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Banca de DEFESA: THALITA DE LOURDES RIBEIRO FERNANDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALITA DE LOURDES RIBEIRO FERNANDES
DATA: 14/11/2015
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE VIDEO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM
TÍTULO:

"Gestação de alto risco: perfil das puérperas atendidas em um hospital de referência do estado do Pará"


PALAVRAS-CHAVES:

Gestação. Alto risco. Fatores de risco. Pré-natal


PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

A gestação de alto risco se caracteriza como aquela em que existe um distúrbio que ameaça a vida da mulher e/ou do feto. Esse distúrbio pode ser em decorrência da gravidez ou de uma alteração pré-existente, que, se não remediada poderá contribuir para o aumento da mortalidade materna e perinatal. Objetivo: Estudar as gestantes de alto risco internadas na FSCMPA no período de fevereiro a abril de 2014. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de cunho quantitativo com 415 gestantes de alto risco internadas na FSCMPA no período de fevereiro a abril de 2014. Na análise inferencial foram aplicados os testes Qui-quadrado de Aderência e Teste G de aderência. O pacote estatístico utilizado para análise inferencial foi o Bioestat versão 5.3 for Windows e para as tabelas foram utilizados os programas Word e Excel do pacote Office da Microsoft versão 2007. Resultados: 48,19% das gestantes tinham entre 21 a 30 anos, 60,24% eram pardas, 29,64% tinham o ensino fundamental incompleto, 17,59% possuíam renda própria, 54,94% eram provenientes da zona rural, 19,76% não tinham casa própria 59,04% consumiam água não tratada, em 25,3% o destino dos dejetos era em céu aberto, 80,49% dispunham de coleta de lixo, 96,63% referiram energia elétrica nas residências. A maioria das pacientes, 69,16%, encontrava-se no 3º trimestre de gestação, 40,24% eram primigestas, 65,78% tinham história de abortamento, 30,6% apresentaram ameaça de trabalho de parto prematuro, 13,73% oligoidrâmnio, 4,35% pré-eclâmpsia/eclâmpsia e doença hipertensiva específica da gravidez (DHEG). A principal intercorrência clínica encontrada foi doenças infecciosas com 36,14%. Os fatores de risco para gestação de alto risco identificados foram a idade materna, a situação conjugal instável, a baixa renda familiar e antecedente de prematuridade. Relacionado à assistência prestada constatou-se que10,6% iniciaram o pré-natal após a 20ª semana. Das gestantes que estavam no final da gestação 63,8% realizaram de 7 a 10 consultas, 32,77% apresentaram esquema vacinal incompleto. A verificação da pressão arterial ocorreu em 99,04% das gestantes, em 8,67% não foi realizado o exame ginecológico, em 14,22% não foi realizada a ausculta dos batimentos cardíacos fetais, 20,48% não realizaram o teste anti-HIV e 31,57% não realizaram o exame de VDRL. Conclusão: Considerando a importância da identificação e controle da gravidez de alto risco para a saúde materno- fetal, é necessário que estudos periódicos sejam realizados nos centros especializados, para que assim, possam ser identificados os agravos mais prevalentes, possibilitando o direcionamento de políticas públicas que possam contribuir de forma decisiva para a redução da morbimortalidade materno-infantil. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 326780 - ELIETE DA CUNHA ARAUJO
Interno - 327523 - JACIRA NUNES CARVALHO
Interno - 763.712.128-34 - LUCIA HISAKO TAKASE GONCALVES - UFSC
Externo ao Programa - 1152805 - NARA MACEDO BOTELHO
Notícia cadastrada em: 10/03/2015 12:38
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