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Banca de DEFESA: LIDIA CRISTINA DE ASSUNCAO COSTA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIDIA CRISTINA DE ASSUNCAO COSTA DE SOUZA
DATA: 30/11/2017
HORA: 11:00
LOCAL: ICB
TÍTULO:

“PERCEPÇÃO DAS INTERFERÊNCIAS FARMACOLÓGICAS EM EXAMES LABORATORIAIS: ANÁLISE DA ROTINA E PROPOSTA DE FERRAMENTA QUE APERFEIÇOE A SONDAGEM E COMPREENSÃO DAS MEDICAÇÕES EM USO PELO PACIENTE”.


PALAVRAS-CHAVES:

interferência medicamentosa, testes laboratoriais, comunicação, ferramenta digital.


PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

A necessidade de confiança nos resultados liberados por laboratórios de análises clínicas tem sido considerada uma prioridade, pois os dados produzidos em medicina laboratorial têm uma grande influência na tomada de decisão dos clínicos e no diagnóstico dos pacientes. Ao ocorrer resultados inesperados nos testes laboratoriais, podemos considerar a existência de uma interferência medicamentosa que podem ocorrer por dois mecanismos: analítico (in vitro) ou fisiológico (in vivo). Este trabalho tem como objetivo verificar a percepção dos colaboradores do Laboratório Paulo Azevedo-LPA e LAC –ICB-UFPA quanto a este tópico a fim de se propor um instrumento digital – software que possibilite melhor triagem de possíveis interferências. Inicialmente foram aplicados questionários a área técnica atendimento. Foi percebido que a maioria dos profissionais entrevistados nos dois laboratórios entende a importância de conhecer os medicamentos que podem causar interação, apenas 4% no LPA não consideram esta importância. No LAC-ICB/UFPA, 100% dos colaboradores declaram ter dificuldade “as vezes” no registro de tais informações em comparação com 71% no LPA. Foi percebido por todos colaboradores alta taxa de constrangimento no relato dos pacientes. Para fins de comparação foi perguntado o mesmo para droga de abuso (DA) 100% afirmaram ausência de relato para DA e já para uso de produtos naturais esta taxa foi de 50%.  Para o tabaco os colaboradores do LAC-ICB/UFPA revelam 100% de não relato enquanto no LPA o percentual foi de 61%.  Quando questionados sobre tornar a forma de registo dependente do paciente a grande maioria dos colaboradores do LPA não acham que esse processo seria viável contrastando com 100% de aceitação da ideia por parte do LAC-ICB/UFPA. 60% do LPA percebem que alguns exames são mais sensíveis enquanto de forma contrastante no LAC-ICB 100 % dos colaboradores. Dentro das atitudes promovidas quando se percebe alteração de resultado laboratorial, a primeira atitude a ser tomada pela maioria dos colaboradores de ambos os Laboratórios é a repetição das amostras. Como segunda escolha no LPA em maioria é a verificação das condições do equipamento, já no LAC-ICB/UFPA é observada uma divisão entre verificação do equipamento e verificação da medicação. O momento de checagem da medicação também se faz de forma diferenciada nos dois laboratórios partindo de resultados alterados ou não, grande parte dos entrevistados no LPA responderam que não checam os medicamentos em uso antes da liberação do resultado. No LAC-ICB/UFPA a maioria checa a medicação imediatamente antes da liberação do resultado.  Finalizando a exposição dos questionamentos a grande maioria considera fundamental o estabelecimento de uma comunicação eficaz entre colaboradores da área de atendimento e área técnica, relatando que a forma convencional apresenta-se muitas vezes insuficiente e não plenamente segura. Diante dos relatos supracitados foi elaborado um software-protótipo para facilitar o registro do fármaco verbalizado pelo paciente e o reporte da informação à área técnica, inicialmente com um  banco de dados composto por  os fármacos da classe de anti-hipertensivos os Antagonistas Receptores de Angiotensina II (ARA II) e Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA) e utilizando com referência os  bulários eletrônicos  técnicos da ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária) e para garantir que essas informações fossem cruzadas de forma correta, foi utilizado um banco de dados relacional chamado MySQL, junto ao sistema Web desenvolvido. Concluímos a importância de estratégias que promovam a capacitação contínua, a elaboração de procedimentos documentados específicos bem como a proposição de ferramentais digitais que favoreçam a mitigação de intercorrências relacionados interferências medicamentosas.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1258512 - AGOSTINHO LUIZ DA SILVA CASTRO
Interno - 1025756 - ANDREA LUCIANA SOARES DA SILVA
Interno - 1228042 - JOSE RICARDO DOS SANTOS VIEIRA
Interno - 1297519 - MOISES HAMOY
Presidente - 1513331 - VANESSA JOIA DE MELLO
Notícia cadastrada em: 27/11/2017 10:27
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