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Banca de DEFESA: FABIO JOSÉ DOS SANTOS ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FABIO JOSÉ DOS SANTOS ROCHA
DATA: 28/08/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Auditorio ICB
TÍTULO:

 ANÁLISE HISTOLÓGICA DE POLIPARASITISMO NATURAL POR HELMINTOS EM INTESTINO DE Rhinella marina DE BELÉM, PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Interação helminto-hospedeiro, histopatologia de anfíbios, Bufonidae 


PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Helmintologia de Parasitos
RESUMO:

Rhinella marina é uma espécie que encontra-se distribuída amplamente na região Neotropical e apresenta parasitismo por uma grande diversidade de helmintos, refletindo assim a diversidade local. No entanto, poucos são os trabalhos que abordam aspectos histopatológicos e sobre a interação helminto-hospedeiro para esta espécie de anfíbio. Baseado nessas presmissas, o presente trabalho tem como objetivo caracterizar os diferentes aspectos histopatológicos da interação de nematódeos e Plathyhelminthes intestinais de R. marina naturalmente poliparasitada. Foram coletados três exemplares de Rhinella marina na área urbana do município de Belém e em seguida necropsiados, sexados para serem posteriormente fixados, desidratados, incluídos  em historesina, posteriormente seccionados e corados para analise microscópica. Os três exemplares de R. marina analisados estavam parasitados por mais de uma espécie de helminto (Capillaria sp. 33 %, Oswaldocruzia belenensis 33 %, Lanfrediella amphicirrus 100 %, Mesocoelium lanfrediae 100%), tendo sido identificados ao longo dos segmentos intestinais (inicial, médio e final). Os trematódeos da espécie M. lanfrediae foram encontrados aderidos em diferentes níveis de profundidade na mucosa intestinal, desde a região mais externa dos vilos até a região mais basal da mucosa a fixação mecânica do helminto não causou lesão epitelial ou celular aparente, nem tão pouco solução de descontinuidade com a lâmina própria ou mesmo com a submucosa. Os cestódeos da espécie L. amphicirrus se fixa às glândulas intestinais através de suas ventosas, as quais realizam leve apreensão e sucção do epitélio de revestimento do epitélio glandular,. Esta fixação mecânica não causou lesão epitelial ou celular aparente, nem solução de descontinuidade com a lâmina própria ou mesmo com a submucosa. Nematódeos da espécie Capillaria sp.  estão inseridos diretamente nas células da mucosa intestinal causando discreta hemorragia em direção ao lúmen do órgão, discreta infiltração leucocitária adjacente à superfície cuticular do nematódeo. A interação de exemplares de Oswaldocruzia belenensis aparentemente não causa fixação mecânica estando livres no lúmen eà superfície do epitélio de revestimento  e não foi observado infiltrados inflamatórios ou aglomerações e formações de centros de melanomacrófagos. Os achados do presente trabalho não evidenciam alterações teciduais que estejam relacionadas com possíveis alterações patológicas. No entanto, baseado no tamanho e quantidade de moléculas imunogênicas liberados pelas mais variadas espécies de helmintos em um mesmo ambiente, esperava-seuma reação imunológica exacerbada do hospedeiro. Produtos estes derivados de atividades metabólicas de seus processos digestivos/reprodutivos próprios, no entanto, parecem haver um convívio harmonioso entre quatro espécies distintas de helmintos no mesmo microambiente de seu hospedeiro: o intestino.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1025756 - ANDREA LUCIANA SOARES DA SILVA
Presidente - 2871574 - FRANCISCO TIAGO DE VASCONCELOS MELO
Interno - 1355163 - HILMA LUCIA TAVARES DIAS
Externo ao Programa - 2413512 - MARIA CRISTINA DOS SANTOS COSTA
Interno - 2121512 - MARIA HELENA THOMAZ MAIA
Notícia cadastrada em: 08/08/2017 09:33
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