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Banca de DEFESA: ADRIANA DE SA PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA DE SA PINHEIRO
DATA: 30/10/2019
HORA: 11:00
LOCAL: MINIAUDITÓRIO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM
TÍTULO:

MORBIDADE POR HIV E AIDS NA REGIÃO AMAZÔNIDA: ANÁLISE TEMPORAL



PALAVRAS-CHAVES:

HIV, aids, análise espacial, mapeamento geográfico.

 


PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

INTRODUÇÃO: Desde a descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da síndrome da imunodeficiência humana adquirida (AIDS) no início da década de 80, a epidemia tornou-se um grave problema de saúde pública devido à sua rápida disseminação mundial. No Brasil, embora a taxa de detecção média de HIV e AIDS tenha apresentado uma redução de 9,4% nos últimos dez anos, as regiões Norte e Nordeste apresentaram crescimento (44,2% e 24,1%, respectivamente) e o Pará ocupa a 8a posição a nível nacional em taxa de detecção do HIV e AIDS (23,6 casos por 100.000 hab.).OBJETIVO: traçar a série histórica da epidemia do HIV no Estado do Pará por variáveis epidemiológicas (sexo, idade, raça, escolaridade, categoria de exposição) e espaciais (mesorregiões paraenses). METODOLOGIA: Trata-se de estudo ecológico de série temporal, no qual foram analisados dados secundários coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, no período entre 2007 e 2018 nos 144 municípios do Estado do Pará. Para o cálculo da taxa de incidência de HIV e AIDS foi considerada como variável o número de casos novos de HIV e AIDS em residentes (>13 anos), dividido pelo número da população total residente (>13 anos) no período determinado e multiplicada a razão por 100.000 Foram calculadas as variações percentuais anuais (APC) nas taxas de incidência através da modelagem pelo método Joinpoint. Para a análise das variáveis epidemiológicas entre os dois períodos definidos, utilizou-se o teste do qui-quadrado e análise de resíduos. RESULTADO: As taxas de incidência de HIV e AIDS nos anos de 2007 e 2018 apresentaram um incremento de 420%. Foi identificado um ponto de inflexão para a série, separando-a em dois períodos de tendências: 2007 a 2012 (G1) e 2012 a 2018(G2). No G1 observou-se um crescimento da incidência com uma variação percentual anual de 1,6%, já para o G2 a variação foi de 29,8% sendo significante. Observou-se mudanças nos perfis de idade e escolaridade entre G1 e G2, observa-se que nos homens jovens, alta escolaridade e homossexual foram os mais afetados. Nas mulheres observa-se o mesmo fenômeno para escolaridade, porém se diferencia dos homens na faixa etária (15 a 19 anos, 50 a 54 anos e acima de 60 anos) e categoria de exposição (heterossexual). Consoante análise das tendências de infecção ao HIV juntamente com a exploração das dinâmicas socioeconômicas dos municípios cujo casos de HIV foram mais frequentes por mesorregiões do estado (Oriximiná, Belém, Bragança, Abaetetuba, Marabá, Parauapebas e Altamira), verificamos que a incidência foi maior nos municípios com melhores condições socioeconômicas e que possuem menores cobertura de ESF. CONCLUSÃO: A obrigatoriedade da notificação de casos soropositivos, em 2014,  alterou a identificação do perfil das pessoas infectadas ao longo desse período, especialmente no que se refere à faixa etária, sexo, orientação sexual e progressão da doença A identificação na alteração do perfil das novas infecções, direcionam a visualização das populações-chave, bem como epidemia localizada e suas formas de disseminação para adoção de políticas públicas de saúde competentes ao manejo da infecção pelo HIV.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1814809 - CARLOS LEONARDO FIGUEIREDO CUNHA
Presidente - 2127187 - ELIA PINHEIRO BOTELHO
Externo ao Programa - 2449316 - HELDER HENRIQUE COSTA PINHEIRO
Notícia cadastrada em: 16/10/2019 12:43
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