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Banca de DEFESA: JULIE ANE DA SILVA FORMIGOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIE ANE DA SILVA FORMIGOSA
DATA: 05/05/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Zoom us - ID reunião - 799 9782 7440 senha 3clh81
TÍTULO:

FATORES ASSOCIADOS A ACEITABILIDADE DA VACINA CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO POR PAIS E RESPONSÁVEIS DE ADOLESCENTES RESIDENTES EM UMA CAPITAL DA REGIÃO AMAZÔNICA


PALAVRAS-CHAVES:

Papilloma viridae; Vacina Quadrivalente Recombinante contra HPV tipos 6, 11, 16, 18; Enfermagem em Saúde Pública.


PÁGINAS: 45
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

O Papiloma Vírus Humano (HPV) possui potencial oncogênico capaz de induzir o desenvolvimento de cânceres: anal, peniano, vulvar, orofaríngico e cervical, tornando-o um grande problema de saúde pública mundial. A produção da vacina quadrivalente tem sido o método mais eficaz e de maior custo-benefício ao controle do vírus, disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos nos anos de 2014 e 2017 respectivamente. O Estado do Pará apresentou uma das menores taxas de cobertura vacinal contra o HPV nesse período no país. Por isso, o objetivo dessa pesquisa foi analisar o conhecimento dos pais e responsáveis sobre o HPV e sua vacina, bem como identificar os fatores associados à barreira e aceitabilidade à vacina. Trata-se de um estudo transversal, de abordagem quantitativa, realizado com 247 pais e responsáveis em áreas periféricas cobertas pela Estratégia Saúde da Família Terra Firme no município de Belém – PA. Os resultados demostraram que a maioria dos entrevistados atribuiu o HPV como vírus (70%) e 66% o associaram à infecção sexualmente transmissível. A maioria (79%) correlacionou o vírus ao câncer de colo do útero e considerou-o ser o câncer mais frequente nas mulheres (90%), referindo o cigarro como um dos seus potenciais fatores de risco (59%). Quanto a acessibilidade à vacina, a maioria dos participantes sabia de sua disponibilidade gratuita pelo governo (94%) para meninos e meninas (83%) e de que duas doses eram efetivas à imunização efetiva (80%). Quanto ao meio de divulgação de informações sobre a vacina, a maioria citou a tv/rádio (56%), seguida de profissionais de saúde (25%). Quanto as barreiras à vacinação, predominantemente os participantes acreditam que a vacina não estimularia a vida sexual precoce dos jovens (90%), que após esta, ainda se deve usar preservativos (96%) e meninas devem fazer o exame preventivo (97%). A respeito das questões sobre aceitabilidade, 83% afirmaram conhecer alguém que já tomou a vacina e 97% recomendariam a vacina para parentes ou amigos. Identificou-se também que na população estudada, a idade entre 28 a 37 anos, união estável e escolaridade-analfabeto, fundamental e média, são fatores associados ao baixo e médio conhecimento sobre HPV e sua vacina. Conclui-se que apesar do grau de conhecimento dos pais e responsáveis ser de médio a elevado e que sua aceitabilidade da vacina ser alta, isso pouco repercutiu a um resultado recomendado pela OMS para a cobertura vacinal das crianças/adolescentes. Portanto, é necessário avaliar e selecionar as estratégias mais efetivas de promoção e prevenção contra o HPV. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1814809 - CARLOS LEONARDO FIGUEIREDO CUNHA
Interno - 3003131 - GLENDA ROBERTA OLIVEIRA NAIFF FERREIRA
Presidente - 763.712.128-34 - LUCIA HISAKO TAKASE GONCALVES - UFSC
Externo à Instituição - RENATA KARINA REIS
Notícia cadastrada em: 04/05/2020 14:59
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