EEPM, EEPS, e R) foram detectados Alcalóides, Catequinas, Antocianinas e
    Antocianidinas, Leucoantocianidinas, Taninos catéquicos, Flavononas e Fenóis. Os testes de
    citotoxicidade (MTT), realizados no núcleo de pesquisa oncológica (NPO-UNACON-UFPA),
    revelaram que a piperina isolada exibe um acentuado potencial citotóxico e antiproliferativo sobre
    todas as linhagens tumorais testadas (AGP01, AGP01 PIWIL1, HEPG2, SK-MEL 19 e MRC5),
    causando uma diminuição na viabilidade celular e apresentando CI 50 inferior a 30 μg/mL. Os extratos
    analisados (EEPS e EEPM), obtidos a partir de diferentes técnicas de extração como, maceração e
    extração via soxhlet, apresentaram atividade citotóxica promissora sobre as linhagens de células
    tumorais, bem como na linhagem não tumoral, a amostra de sólido retido (R) apresentou resultados
    menos significativos com fatores CI 50 acima de 25 μg/mL. A pesquisa contribuiu para uma profícua
    compreensão do potencial citotóxico das amostras envolvidas de forma promissora, contudo é
    necessário investigações a cerca dos mecanismos envolvidos.

  • MARIA LOUZE NOBRE LAMARAO
  • Nanoemulgel à base de Óleo de Pracaxi- Pentaclethra macroloba (Willd.) Kuntze para Tratamento de Lesões Cutâneas

  • Orientador : ROSEANE MARIA RIBEIRO COSTA
  • Data: 03/07/2023
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  • Introdução:.Lesões cutâneas podem ocorrer por diversas etiologias, a pressão intensa sobre proeminências ósseas motivadas por longo período de internação pode causar a lesão por pressão(LP). A LP é um problema de saúde pública por onerar os custos com tratamento. O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) recomenda o uso de ácidos graxos no tratamento dessas lesões. Estes ácidos são encontrados em óleos vegetais .O óleo de Pracaxi, extaído das sementes da espécie Pentaclethra macroloba contem ácido oleico, beênico, linoleico, lignocérico, palmítico, araquidico.Objetivo: Assim, o objetivo deste trabalho foi obter um dressing de quitosana contendo sistema nanoestruturado à base de óleo de Pracaxi para tratamento de lesões cutâneas.Metodologia:Avaliação da qualidade do óleo de Pracaxi. Preparação e caracterização das nanemulsões O/A com 5; 7,5 e 10% de óleo de Pracaxi (NEP). Obtenção dos Dressings NEP caracterização e avaliação da atividade antimicrobiana e viabilidade celular. Avaliação da eficácia em animais e em estudo piloto randomizado em seres humanos. Resultados e Discussões : O óleo apresentou características físico-quimicas e biológicas dentro dos parâmetros da qualidade. As NEP mostraram-se estáveis num período de 90 dias na temperatura ambiente (25˚C), 5 ˚C e 40 ˚C com diâmetro hidrodinâmico menor que 200nm, PdI 0,2, carga de superfície maior que -30mV, com características de sistema estável, não demonstraram  atividade citotóxicas, com predição pra uso em animais e seres humanos. As coberturas tipo dressings obtidos tiveram aspecto de esponja com poros irregulares e espessura de 4mm que podem favorecer a interação célula-arcabouço.Conclusões: O óleo de Pracaxi proporcionou sistemas nonoestruturados na forma de nanoemulsão estáveis, não citotóxicas que associadas a um arcabouço de quitosana obteve-se um dressing poroso para aplicação em lesões da pele. Há necessidade de continuar a pesquisa para avaliar as características mecânicas e biológicas desse dispositivo.

  • RAIMUNDO LOPES DA SILVA
  • Aproveitamento do coproduto agroindustrial da Pentaclethra macroloba (pracaxi): Obtenção de extratos secos por spray drying para aplicação na suplementação da dieta de tambaqui (Colossoma macropomum)

  • Orientador : ROSEANE MARIA RIBEIRO COSTA
  • Data: 15/03/2023
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  • Introdução: A Pentaclethra macroloba é uma planta oleaginosa encontrada na região Amazônia, cujo coproduto, proveniente das sementes após retirada do óleo, é descartado inadequadamente, causando impacto ambiental, porém este coproduto possui compostos fenólicos, com atividade antioxidante, dando possibilidade para ser reutilizado como matéria prima no agronegócio. Objetivo: Este estudo objetivou obter e caracterizar micropartículas otimizadas contendo extrato do pracaxi para a suplementação da dieta de alevinos de tambaqui (Colossoma macropomum). Metodologia: A partir do pó do coproduto do pracaxi foi gerado o extrato bruto, sendo avaliado os polifenóis e flavonoides totais (PT e FT) e a capacidade antioxidante por ABTS e DPPH, além da cromatografia líquida de alta eficiência. A microencapsulação do extrato bruto foi realizada, utilizando-se as condições ótimas de secagem por spray drying, tendo a maltodextrina como agente encapsulante, sendo avaliada a preservação da capacidade antioxidante por ABTS e DPPH, além dos teores de polifenóis e flavonoides. Percentuais (0,5 e 1,0%) de extrato microencapsulado foram aplicados em rações de tambaqui, avaliando o seu reflexo sobre o desempenho e composição corporal dos peixes. Resultado e discussão: O extrato bruto apresentou PT e FT de 20,61 mg EAG/g e 28,29 mg EQ/g, respectivamente, com atividade antioxidante de 910,82 e 906,68 μMTrolox/g por ABTS e DPPH, respectivamente e a cromatografia identificou a presença de epicatequina. As micropartículas apresentaram PT de 18,48 mg EAG/g e FT de 13,73 mg EQ/g, além de ABTS e DPPH de 157,81 e 126,79 μMTrolox/g, respectivamente. No desempenho, o ganho de peso e consumo não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos (p>0,05). Na composição corporal, a proteína bruta foi diferente significativamente entre as rações dos peixes alimentados com ração suplementada com pracaxi em relação ao grupo controle (p<0,05). Conclusão: Diante disso, o coproduto agroindustrial do pracaxi analisado, tem potencial de aproveitamento, uma vez que apresenta substância bioativas, as quais se preservaram no processo de microencapsulação, podendo ser explorado como matéria prima na geração de um novo produto na suplementação de peixes.

  • MYRTH SOARES DO NASCIMENTO REMIGIO
  • Análise fitoquímica e avaliação dos potenciais toxicológico e bioquímico do extrato aquoso de folhas de Bauhinia ungulata var. obtusifolia (Ducke) Vaz

  • Data: 14/02/2023
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  • Introdução: Espécies de Bauhinia são popularmente conhecidas como "pata-de-vaca" e utilizadas pela população na forma de um remédio antidiabético. Dentre elas, encontra-se Bauhinia ungulata var. obtusifolia (Ducke) Vaz, cujas folhas são utilizadas com fins medicinais na região Amazônica. Objetivo: O trabalho teve como objetivo produzir conhecimento sobre a espécie, caracterizando-se extratos aquosos liofilizado e microencapsulados obtidos de suas folhas e avaliando-se os potenciais antioxidante, antidiabético e toxicológico. Metodologia: Folhas microscopicamente caracterizadas foram extraídas por infusão e forneceram o extrato liofilizado, que foi submetido à microencapsulação por spray-drying com maltodextrinas DE 4-7 e DE 11-14, β-ciclodextrina, carboximetilcelulose sódica ou pectina. Todas as amostras foram avaliadas quanto ao comportamento térmico, perfis espectroscópicos, capacidade antioxidante e teor de fenólicos, quantificando-se substâncias presentes por cromatografia a líquido de alta eficiência. A microestrutura, tamanho e distribuição de partículas, rendimento e eficiência de encapsulação dos extratos microencapsulados foram determinados, sendo a toxicidade aguda em zebrafish e a potencial inibição de enzimas digestivas também avaliadas. Resultados e discussão: A análise das folhas revelou estruturas comuns no gênero Bauhinia. As micropartículas apresentaram altos rendimentos (60 % a 83 %) e eficiências de encapsulação (52 % a 64 %), tamanho variável (1,15 a 5,54 µm), forma esférica e superfície lisa ou rugosa. Além disso, os extratos produzidos com carboximetilcelulose sódica e pectina tiveram maior estabilidade térmica e as análises cromatográficas permitiram quantificar ácido clorogênico, ácido p-cumárico, rutina e isoquercitrina nos extratos. Todas as amostras apresentaram atividade antioxidante e apenas a fração aquosa foi capaz de inibir a α-glicosidase em percentual satisfatório. A avaliação da toxicidade aguda do extrato liofilizado revelou ausência de letalidade e alterações comportamentais e histopatológicas graves nos animais. Conclusões: A encapsulação do extrato foi eficiente, sendo a carboximetilcelulose sódica o material de parede mais interessante dentre os testados. As substâncias quantificadas podem estar relacionadas à propriedade antidiabética atribuída à espécie, que deve ocorrer por um mecanismo diferente do avaliado. A avaliação toxicológica indica que o extrato liofilizado é seguro na dose testada e pode ser administrado em zebrafish no intuito de investigar sua atividade hipoglicemiante.

  • SUELLEN CHRISTTINE DA COSTA SANCHES
  • PREPARAÇÃO DE ORGANOGÉIS COM ÓLEO DE AÇAÍ (Euterpe oleracea) CONTENDO ÁCIDO HIALURÔNICO PARA APLICAÇÃO TÓPICA ANTIENVELHECIMENTO


  • Data: 03/02/2023
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  • Introdução: O envelhecimento pode ser caracterizado pelo conjunto de alterações inevitáveis que ocorrem progressivamente no organismo ao longo da vida, destacando-se os organogéis como sistemas de liberação inovadores de ativos cosméticos como o ácido hialurônico para aplicação tópica antienvelhecimento. Objetivo: Preparar organogéis a partir do óleo de açaí contendo ácido hialurônico para aplicação tópica tipo antienvelhecimento. Metodologia: Foram analisados os índices de refração, acidez, peróxidos, saponificação, densidade relativa, viscosidade cinemática, ATR-FTIR, análises térmicas, estabilidade, quantificação dos compostos bioativos e capacidade antioxidante do óleo de açaí. Enquanto que o organogel sem o ativo (OG) e incorporado com ácido hialurônico (OG+AH1%) foram analisados pelos ensaios de ATR-FTIR, MOLP, análises térmicas, análise de textura, reologia, quantificação do AH, estabilidade oxidativa e citotoxicidade. Para avaliar a eficácia realizou-se ensaios de permeação ex vivo, retenção cutânea in vitro, ATR-FTIR e DSC do OG+AH1%. Resultados e discussões: As análises físico-químicas evidenciaram que o óleo de açaí possui a qualidade necessária para preparação dos organogéis. O OG+AH1% possui morfologia de textura esferulítica com estrutura em rede e bandas de absorção que evidenciaram a presença de AH na rede tridimensional do organogel. As análises térmicas confirmaram a cristalização e a inserção do AH, bem como uma boa estabilidade térmica, o que também é confirmado pelo estudo de estabilidade oxidativa realizado em diferentes condições de temperatura por 90 dias. Os estudos de textura e reologia indicaram um comportamento viscoelástico e resistência física do OG+AH1%. A quantificação de AH mostra a eficiência do processo de reticulação de AH na rede tridimensional do organogel com 11,22 µg/mL para AH reticulado; a citotoxicidade demonstrou que a formulação não libera substâncias tóxicas para o meio que possam inviabilizar o crescimento e adesão celular e as análises de eficácia demonstraram que a partir de 6h de aplicação o OG+AH 1% apresenta elevado índice de hidratação, proteção térmica e liberação do AH. Conclusões: Assim, conclui-se que a formulação OG+AH1% apresenta propriedades físico-químicas, toxicológicas e de eficácia potencialmente promissoras para aplicação na área cosmética e farmacêutica.

     

2022
Descrição
  • FERNANDA BRITO DE CARVALHO GUIMARÃES
  • DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO DE EMULSÃO DE PICKERING PARA APLICAÇÃO TÓPICA CONTENDO METOTREXATO

  • Data: 19/12/2022
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  • Introdução: O metotrexato (MTX) farmacologicamente é classificado como um antimetabólito devido seu efeito antagonista no metabolismo do ácido fólico, e é amplamente usado no tratamento da psoríase, geralmente por via oral com uma distribuição sistêmica, e por isso há diversos efeitos colaterais. A administração tópica pode ser uma estratégia para vetorizar a liberação deste fármaco no local de ação, mas como o estrato córneo epidérmico é uma barreira de permeação de fármacos hidrofílicos, é necessário o desenvolvimento de veículos que promovam sua penetração na pele. Objetivo: Desenvolver emulsões de Pickering contendo MTX e avaliar estas em relação a viabilidade celular e permeação cutânea em orelha suína. Metodologia: Estudo do comportamento das emulsões pela construção planejamento fatorial (Initial Design D-optimal) envolvendo a concentração do óleo, da partícula sólida, combinando a intensidade do ultra-turrax. As emulsões testadas foram baseadas em óleo de Bixa orellana, Silicato de Alumínio e Magnésio (SAM) e a otimizada continha MTX. As amostras foram caracterizadas por espectroscopia na região do infravermelho, análise termogravimétrica, potencial zeta e índice de polidispersividade, obtenção do perfil de liberação, estudos in vitro e viabilidade celular. Resultados e discussão: A emulsão foi submetida a diversas condições de estresse e se manteve estável ao longo dos 180 dias do estudo de estabilidade prolongada. No estudo de permeação, grande parte do ativo encontrou-se na derme e a concentração quantificada demostra resultados favoráveis para a aplicação tópica. Com os resultados obtidos neste trabalho, pode-se sugerir que esse tipo de emulsão apresenta multifuncionalidade e grande potencial para o mercado farmacêutico.

  • THIAGO PORTAL DA PAIXÃO
  • "Potencial de espécies vegetais amazônicas para prevenção e tratamento de desordens na pele causadas pela radiação solar".

  • Data: 07/06/2022
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  • A radiação solar é um dos principais fatores que ocasionam desordens na pele, desde condições agudas como queimaduras e até processos crônicos como o fotoenvelhecimento. Neste sentido, produtos naturais antioxidantes têm sido usados em formulações para proteção da pele. As espécies Chrysobalanus icaco L., Kalanchoe pinnata e Ayapana triplinervis são plantas que apresentaram notória capacidade antioxidante, mecanismo pelo qual são exercidos alguns dos seus efeitos biológicos. Dessa forma, este estudo objetiva avaliar o potencial in vitro de plantas encontradas na amazônicas, Chrysobalanus icaco, Kalanchoe pinnata e Ayapana triplinervis, para prevenção e tratamento de desordens na pele causadas pela radiação solar. Para tanto, os extratos etanólicos das espécies foram submetidos às análises fitoquímicas; à avaliação do potencial antioxidante pelos métodos DPPH e ABTS; à avaliação da citoxicidade, frente a linhagem de fibroblastos murinos (L929) e queratinócitos humanos (HaCat); e à avaliação do potencial fotoprotetor direto com determinação do Fator de Proteção Solar (FPS). Os extratos serão, posteriormente, submetidos aos ensaios de avaliação da fotoproteção em modelo celular e avaliação da atividade despigmentante. Os resultados preliminares demonstraram alto teor de polifenóis e flavonoides totais nos extratos de C. icaco, K. pinnata; no perfil cromatográfico obtido por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada ao Detector de Arranjo de Diodos (CLAE-DAD) foi possível observar picos com características espectrais sugestivo da presença de flavonoides nestes extratos. No extrato etanólico de A. triplinervis o perfil cromatográfico apresentou picos com características espectrais compatíveis com cumarinas. Os extratos de C. icaco, K. pinnata apresentaram melhores índices de atividade antioxidante, com baixo valor de CI50 em ambos os modelos testados. A taxa de viabilidade celular em ambos os modelos foi menor no extrato de A. triplinervis, indicando maior citoxicidade deste extrato quando comparado com os demais extratos, os quais apresentaram maior CI50, o que significa menor toxicidade celular. Os extratos não alcançaram o valor de FPS (valor mínimo FPS 6) suficiente para que fossem considerados produtos fotoprotetores diretos, contudo, devido ao potencial antioxidante, tais extratos podem desempenhar proteção a nível celular contra o estresse oxidativo provocado pela radiação UV. Neste sentido, faz-se necessário os ensaios de fotoproteção em modelo celular, além do estudo da capacidade de modificar a pigmentação da pele através da inibição da formação da melanina.

2021
Descrição
  • ANTONIO PAULO RIBEIRO BITENCOURT
  • Estudo, desenvolvimento e caracterização de nanosistemas funcionalizados com Glicirrizina para o

    tratamento do câncer

  • Data: 03/11/2021
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  • Introdução: A Glicirrizina, componente marjoritário da espécie vegetal Glicirriza Glabra,  apresenta inúmeras atividades biológicas. Nos últimos anos o seu potencial como ligante têm sido explorado. Objetivo: O objetivo desta pesquisa é estudar o potencial da Glicirrizina como vetor em nanosistemas e desenvolver nanopartículas decoradas com o ligante para aplicação no câncer de mama. Metodos: Inicialmente foi realizado um extenso levantamento bibliográfico focado na vetorização de nanosistemas para o fígado mediada pelos ligantes Glicirrizina e seu derivado. Esta etapa originou o artigo de revisão que compõe o capitulo 1 deste trabalho. A segunda etapa foi destinada aos experimentos práticos, que deu origem aos capítulos 2 e 3. Portanto foi desenvolvida por formação espontânea nanopartículas híbridas de lecitina:quitosana, contendo Tamoxifeno, decoradas com Glicirrizina. A obtenção das formulações foram seguidos 3 momentos: (1) teste com diferentes proporções de lecitina:quitosana, (2) incorporação de diferentes concentrações de mistura dos óleos Labrafac e Maisina, e (3) adição de Glicirrizina às nanopartículas. As nanopartículas foram caracterizadas por DLS, MET, Docking molecular, DSC, Ensaio de Ninidrina, Espectroscopia Ótica  e FT-IR. Por meio do método de CLAE foi determinada a eficiência de encapsulação, Drug loading e perfil de liberação in vitro das nanopartículas. Ao final foram realizados os ensaios de toxicidade  e Expressão Gênica. Resultados: O artigo disposto no capítulo 1 foi importante na compreensão do desenvolvimento e caracterização de nanosistemas decorados com Glicirrizina e de sua atividade biológica. A partir do embasamento teórico do artigo de revisão foi possível a obtenção de informações acerca das nanopartículas híbridas de lecitina:quitosana. A proporção desses componentes influencia diretamente nas características físicas das partículas. Quanto maior a concentração de quitosana maior é o diâmetro das partículas e potencial zeta, enquanto que de maneira inversa ocorre uma dimuição da eficiência de encapsulação. A incorporação dos óleos às nanopartículas (2 mg/mL) originou uma formulação com encapsulação de 91,25%, mesmo com o aumento do pH da formulação. A partir dessa formulação de estabilidade garantida, foram obtidas outras 4 formulações com a conjugação nanopartículas-Glicirrizina confirmada. A concentração do ligante influência diretamente nos parâmetros físicos e estabilidade das partículas. Os ensaios in vitro mostraram que as nanopartículas apresentam sensibilidade ao pH do meio, liberação controlada e baixa toxicidade às células saudáveis. Conclusão: As pesquisas teórica e prática possibilitaram melhor compreensão sobre a Glicirrizina como ligante, agregando valor ao potencial de ser usada como vetorizador de nanopartículas para o foco do cancer de fígado e mama.  

  • HELITON PATRICK CORDOVIL BRIGIDO
  • Toxicidade e atividade antileishmania in vivo de Aspidosperma nitidum Benth. Ex Müll. Arg. (Apocynaceae)

     

  • Data: 29/10/2021
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  • Introdução: A leishmaniose é uma doença causada por protozoários do gênero Leishmania que se apresenta como lesões na forma de úlceras, nódulos, pápulas e placas em partes do corpo expostas. As dificuldades da quimioterapia e a ausência de uma vacina eficaz para leishmaniose demonstram a necessidade do desenvolvimento de tratamentos alternativos. Estudos in vitro demonstram a atividade leishmanicida de Aspidosperma nitidum. Objetivo: Este estudo avaliou a toxicidade e a atividade antileishmania in vivo do extrato etanólico (EE) e da fração alcaloides (FA) obtidos da casca de A. nitidum. Metodologia: O EE foi obtido por maceração do pó das cascas com etanol, este foi fracionado por partição ácido-base originando as frações FA e de neutros (FN). O EE, FA e FN foram analisados em CLAE-DAD. A toxicidade aguda e subaguda foram realizadas seguindo o guideline OECD 423 e 407, respectivamente. A atividade antileishmania foi avaliada em camundongos da linhagem Balb/c infectados na pata traseira com promastigotas de Leishmania amazonensis, onde utilizou-se um medidor de espessura para avaliação da progressão da lesão e o método MTT para determinar a carga parasitária do baço. A quantificação de citocinas IL10 e IFN- y foi realizada por ELISA. Resultados e discussão: O cromatograma do EE apresentou picos sugestivos de alcaloides β-carbolinas harmanos e de alcaloides indólicos. A FA e FN apresentaram picos sugestivos apenas de alcaloides indólicos. Nos testes de toxicidade, o EE e a FA, nas doses testadas, não apresentaram toxicidade. Na atividade antileishmania, houve redução do crescimento da lesão dos camundongos tratados com a dose de 400 mg/kg de EE. Quanto a carga parasitária, tanto o EE quanto a FA apresentaram atividade dose-dependente, sendo que EE (400 mg/kg) apresentou maior atividade antileishmania reduzindo a carga parasitária em 42,5% enquanto a FA (400 mg/kg) reduziu em 22,1%. Tanto o EE quanto a FA apresentaram efeito imunomodulador, pois diminuíram a expressão de IL-10 e aumentaram os níveis de IFN-y. Conclusão: A maior atividade do EE pode estar relacionada com a presença de alcaloides β-carbolinas, que podem ser o(s) marcador(es) farmacológico(s) ou podem estar atuando em sinergismo com os alcaloides indólicos.

  • ANTONIO RAFAEL QUADROS GOMES
  •  

    Avaliação da atividade antimalárica in vivo de naftoquinonas isoladas de Eleutherine plicata Herb.

  • Data: 09/07/2021
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  • RESUMO

    Introdução: O Plasmodium, parasita envolvido na malária, tem se mostrado resistente a maioria dos fármacos disponíveis, tornando-se necessário a busca de alternativas terapêuticas. A resistência do parasita aos medicamentos disponíveis constitui o maior problema no controle da doença. Algumas espécies vegetais têm se mostrado promissoras para o tratamento da malária, destacando-se é a Euletherine plicata, sendo esta atividade atribuída às naftoquinonas. Objetivo: Avaliar a toxicidade e a atividade antimalárica de Eleutherine plicata Herb.  Metodologia Para a revisão integrativa da atividade antimalárica de quinonas foram utilizadas diferentes bases de dados. Para a construção dos artigos de desenvolvimento de medicamentos antimaláricos e antileishmania da biodiversidade amazônica, e estresse oxidativo na malária: potencial benefício da suplementação antioxidante foi necessária revisão da literatura, com análise detalhada dos resultados obtidos. Nos estudos de toxicidade, foi avaliado a toxicidade in vitro e in vivo de E. plicata, assim como o envolvimento do estresse na toxicidade e a participação da caspase 8 na morte celular promovida pelas naftoquinonas, em um estudo docking. A atividade antimalárica foi realizada em camundongos Balb/c infectados com P. berghei e tradados com extrato, fração e naftoquinonas (isoeleuterina, eleuterina eleuterol) obtidas de E. plicata. Resultados e discussões: A E. plicata demonstrou que no estudo in vitro a fração de diclorometano é mais tóxica do que a isoleuterina e o extrato. Para avaliação da toxicidade oral aguda e subaguda, os animais não apresentaram alterações clínicas, hematológicas e bioquímicas, sugerindo serem seguras. O extrato, a fração e o eleuterol apresentaram atividade antiplasmódica no 5º dia de infecção, porém apenas a fração de diclorometano (200 mg/Kg) foi ativa no 8º dia de infecção, sendo capaz de reduzir em mais de 30% a parasitemia, promovendo assim maior percentual de sobrevida dos animais. Além disso, foi observado efeito antiinflamatório de E. plicata devido a redução dos níveis de IFN-γ e aumento de IL-10 nos grupos tratados. Conclusões: A E. plicata demonstrou ser uma planta medicinal com baixa toxicidade e parece ser segura. Além disso, a fração de diclorometano apresentou atividade antimalárica e imunomoduladora mais promissora para o desenvolvimento de novos medicamentos antimaláricos.

  • ANDREZA DO SOCORRO SILVA DA VEIGA
  • Atividade Antileishmania de Aspidosperma nitidum Benth. Ex Müll. Arg (Apocynaceae)


  • Data: 04/06/2021
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  • Introdução: Extrato e fração de acalcaloides (FA) de Aspidosperma nitidum mostraram-se ativos sobre formas promastigotas e amastigota de Leishmania Leishmania amazonensis. Objetivo: Investigar se os alcaloides são os responsáveis pela atividade antileishmania de A. nitidum, bem como as alterações que ocasionam no parasito. Metodologia: Incialmente, foi realizada uma revisão da literatura visando identificar o potencial leshmanicida dos alcaloides e possíveis mecanismos de ação. O extrato etanolico de A. nitidum (EE) foi submetido a partição ácido-base e sob refluxo, sendo obtidas as frações de neutros (FN), alaloídica (FA), hexânica (FrHEX), diclorometânica (FrDCL), acetato de etila (FrAcOEt) e metanólica (FrMeOH). A FA foi submetida ao fracionamento em cromatografia aberta, sendo isolados 3 compostos e somente um foi identificdo por RMN. Todas amostras foram submetidas ao ensaio em promastigota e amastigota de Leishamnia (L.) amazonensis, selecionando-se as mais ativas para as análises microscópicas.  Resultados e discussão: Os artigos revisados demonstraram que alcaloides indólicos mostraram-se promissores como leishmanicida e os principais mecanismos envolvidos nesta atividade ainda não são conhecidos. Estudos fitoquímicos da A. nitidum levaram ao isolamento de diidrocorinanteol (alcaloide indólico). O fracionamento do EE de A. nitidum levou a obtenção de alcaloides ativos contra a forma promastigota, sendo o diidrocorinateol o com maior atividade (CI50 38,4 µg/ml). Enquanto que para a atividade antiamastigota, a FA (CI50 18,5 µg/ml) foi mais ativa que o EE (CI50 23,87 µg/ml) e o diidrocorinateol (CI50 61,5 µg/ml). Quando se relaciona a citotoxicidade a atividade antiamastigota, o maior índice de seletividade foi observado para o EE sugerido que este seja mais promissor como leishmanicida. Análises em microscopia demonstraram que o FrDCL e os alcaloides alteraram, em baixas concentrações a bolsa flagelar de promastigotas. O EE, FA e diidrocorinateol ocasionaram as seguintes alterações em amastigotas de L. amazonensis: vacuolização citoplasmática e aumento no número de inclusão lipídicas. Conclusão: A atividade leishmanicida de A. nitidum está relacionada aos alcaloides e o possível mecanismo de ação envolve alterações na bolsa flagelar.

2020
Descrição
  • LUANN WENDEL PEREIRA DE SENA
  • Influência da atividade da atividade do CYP2C8 nas concentrações sanguíneas de Cloroquina e Desetilcloroquina em pacientes com Malária Vivax na Amazônia Brasileira.

  • Data: 27/01/2020
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  • A cloroquina é usada contra os estágios assexuais do P.vivax. A droga é desalquilada pela enzima CYP2C8 para desetilcloroquina, considerado o principal metabólito. O CYP2C8 é um gene polimórfico no cromossomo 10q24. Esses polimorfismos podem prejudicar o metabolismo da cloroquina. Na Amazônia Brasileira, alguns estudos estimam a frequência dos alelos CYP2C8*2 e as consequências funcionais desses SNPs nas concentrações de cloroquina e desetilcloroquina em pacientes com malária vivax. Objetivo: Associar o polimorfismo genético da CYP2C8 com as concentrações séricas de cloroquina e desetilcloroquina e ao tempo de clareamento dos parasitos com malária por Plasmodium vivax. Metodologia: Um estudo, de braço único, foi realizado em pacientes do sexo masculino com infecção confirmada por slide por P.vivax usando (10 mg/kg no dia 0 e 7,5 mg/kg nos dias 1 e 2) co-administrado com primaquina (0,5 mg/kg dia durante 7 dias). Amostras de sangue foram coletadas na admissão e durante 672 horas após a administração das drogas. A cloroquina e a desetilcloroquina foram medidas em cada amostra de sangue por cromatografia líquida de alta eficiência. O polimorfismo genotipado no gene CYP2C8*2 (rs11572103) por PCR em tempo real. Resultados: Um total de 64 pacientes participaram do estudo. Não houve reaparecimento de parasitas no sangue periférico até 43 dias após o tratamento. Três pacientes apresentam o CYP2C8*2. No curso do tratamento, os níveis de cloroquina nestes pacientes variaram de 60 ng/ml a 901 ng/mL e de desetilcloroquina variaram de 31 ng/ml a 756 ng/ml. Os pacientes sem polimorfismo CYP2C8*2 apresentaram níveis de cloroquina variando de 60 ng/ml a 697 ng/ml e de desetilcloroquina variando de 31 ng/ml a 756 ng/ml. Conclusão: Todos os pacientes apresentaram exposição adequada à cloroquina durante todo o tratamento. O CYP2C8*2 foi encontrado em 4,6% dos pacientes incluídos no estudo. É provável que tal polimorfismo prejudique a desalquilação da cloroquina, já que altos níveis de droga foram encontrados no estado estacionário.

2019
Descrição
  • ANA CAROLINA DA SILVA COSTA
  • NANOPARTÍCULAS DE QUITOSANA CONTENDO ALBENDAZOL PARA APLICAÇÃO NA SANIDADE DE TAMBAQUIS AMAZÔNICOS (Colossoma macropomum

  • Data: 20/12/2019
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  • A intensificação da atividade pesqueira oriunda do incentivo a produção do agronegócio do pescado é uma realidade mundial que traz a necessidade de desenvolvimento de novas alternativas farmacêuticas mais eficazes, sustentáveis e racionais contra a disseminação de agentes infecciosos e parasitários como da classe Monogenea frequentemente encontrada em Tambaquis amazônicos (Colossoma macropomum) Objetivo:  Este estudo teve como objetivo  obter e caracterizar nanopartículas de quitosana (CS) contendo albendazol (ABZ) para aplicação na sanidade de tambaquis. Metodologia:.Foi realizado estudo teórico através de simulações por dinâmica molecular para avaliar as interações entre CS e ABZ . As nanopartículas  quitosana albendazol (NP/CS-ABZ)  foram preparadas pela técnica de emulsão reticulação volátil  e caracterizadas físico-quimicamente, realizados estudo de estabilidade de 65 dias e os efeitos da atividade eletromiografica e parâmetros hematologicos de tambaquis parasitados com monogenea sp antes e apos tratamento  com (NP/CS-ABZ). Resultados e discussão:  Simulações por dinâmica molecular evidenciaram interações favoráveis entre CS e ABZ e espontaneidade para a formação das NP/CS-ABZ, foram obtidas teor médio  70% e DL 14,99% tamanho de  167,4 nm;  PDI :0,251 e carga + 42,2 e melhor estabilidade em ambiente de geladeira (GEL) após 65 dias. Através das análises eletromiograficas ( EMG), para o grupo parasitado observou-se  menor tempo de contração muscular  e maior tempo de descanso. e grupo desparasitado, mesmo  após 72 horas de tratamento,  a  atividade  muscular não retornou   ao normal  quando comparado ao controle Conclusões: NP/CS-ABZ mostrou alta capacidade de carreamento e liberação sustentada de ABZ  contra monogeneas que  interferem no processo de contração muscular e  podem prejudicar estímulos de  reação do  tambaqui a predação e fuga.

  • ANTONIO TAYLON AGUIAR GOMES
  • “Carreadores lipídicos nanoestuturados a base de gordura de tucumã (astrocaryum vulgare) cotendo Cetoconazol”.

  • Data: 19/12/2019
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  • Introdução:  Carreadores   lipídicos   nanoestruturados   (CLN)   são   sistemas   de   liberação   defármacos compostos por partículas de tamanho nanométrico, estes nanocarreadores vem sendoaplicados  em formulações dermocosméticas por promoverem liberação sustentada e melhorabsorção   dos   ativos,   dentre   outras   vantagens.  As   gorduras   vegetais   amazônicas   sãoconsideradas matrizes lipídicas de grande potencial para a produção de CLN, em função dabaixa   toxicidade,   biocompatibilidade   e   suas   propriedades   emoliente,   oclusivos   na   pele   eantioxidantes. O tucumã (Astrocaryum vulgare Mart.) é uma palmeira encontrada em países sul-americanos como Bolívia, Brasil, Guiana, Guiana Francesa e Suriname. A gordura da semente detucumã é utilizada popularmente na hidratação de cabelos e pele por ser excelente emoliente epossui um bom espalhamento. Objetivo: Nesse trabalho temos como objetivo obter e caracterizarcarreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) a partir da gordura de tucumã (Astrocarym vulgare)e testá-lo frente a cultura de fungos.Metodologia: A gordura foi avaliada em relação ao índice deacidez, índice de refração, índice de iodo, perfil dos ácidos graxos por cromatografia gasosa,ponto de fusão por calorimetria exploratória diferencial e perfil do espectro de infravermelho comtransformada de Fourier. Foi determinado a melhor mistura lipídica através de testes de DSC eDRX.   Um   planejamento   fatorial   foi   realizado   para   determinar   as   melhores   formulações.   Asformulações preparadas por homogeneização de alta pressão foram avaliadas quanto a eficiênciade encapsulação, capacidade de carreamento, ph, potencial zeta, tamanho de partícula, durante70  dias.  Foi  realizado  um teste  de liberação   do fármaco,  concentração  inibitória  mínima econcentração fungicida mínima. Resultados e discussões: O índice de acidez, de refração e deiodo da gordura de tucumã foram respectivamente de 2,73; 1,449 e 15,11. O perfil de ácido graxomostrou que a gordura apresenta uma grande quantidade de ácido láurico, mirístico e oleico. Oponto de fusão ocorre a 35°C e não houve nenhum outro evento térmico até 200°C. Através doperfil do espectro infravermelho e da termogravimetria observamos que a gordura é compostabasicamente por triglicérides de ácidos graxos. A melhor mistura lipídica foi a de gordura detucumã com cera de carnaúba na proporção de 50% de cada. A formulação CLN4 mostrou umaeficiência de encapsulação de 80%, liberou 40% do fármaco em 8 horas e 80% em 60 horas eapresentou uma inibição do crescimento fúngico na concentração de 0,25 μg/mL, sendo 8 vezesmelhor que a inibição apresentada pela solução de cetoconazol (2μg/mL)Conclusões: A gordurade tucumã apresenta uma excelente qualidade e sua utilização na produção de carreadoreslipídico   contendo   cetoconazol   mostrou   uma   excelente   eficácia   de   encapsulação,   liberaçãocontrolada do fármaco e melhorou a atividade antifúngica do cetoconazol.

  • DAYSE LÚCIA DO NASCIMENTO BRANDÃO
  • Importância medicinal da Portulaca pilosa L. para região amazônica. 

  • Data: 17/12/2019
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  • A Portulaca pilosa é amplamente utilizada na medicina popular amazônica para o tratamento de diferentes enfermidades, tais como: diarreia, problemas gástricos, cicatrizante, doenças febris, malária, entre outros. Estudos químicos são escassos e relataram o isolamento de diterpenos. Também, há carências de estudos biológicos que entreguem os resultados obtidos, justificando a realização da presente tese. Objetos: Avaliar, sobre diferentes aspectos, a importância medicinal da P. pilosa. Metodologia: Para as revisões integrativas dos estudos etnobotânicos e biológicos foram pesquisas diferentes bases de dados. A construção do artigo do ciclo vicioso da malária foi necessária revisão da literatura, bem como reuniões para a análise crítica dos resultados obtidos. Nos estudos in silico foram utilizados os programas Predmet, Pass online, Molinspiration, Smartcyp, Protox, Pred- Herg, CPi-PREDICTOR e SuperPerd. Além disso, as plantas foram processadas, obtido o extrato etanólico das partes áreas (EEPP), que foi fracionado em coluna cromatográfica utilizando a sílica como fase estacionária e misturas de solventes de polaridades crescentes como fase móvel. O extrato e suas frações foram monitorados por cromatografia em camada delgada e análises em cromatografia líquida de alta eficiência acoplada a arranjos de diiodos. A atividade antiplasmódica foi realizada em clone W2 pelo método LDH e a atividade leishmanicida em isolados L. chagasi e L. amazonensis. Resultados e discussão: Várias alegações de uso popular carecem de estudos biológicos, porém algumas indicações já possuem estudos preliminares que demonstram o elevado potencial farmacológico da espécie. Uma alegação de uso é como cicatrizante de feridas, entretanto se a ferida for ocasionada por Leishamania, os resultados preliminares, sugerem que talvez a P. pilosa não seja promissora. No entanto, no caso da malária, a EEPP mostrou-se promissor (CI50=18,35 µg/ mL) e o fracionamento contribuiu para a atividade, sendo as frações ativas acetato de etila e metanólica (CI50= 5,77µg/ mL e CI50=7,53 µg/ mL), parece que esta atividade está relacionada aos diterpenos. Estudos in silico sugerem que os diterpenos não são mutagênicos, carcinogênicos e possuem farmacocinética favorável. Conclusão: A P. pilosa é muito importante para a medicinal amazônica, apresentando resultados promissores como antimalárico e parece que os diterpenos estão envolvidos nesta atividade. 

  • VALDICLEY VIEIRA VALE
  • “Estudos químicos e atividades biológicas de Eleutherine plicata Herb”.

  • Data: 16/12/2019
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  • A Eleutherine pilcata mostrou-se promissora como antiplasmódica, a fração diclorometano e isoleuterina apresentaram efeito genotóxico superior ao controle negativo. Objetivo: Realizar estudos químicos e para a atividade antiplasmódica de E. plicata, sendo investigados os possíveis mecanismos de ação e o marcador farmacológico. Metodologia: Análogos da isoeleuterina foram submetidos a avaliação de predição in silico para atividades biológicas, farmacocinéticas e toxicidade. O docking molecular foi realizado para os compostos majoritários. O extrato etanólico foi fracionado e da fração diclorometano foram isoladas substâncias, as quais foram identificadas por métodos espectroscópicos e foram submetidas a avaliação antiplasmódica pelo método microsteste tradicional e lactato desidrogenase parasitária. Também foram avaliadas as alterações parasitárias por microscopia eletrônica de transmissão e avaliou a inibição da formação da β-hematina. Resultados: Nos estudos in silico, nenhuma alteração proposta da isoeleuterina diminuiu a toxicidade, não alterou significativamente os aspectos farmacocinéticos, as atividades biológicas foram antineoplásicas e antimalárica. A eleuterina e isoleuterina ligaram ao cyt bc1 de modo similar a atovaquona. Do extrato foram isolados duas naftoquinonas: eleuterina e isoeluterina, dois naftalenos, eleuterol e hongconina, uma antraquinona. O fracionamento do extrato levou a obtenção com maior atividade antiplasmódica (fração diclorometano CI50 < 10 μg/mL). A atividade antiplasmódica desta fração foi atribuída a eleuterina (3d7= 8,05±6,48; 6,35±1,93; W2= 5,72±3,49; 14,18±4,19 μg/mL) e seu isômero isoeleuterina (3d7= 2,57±0,78; 8,63±0,85; W2= 3,38±1,97; 7,01±1,16 μg/mL), porém seus índices de seletividades foram menor que 1. Analises em microscopia eletrônica de transmissão mostraram que a isoleuterina e eleuterina alteram a morfologia da mitocôndria, diminuem a hemozoína, ocasionam inclusões citoplasmáticas e cromatina densa no P. falciparum. Estes compostos não inibiram a formação da β-hematina. Conclusão: eleuterina e isoeleuterina são os responsáveis pela atividade antiplasmódica de E. plicata, ocasionando alterações em várias estruturas e ultraestruturas do parasito e parece que seu efeito antiparasitário possa ser similar a atovaquona.

  • LUCIANO APARECIDO STECANELLA
  • Nano/micropartículas inalatórias contendo glicirrizina para o tratamento de doenças respiratórias crônicas.

  • Data: 24/09/2019
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  • As doenças respiratórias crônicas (DRCs) são doenças das vias respiratórias, sendo as mais comuns: doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), asma, alergias respiratórias e hipertensão pulmonar. As principais causas, além do cigarro, incluem a poluição do ar, produtos químicos, e frequentes infecções respiratórias na infância. De acordo com as últimas estimativas da OMS (2017), obtidas em 2004, mostram que 235 milhões de pessoas têm asma, 64 milhões de pessoas têm a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), levando a 3 milhões de mortes/ano, o que pode levar a se tornar a terceira causa de morte em todo o mundo até 2030. Somente na Europa as DRCs são responsáveis por 315.000 mortes/ano e custa às economias 300 bilhões de euros/ano. A terapêutica atualmente disponível para o tratamento das DRCs, como corticosteroides, broncodilatadores, antiinflamatórios, inibidores da enzima fosfodiesterase 4 e inibidores de receptores de leucotrienos, apresentam muitos efeitos colaterais, existindo a necessidade de novas moléculas que atuem de forma mais específica, havendo assim grande interesse em plantas medicinais e suas substâncias isoladas. Sendo assim, foi escolhido para este trabalho o fármaco glicirrizina, um glicosídeo triterpênico, com comprovada atividade anti-inflamatória, antiviral, antitumoral, hepatoprotetora, anti-ulcerosa, anti-alérgica, anti-oxidantes, etc. Visando um tratamento mais eficiente das DRCs, novas vias de administração e formulações que ajam mais diretamente no local de ação estão sendo pesquisadas, sendo assim, a via pulmonar é a primeira escolha, e os produtos inalatórios, são a primeira escolha neste tipo de terapêutica. Dentre estas formas farmacêuticas, os pós inalatórios estão no centro das pesquisas. Portanto, o objetivo será produzir pós nano/microparticulados contendo glicirrizina, caracterizados por um elevado teor do fármaco, respirabilidade e fluidez, e que seja seguro e eficaz. Nos resultados parciais obtidos, foi possível caracterizar o fármaco, através das técnicas de espectrometria de massas, RMN, FTIR, DRX e análise térmica por DSC e TG, também os excipientes, através das técnicas de FTIR, DRX e análise térmica por DSC e TG, e avaliar a compatibilidade entre fármaco e excipientes pelas FTIR, DRX e análise térmica por DSC, sendo concluído que os mesmos são compatíveis. Também foi realizado o desenvolvimento e validação do método de análise de acordo com a RE 899.2003 da ANVISA, o que permite detectar e quantificar o fármaco. Foram obtidas nanopartículas de lecitina/quitosana, conforme técnica descrita por Barbieri et al. 2013, com tamanho médio de 208 nm, PdI de 0,187 e zeta potencial de +30,5 mV, mas em visualização por MET foi verificado que elas possuem tamanho inferior a 100 nm, o que nos leva a sugerir que a técnica de DSL está apresentando valores de diâmetro hidrodinâmico de populações homogêneas de aglomerados, e não de nanopartículas isoladas.

     

     

     

     

     

     

  • RAYANNE ROCHA PEREIRA
  • Desenvolvimento de carreadores lipídicos nanoestruturados (CLN) a partir da gordura de ucúuba (Virola surinamensis) para administração transungueal de fármacos antimicóticos

  • Data: 08/07/2019
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  • Introdução: A gordura de ucúuba (Virola surinamensis) é utilizada na região amazônica no norte do Brasil para produção de velas, cremes e sabonetes medicinais. É rica em ácido mirístico e laúrico, dando subsídeos para utilização como matéria-prima para produção de carreadores lipidicos nanoestruturados (CLN). Objetivo: Este trabalho teve como objetivo utilizar a gordura de ucúuba como fase oleosa para produção de CLN e avaliar a permeação transungueal dos CLN carregados com cetoconazol, utilizado como fámaco modelo, para tratamento da onicomicose. Metodologia: A gordura de ucúuba foi caracterizada quanto ao perfil de ácido graxos, triglicerídeos, cristalinidade e polimorfismo. Através de um experimental design tipo Box-Behnken optimizamos as condições de preparo dos CLN. Utilizando modelo de células de Franz avaliamos a permeação do cetoconazol por um período de 24h através da lâmina ungueal, utilizando tecido ungueal suíno. Resultados: A gordura de ucúuba é rica em ácidos mirístico e laúrico, a trimiristina é o principal triglicerídeo da gordura de ucúuba, o ponto de fusão foi aproximadamente 42ºC, cristaliza-se predominantemente em polimorfo β’. Os CLN foram padronizados em dois tamanhos especificos, para avaliar a influência desse parâmetro sobre a permeação ungueal, as formulações foram denominadas F30 e F85, e apresentaram 33,4nm e 74,6nm, respectivamente. Os estudo de permeação mostraram que nenhuma das formulações atravessa a unha, mas acumula-se na lâmina ungueal em concentrações maior que a concentração minima inibitória (CIM) para o cetoconazol. Por fim para faciliar a aplicação das formulações na unha, utilizamos quitosana para geleificação da F85, pois esta formulação apresentou melho resultado de acumulo do cetoconazol na unha. Conclusão: Ainda que sejam um sistema lipidico os CLN foram capazes de permitir a penetração do cetoconazol na unha em concentrações acima da CIM, mostrando ser um veículo promissor para administração transungueal de atimicoticoticos.

2018
Descrição
  • ANDRESSA SANTA BRIGIDA DA SILVA
  • Caracterização farmacobotânica da droga vegetal e análise fitoquímica, com padronização e abordagem  farmacocinética da preparação extemporânea obtida de folhas de Mikania lindleyana (sucuriju)

  • Data: 31/08/2018
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  • Caracterização farmacobotânica da droga vegetal e análise fitoquímica, com padronização e abordagem  farmacocinética da preparação extemporânea obtida de folhas de Mikania lindleyana (sucuriju)

  • AMANDA GABRYELLE NUNES CARDOSO MELLO
  • Atividade da enzima citocromo- P450 2D6 e concentrações de primaquina e carboxiprimaquina em pacientes infectados por Plasmodium vivax

  • Data: 16/08/2018
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  • A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a associação de cloroquina mais primaquina (PQ) para cura de infecções causadas por Plasmodium vivax. Por anos, vários estudos relatam a falha de tratamento desta associação contra o P. vivax em áreas endêmicas, incluindo na Amazônia brasileira. Inúmeras razões podem explicar a falha terapêutica, como espécies de P. vivax resistentes, baixa qualidade e alterações na farmacocinética das drogas. PQ é rapidamente metabolizada via enzimas monoamino oxidase e citocromo P-450, formando carboxil e vários metabolitos hidroxilados. A 5-hidroxiprimaquina (5-HPQ) e outros compostos fenólicos são formados via CYP2D6, a qual está em constante mutação genética em humanos, afetando a farmacocinética de aproximadamente 50 % dos fármacos comercializados. Portanto, como a eficácia terapêutica da PQ depende dos metabólitos hidroxilados, esperamos que a elevada variabilidade da CYP2D6 contribua significativamente para eficácia da PQ, principalmente em populações com alta prevalência genotípica de pouca ou normal atividade da enzima. Entretanto, existem poucos estudos sobre a relação entre ausência de alelos na enzima CYP2D6 e efetividade do tratamento com PQ, especialmente em regiões não-africanas. O presente estudo tem como objetivo determinar parâmetros genéticos relacionados à expressão da CYP2D6 em sujeitos com malária por P. vivax em uso da primaquina e correlacionar à expressão gênica com os níveis séricos do fármaco e seus metabólitos. Um total de 86 sujeitos, crianças e adultos (masculino e feminino) de Anajás (PA), infectados por P. vivax foram incluídos no estudo. As amostras de sangue foram coletadas ante e durante o uso da PQ. As concentrações droga e carboxiprimaquina (CPQ) foram determinadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Os alelos da CYP2D6 (2D6*1, 2D6*5 e 2D6*17) serão genotipados por reação em cadeia da polimerase (PCR). Os metabólitos hidroxilados, a 5-HPQ, serão analisados por cromatografia líquida acoplada a espectroscopia de massa (LC/MS). Os resultados foram expressos usando EXCEL® e INSTAT® e analisados através do software BioEstat® 5.3 e Statistica 6.0, estabelecendo em 0,05 (5%) o nível alfa de rejeição da hipótese de nulidade. Para PQ, não houve diferença significativa entre D1 e D7 (p = 0,1406) em crianças, bem como o entre D1 e D7 (p = 0,2136) em adultos. Também não houve diferença significativa em D1 entre crianças e adultos (p = 0,4859). E tão pouco em D7 entre crianças e adultos (p = 0,3825). Para CPQ, não houve diferença significativa entre D1 e D7 (p = 0,2368) em crianças, bem como entre D1 e D7 (p = 0,4120) em adultos. Como também não houve diferença significativa em D1 entre crianças e adultos (p = 0,1297). E tão pouco em D7 entre crianças e adultos (p = 0,1369). Conclui-se que a ocorrência de episódios anteriores de malária está associada à idade, uma vez que a imunidade adquirida, após várias infecções, proporciona maior proteção contra a doença. As concentrações plasmáticas de PQ e CPQ foram semelhantes no decorrer da terapia, tanto em crianças quanto em adultos, não havendo diferença significativa entre os dias de tratamento, bem como não variam em função da idade e após exposição repetida.

     

2017
Descrição
  • RUSSANY SILVA DA COSTA
  • Otimização do processo de microencapsulação do extrato do subproduto agroindustrial do cupuaçu (Theobroma grandiflorum) – Padronizado em antioxidantes naturais visando o enriquecimento nutricional da multimistura.

  • Data: 24/10/2017
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  • Os produtos alimentícios derivados de frutas tropicais apresentam um consumo crescente no mercado brasileiro e internacional. A industrialização destes produtos gera uma grande quantidade de resíduos agroindustriais, os quais podem ser reaproveitados e consequentemente agregando valor na cadeia produtiva. Nestes termos, há a necessidade de explorar um possível aproveitamento do resíduo do cupuaçu (Theobroma grandiflorum). Diante do exposto, o trabalho tem o objetivo de caracterizar os produtos intermediários (pó e tintura) obtidos a partir dos resíduos das sementes do cupuaçu através de parâmetros físico-químicos. Os resíduos foram doados pela Indústria Cosmética NATURA (Benevides-PA) e as sementes foram submetidas a prensagem com fins de extração do óleo, recebendo a denominação de “tortas”. Estas foram secas em estufa com circulação de ar à temperatura de 40◦C± 2◦C, e posteriormente pulverizada até obtenção do pó. Na primeira fase do trabalho o pó foi submetido aos seguintes testes físico-químicos: determinação da distribuição granulométrica, teor de cinzas totais, perda por dessecação, determinação da composição centensimal (lipídeos, proteínas, fibras e carboidratos), atividade de água, teor de sólidos, índice de intumescência do pó, substâncias extraíveis por álcool, análise do perfil térmico por TG/DTG e DSC, obtenção do perfil espectroscópico na região do infravermelho (IV). A segunda fase, após a obtenção da tintura e do extrato, foram caracterizados através da determinação do perfil cromatográfico por HPTLC (cromatografia em camada delgada de alta performance) do extrato liofilizado e da fração metanólica, determinação da atividade antioxidante in vitro, taninos condensados teor de flavonoides totais, polifenóis totais, obtenção do perfil espectroscópico na região do infravermelho (IV), determinação do perfil térmico por TG/DTG e DSC do extrato, viscosidade da tintura, teor de sólidos solúveis totais, índice de acidez, densidade aparente, pH, resíduo seco, determinação do teor de sólidos, caracterização e validação dos marcadores catequina, epicatequina, rutina e quercetina e quantificação destes flavonoides no extrato de T. grandiflorum por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). O valor de perda por dessecação obtido pelo método clássico gravimétrico foi de 7,59 % ± 0,36, analisando com os demais valores para perda de água na amostra, a umidade obtida em balança por IV foi de 7,06 % ± 0,2, foram observados valores iguais de perdas de massa, dessa forma o uso de metodologias diferentes confirmaram o mesmo resultado. O material também foi submetido a análise térmica e obteve uma perda de massa inicial de 8,04% em até 117◦C, ratificando o percentual de umidade presente no resíduo do cupuaçu de acordo com os compêndios oficiais, de até 14% para drogas vegetais. O teor de intumescimento do pó foi de 63,98% ± 0,47, logo foi possível observar uma grande quantidade de mucilagem. O teor de cinzas foi de 5,19% ± 0,08. Na determinação da composição centesimal do pó os valores de lipídeos totais, proteínas, fibras brutas e carboidratos foram satisfatórios, indicando a presença de quantidades significativas de macronutientes no resíduo de T. grandiflorum e a epicatequina como o flavonoide em maior concentração no extrato. Dessa forma, o pó e a tintura obtidos a partir dos resíduos das sementes do cupuaçu apresentaram os parâmetros físico-químicos em conformidade com os parâmetros estabelecidos para drogas vegetais. A caracterização dos produtos intermediários permitiu padronizar este material, garantindo condições adequadas de controle de qualidade ao material. A composição centesimal do resíduo mostrou que possui quantidades significativas de macronutrientes podendo ser aproveitado para incorporação em outros produtos alimentícios.

  • TAIS VANESSA GABBAY ALVES
  • APROVEITAMENTO DE CO-PRODUTO AGROINDUSTRIAL: MICROPARTÍCULAS CONTENDO EXTRATO DE CACAU (Theobroma cacao L.) PADRONIZADAS EM ANTIOXIDANTES NATURAIS PARA SUPLEMENTAÇÃO DA DIETA DE TAMBAQUI (Colossoma macropomum)

  • Data: 30/05/2017
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  • O cacau (Theobroma cacao L.) é um dos frutos mais usados pelas indústrias farmacêutica, cosmética e alimentícia dessa forma a quantidade de resíduos oriundos do seu processamento é acentuado. No entanto, esses resíduos ainda apresentam uma gama de metabólitos com atividades biológicas. Destacando-se os polifenóis (PT), que são substâncias majoritárias, com potente atividade antioxidante (AA), porém sensíveis a temperatura, presença de oxigênio e luz. Para viabilizar a sua utilização, uma alternativa é a microencapsulação através do spray drying. O objetivo deste estudo é obter e caracterizar o extrato de cacau a partir de resíduos, microencapsular o mesmo e verificar o seu potencial antioxidante para a aplicação na piscicultura.  O extrato foi obtido e caracterizado, termicamente é estável até 175ºC, apresenta quantidades expressivas de PT (229,64mg EAG/g) e de flavonóides totais (0,68mg CAT/g). O perfil fitoquímico por HTPLC sugere presença de terpenos, sesquiterpenos, flavonóides  e é positivo para a AA. Já a análise por CLAE foi possível a quantificação de 153µg/mL de epicatequina no tempo de retenção de 9,51 minutos. Foi constatada a AA através da análise por DPPH (6,736µM Trolox/g) e pelo ABTS (225µM Trolox/g). O processo de microencapsulação foi otimizado através do fatorial por Box-Behnken usando a metodologia de superfície de resposta. No qual, as respostas melhores (PT, flavonoides, AA e rendimento) eram evidenciadas quando a concentração de maltodextrina era baixa e em temperatura alta. O modelo proposto obteve uma semelhança de 64,40% com o experimental. As microcápsulas foram caracterizadas, com teor de umidade entre 10,35 a 20,77%, solubilidade em água de 4,00 a 18,05, tamanho de partícula de 0,47 a 8,95µm. Possuem uma carga positiva, relativamente maior em água do que em pH 3,5. Possuem boa estabilidade em diferentes temperaturas até 14 dias. Os PT são liberados em poucos minutos em pH 3, pH 4 e em água. Portanto, sugere-se que as microcápsulas foram obtidas e caracterizadas com sucesso, preservando a atividade antioxidante do extrato e dessa forma sendo uma excelente alternativa para a aplicabilidade em alimentação animal.

     

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