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Banca de DEFESA: VALQUIRIA RODRIGUES GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VALQUIRIA RODRIGUES GOMES
DATA: 02/04/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE AULA DO PPGENF
TÍTULO:

MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: Entre o Homicídio e a Denúncia


PALAVRAS-CHAVES:

Violência contra a Mulher. Homicídio. Enfermagem. Jornais.


PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A violência contra a mulher é definida como qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico. É reconhecida como questão social e de saúde pública, um fenômeno do cotidiano de abrangência mundial e multifacetada. Pode se manifestar de várias formas e com diferentes graus de severidade, não se produzindo isoladamente, mas fazendo parte de uma sequência crescente de episódios do qual o homicídio é a manifestação mais extrema. OBJETIVO: Investigar se as mulheres vítimas de violência doméstica que evoluíram para o homicídio em 2015 registrados no Sistema Integrado de Segurança Pública realizaram ocorrência formal nas delegacias em 2010 à 2015 no Estado do Pará. METODOLOGIA: Estudo do tipo descritivo, de abordagem quantitativa, com recorte temporal o período de 2015. Foram pesquisadas 67 ocorrências em que se identificou a violência doméstica, com resultado em homicídio. Para a coleta dos dados foi utilizada a técnica da análise descritiva com intuito de evidenciar o perfil das vítimas e dos autores. RESULTADOS: Constatou-se que as mulheres vítimas de homicídio por violência doméstica estão na faixa etária entre 25 a 29 anos (22,58%), possuem o ensino fundamental incompleto/completo (78,26%), eram donas de casa (35,00%) e solteiras (63,15%). Já os autores do homicídio compreendiam as idades de 25 a 29 anos (21,75%), ensino fundamental incompleto/completo (68,75%), exerciam as profissões de agricultor (11,78%) e entregador (11,78%) e eram solteiros (50,00%). Os homicídios foram perpetrados pelos companheiros/maridos (45,45%), na residência (64,18%) por arma perfuro cortante (51,56%), onde na maioria dos casos a vítima tinha uma relação afetiva violenta com o autor, porém, em apenas dois casos houveram denúncias de agressão, a motivação do crime está ligada a discussão (47,17%) pelo agressor e as mulheres tiveram uma morte prematura deixando de viver 2245,50 Anos Potenciais de Vida Perdidos. O município de maior prevalência foi a capital Belém (11,94%). CONCLUSÃO: As mulheres são vítimas de violência nos mais diversos níveis de crueldade, revelando a magnitude do problema e amplitude social. A morte prematura das mulheres acarreta impactos social, econômico, reprodutivos e produtivos para a sociedade.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3210370 - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS
Interno - 2153125 - MARY ELIZABETH DE SANTANA
Presidente - 2153124 - VERA LUCIA DE AZEVEDO LIMA
Notícia cadastrada em: 23/03/2018 16:49
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