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Banca de DEFESA: KEITH TARSILA RODRIGUES FURTADO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KEITH TARSILA RODRIGUES FURTADO
DATA: 23/05/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Laboratório de Genética Humana e Médica– ICB– UFPA
TÍTULO:

"PARÂMETROS PARA CRIAÇÃO DE UM PAINEL DE MARCADORES GENÉTICOS PARA PROGNÓSTICO DA ANEMIA FALCIFORME NO ESTADO DO PARÁ: HEMOGLOBINA, HEMOGLOBINA FETAL, VOLUME CORPUSCULAR MÉDIO, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E ANCESTRALIDADE GENÉTICA".


PALAVRAS-CHAVES:

Anemia falciforme, parâmetros hematológicos e subestruturação genética.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Humana e Médica
RESUMO:

A anemia falciforme é a hemoglobinopatia predominante em todo o mundo, e no Brasil é a doença hereditária mais comum. Originou-se na África, e se distribuiu ao redor do mundo, chegando às Américas pela imigração forçada de africanos trazidos ao continente como escravos. A heterogeneidade clínica da doença está relacionada a dois principais processos patogênicos: hemólise crônica, elevada viscosidade/oclusão vascular. Estudos têm mostrado que o a cinética do afoiçamento celular é bastante heterogênea, e diferentes variáveis têm sido descritas afetando a taxa e o grau desses processos de falcização das hemácias. A proporção de hemoglobina fetal (HbF) persistente no organismo tem sido, sem dúvida, o principal achado favorecendo a melhora clínica desses pacientes, e essa vantagem tem sido utilizada de maneira positiva como manejo de tratamento da doença, por meio de sua indução nos pacientes. A hidroxiuréia (HU) é uma droga que tem a capacidade de indução do aumento dos níveis de HbF, porém apesar de benefícios comprovados, ainda há muitas barreiras em relação ao uso desse medicamento, devido os efeitos adversos trazidos pela sua administração. Para a garantia da qualidade de vida dos pacientes com anemia falciforme e auxilio das tomadas de decisões acerca de sua terapêutica são necessários protocolos que possam estabelecer um possível prognóstico para aqueles pacientes que não estão certos sobre a adesão ao tratamento com HU, permitindo assim uma maior segurança por parte do indivíduo. Para criação desse “protocolo” são necessárias exaustivas investigações isoladas acerca de associações gene e parâmetros hematológicos/clínicos para escolha de variantes genéticas que de forma significativa possam mostrar possíveis condutas a partir de prováveis prognósticos individuais. No entanto, essas associações, em populações particularmente miscigenadas, como do estado do Pará, podem ser ainda mais lentas de elucidação, pois o padrão pode diferir de acordo com a subestruturação populacional, mostrando resultados discordantes da maioria de outros estudos realizados. Por isso, o presente trabalho investiga associações de parâmetros hematológicos - como hemoglobina (Hb), volume corpuscular médio (VCM) e hemoglobina fetal (HbF) - relacionados a gravidade da doença, manifestações clínicas e perfil étnico prevalente entre os pacientes com anemia falciforme do estado do Pará, para servir de auxílio em futuros trabalhos que investiguem variantes genéticas prevalentes em grupos étnicos específicos, para busca de associações com a gravidade clínica da anemia falciforme, e, posteriormente, criação de um painel de marcadores que possa refletir o mais provável prognóstico desses pacientes com elevado grau de miscigenação, e que não seguem, de forma clara, o perfil esperado de adoecimento, de acordo com a origem da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1751742 - GREICE DE LEMOS CARDOSO
Interno - 1228042 - JOSE RICARDO DOS SANTOS VIEIRA
Interno - 1291598 - RITA DE CASSIA MOUSINHO RIBEIRO
Externo ao Programa - 1646317 - NEY PEREIRA CARNEIRO DOS SANTOS
Externo à Instituição - ISABELA GUERREIRO DINIZ
Notícia cadastrada em: 21/05/2018 15:35
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