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Banca de QUALIFICAÇÃO: ADRIANA DE SA PINHEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADRIANA DE SA PINHEIRO
DATA: 28/05/2018
HORA: 13:00
LOCAL: MINIAUDITÓRIO da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal do Pará
TÍTULO:

EXPRESSÃO GEOGRÁFICA DA MORBIDADE POR HIV/AIDS NO ESTADO DO PARÁ: PERÍODO 2006 A 2017


PALAVRAS-CHAVES:

HIV, aids, análise espacial, mapeamento geográfico.

 


PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

INTRODUÇÃO: Desde a descoberta do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e da síndrome da imunodeficiência humana adquirida (aids) no início da década de 80, a epidemia tornou-se um grave problema de saúde pública devido à sua rápida disseminação mundial (WANG, 2016).  No Brasil, de 1980 a junho de 2017, foram identificados 882.810 casos de aids, com uma média anual de 40 mil novos casos notificados nos últimos cinco anos (BRASIL, 2017). Mesmo que a taxa de detecção média de aids tenha apresentado queda no Brasil nos últimos anos, as taxas por região possuem perfis diferentes, com redução nas regiões Sul e Sudeste (35,8% e 19,3%, respectivamente), estabilização na região Centro-Oeste e as regiões Norte e Nordeste crescimento (66,4% e 35,7%, respectivamente). Destaca-se que na região Norte os estados do Amapá e do Pará dobraram suas taxas de detecção do HIV/aids com os maiores aumentos percentuais (105,7% e 103%, respectivamente) (BRASIL, 2017).

Técnicas de geoprocessamento estão sendo empregadas de forma a favorecer a compreensão da distribuição espacial dos casos de HIV/aids e auxiliar a identificação de áreas geográficas sob maior pressão epidemiológica (MS, 2006; SOUZA, 2016).  Entende-se por geoprocessamento a união de técnicas de coleta, tratamento e exibição de informações espacialmente referidas, ou seja, referenciadas em um determinado espaço geográfico (BARCELLOS, 2002; SKABA, 2004). O presente estudo surge da necessidade de se conhecer mais a fundo a epidemia de HIV/aids no Pará e quais os fatores que estão facilitando sua expansão nesse território. Ao empregarmos as técnicas de análises espaciais poderemos verificar o sentido do movimento da epidemia, os fatores geoespaciais e econômicos facilitadores do aumento do HIV/aids e os municípios com maior pressão epidemiológica. Os resultados desse estudo proporcionarão ações focais e mais eficazes em saúde visando o combate ao HIV/aids pelas autoridades municipal, estadual e federal. OBJETIVOS: Geral -Conhecer a epidemia do HIV/aids no estado do Pará. Específicos - Traçar o perfil epidemiológico do HIV/aids no estado do Pará; Verificar a incidência do HIV/aids anual em cada munícipio do Pará; Analisar as características de agrupamento espacial da morbidade por HIV/aids no Estado do Pará no período de 2007 a 2016; Correlacionar a taxa de detecção por do HIV/aids e sua expansão nos diferentes municípios do Estado do Pará com os seus respectivos Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-m), índice de Gini, atividade econômica (mineração, agropecuária, entre outros), presença de rodovias estaduais e federais e fluxo migratório. MATERIAIS E MÉTODOS: Este estudo possui abordagem quantitativa e caráter ecológico. A população deste estudo compor-se-á dos casos novos de HIV/aids em maiores de 13 anos notificados ao SINAN pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA), na série histórica de 2007 a 2016 entre os 144 municípios do Estado do Pará. Neste estudo cumprir-se-á com as exigências éticas, obedecendo às normas da Resolução nº 466/12 do CNS.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2127187 - ELIA PINHEIRO BOTELHO
Interno - 763.712.128-34 - LUCIA HISAKO TAKASE GONCALVES - UFSC
Externo ao Programa - 3558015 - DANIELLE COSTA CARRARA COUTO
Externo ao Programa - 2785099 - PAULO ALVES DE MELO
Externo à Instituição - ANA CRISTINA VIANA CAMPOS
Notícia cadastrada em: 24/05/2018 11:57
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