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Banca de DEFESA: BRUNA LOLA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA LOLA DA SILVA
DATA: 30/08/2018
HORA: 09:00
LOCAL: MINIAUDITÓRIO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM
TÍTULO:

POPULAÇÃO VULNERÁVEL A VIOLÊNCIA


PALAVRAS-CHAVES:

 Violência, Políticas Públicas, Enfermagem.


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

Introdução: A violência representa um problema mundial, presente em todas as sociedades ao longo da história, ocorre em todas as culturas, etnias e em todos os níveis sociais. Sendo considerado um problema de saúde pública, que resulta ou possa resultar em lesão, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação dos seus direitos, com alto custo emocional e social. É indispensável conhecer primeiro quem e como são os sujeitos que vivenciam violência para em seguida serem delineadas as políticas públicas capazes de superarem as vulnerabilidades sociais que os abordam, assegurando os seus direitos. Objetivo: Analisar a população vulnerável a violência atendida na CAV; Caracterizar a população atendida na CAV; Identificar o tipo de violência que acomete a população atendida na CAV e Implementar a luz da Teoria das Necessidades Humana Básica de Wanda Horta o instrumento de coleta de dados utilizado na Clínica de Atenção a Violência- CAV do Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade Federal do Pará. Método: Trata-se de um estudo do tipo descritivo, documental, retrospectivo de abordagem quantitativa. O local do estudo escolhido foi a Clinica de Atendimento a Violência- CAV, localizado no setor jurídico da Universidade Federal do Pará, no bairro do Guamá, Belém-PA. Os dados foram coletados a partir de uma ficha de atendimento existente no serviço. Fizeram parte do estudo pessoas em situação de violência que buscaram atendimento na clinica no período de 2016 à 2018 e  que possuíssem fichas de identificação preenchidas adequadamente.  Resultados: Constatou-se que 92,7% dos casos, eram de violência contra mulher, vitimas de violência na faixa etária entre 23 e 33 anos, solteiras, heterossexuais, católicas, pardas, possuindo ensino fundamental incompleto, desempregadas com renda menor que 1 salário mínimo. Em relação à violência observou-se: a relação da vitima com o agressor era de ex-cônjuge, sendo a residência o local do ocorrido, o tipo mais frequente foi o de violência física, não tendo sido o primeiro acontecimento. Conclusão: Conclui-se que a pesquisa permitiu conhecer o grupo de maior vulnerabilidade a sofrer a violência, assim como suas características, tipo de violência, e sugerir a implementação de instrumento de coleta de dados que atenda as Necessidades Humanas Básicas comprometidas diante de um ciclo de violência.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2153125 - MARY ELIZABETH DE SANTANA
Presidente - 2153124 - VERA LUCIA DE AZEVEDO LIMA
Notícia cadastrada em: 10/08/2018 10:44
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