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Banca de DEFESA: MONIQUE SUELLEN LIMA DA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MONIQUE SUELLEN LIMA DA SILVEIRA
DATA: 29/05/2018
HORA: 14:00
LOCAL: ICB
TÍTULO:

MICRORNAS COMO BIOMARCADORES EM INFECÇÕES


PALAVRAS-CHAVES:

miRNA, Biomarcador, Infecção, Diagnóstico, Prognóstico.


PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Os miRNAs são moléculas de ~22 nucleotídeos de RNA não-codificantes que regulam a expressão de genes alvos no nível pós-transcricional por repressão translacional ou degradação de RNAs mensageiros. Desempenham um papel significativo nos mecanismos reguladores, na diferenciação celular, tumorigênese, apoptose e proliferação celular. Alterações nos níveis de expressão de miRNAs podem levar a um desequilíbrio no mecanismo de regulação pós-transcricional da expressão gênica que pode estar relacionado com a origem e progressão de diferentes patologias. Estudos têm constatado que miRNAs podem ser muito úteis para auxiliar no diagnóstico, prognóstico e monitorização da resposta terapêutica nessas doenças. A presença e a estabilidade de miRNAs em fluidos biológicos demonstram sua capacidade de contribuir como potenciais biomarcadores em diversos quadros clínicos, várias abordagens podem ser usadas para detecção como: PCR quantitativa de transcrição reversa (qRT-PCR), métodos baseados em hibridização e sequenciamento de nova geração. A expressão de miRNAs encontra-se alterada em várias doenças e com o avanço da tecnologia é possível manipular a expressão injetando miRNAs similares ao uso de mRNAs antissense e RNAi. Nesse estudo, buscou-se identificar por meio de revisão sistemática da literatura e de bancos de dados, miRNAs associados a doenças infecciosas que possam ser usados como biomarcadores diagnósticos e prognóstico/preditivos. Os artigos foram selecionados visando analisar o papel de miRNAs nos contextos de: progressão e manutenção da infecção, diagnóstico, prognóstico e possíveis terapias; a discussão se baseou em demonstrar por quais mecanismos os miRNAS estão envolvidos nesses quadros. Os artigos escolhidos versaram sobre a relação de miRNAs com as infecções virais (HBV, HCV, HIV, HTLV, Influenzae, Dengue, HPV, Ebola, Herpes, Adenovírus, Enterovírus e Epstein bar), infecções bacterianas (Micobacterium tuberculosis, Helicobacter pylori e Pseudomonas aeruginosa), infecções parasitárias (Schistosoma japonicum) e por Cryptosporidium parvum. A partir da análise e discussão do papel dos miRNAs citados no trabalho, atestou-se que os mesmos podem integrar painéis de expressão para quadros infecciosos confeccionados a partir de uma análise exploratória teórica, que podem ser elaborados levando em conta as especificidades e particularidades de cada infecção. A possibilidade da detecção desses miRNAs em fluídos corporais facilita que esses painéis sejam incorporados futuramente na prática e rotina dos laboratórios, podendo auxiliar no diagnóstico e prognóstico de pacientes acometidos por infecções.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1152934 - EDUARDO JOSE MELO DOS SANTOS
Interno - 559.596.442-15 - GISELLE MARIA RACHID VIANA - IEC
Interno - 1549630 - MAISA SILVA DE SOUSA
Interno - 2776913 - MIONI THIELI FIGUEIREDO MAGALHAES DE BRITO
Interno - 820.341.252-15 - RENATA BEZERRA HERMES - UFPA
Notícia cadastrada em: 30/04/2018 16:15
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