"Desenvolvimento de um condensador portátil ecológico a partir lama vermelha e argila comum para recuperação de Hg nos garimpos da Amazônia."
Capela exaustor; lama vermelha; Meio Ambiente; Mercúrio; Projeto Sustentável.
A falta de política de conservação e preservação ambiental, de certa forma “estimulou” o desmatamento, as queimadas, a pecuária, o assoreamento e em particular a garimpagem na Amazônia, que teve seu início no meado do século XIX, nos altos do rio Tapajós, município de Itaituba, estendendo-se por toda a região. A utilização do mercúrio na extração do ouro tem provocado sérios danos à natureza, e principalmente a saúde do homem ao alimentar-se de peixes contaminados com metil mercúrio. Existe outro resíduo preocupante, o rejeito do minério de alumínio, Al (OH)3 (bauxita) que produz a “lama vermelha”, sendo que este pode ser aproveitado na indústria da construção civil. Uma dessas possibilidades de se explorar as riquezas da Amazônia é com a implementação de projetos sustentáveis. Por isso, o objetivo deste trabalho foi à elaboração de um protótipo de um condensador portátil ecológico confeccionado em material não poluente e reagrupada a natureza (lama vermelha e argila comum) como uma “capela exaustor” visando substituir a queima da amálgama (mercúrio/ouro) a céu aberto em “recipiente em formato cônico de ferro”. Este protótipo obteve a capacidade de processar termicamente, recuperar e reaproveitar cerca de 93% do mercúrio que possivelmente contaminariam o meio ambiente, proporcionando mais economia no processo extrativo do ouro e ajudando no processo de preservação ambiental. Porém concluiu-se que poderiam ser obtidos melhores resultados, com melhoramento da superfície do fundo do aparato, onde provavelmente encrustou-se pequena quantia de Hg metálico que não pode ser retirado do interior do mesmo, requerendo melhor tratamento na área especifica.