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Banca de DEFESA: ALDEMIRA MARIA VIEIRA DE SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALDEMIRA MARIA VIEIRA DE SOUZA
DATA: 09/03/2018
HORA: 08:30
LOCAL: SALA DE AULA DO PPGENF
TÍTULO:

PERFIL DO CONHECIMENTO E PRÁTICAS DE PUÉRPERAS SOBRE AMAMENTAÇÃO CRUZADA.



PALAVRAS-CHAVES:

Enfermagem; Aleitamento Materno; Período Pós Parto; Transmissão Vertical de Doença Infecciosa.


PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

O estudo tem por objetivo descrever o conhecimento e a prática de amamentação cruzada de puérperas da maternidade de um hospital público com vistas a contribuir na eliminação dos riscos de doenças transmissíveis graves. Em relação ao método, usou de uma abordagem de pesquisa quantitativa do tipo transversal, descritiva e observacional. A amostra foi constituída por 256 puérperas hospitalizadas em um ambiente de alojamento conjunto de uma maternidade pública. Os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada aplicada entre os meses de março a setembro de 2017. As puérperas investigadas em sua maioria na faixa etária entre 18 a 23 anos. A freqüência de amamentação cruzada no estudo foi de 59,38% divididas em três modalidades: as que ofertaram mama para outras crianças que não são seus filhos (26,56%); as que permitiram que seus filhos fossem amamentados por outra nutriz (24,22%) e as que executaram as duas formas de amamentação cruzada (8,6%). A amamentação cruzada foi praticada predominantemente entre os membros da família tanto das que ofertaram a mama (42,65%) quanto entre aquelas que permitiram que o filho fosse amamentado por outra nutriz (45,16%). Dentre os motivos mais alegados para efetivar esta prática estão: não conseguir amamentar e necessidade de trabalhar e/ou estudar. Das informações recebidas sobre amamentação 9,52% dizem ter recebido de ACS; 55,95% de enfermeiros; 14,29% de médicos; 7,14% de técnicos de enfermagem; 13,1% de outros profissionais. 77,34% manifestam não ter conhecimento nenhum sobre amamentação cruzada. Sobre as consequências da amamentação cruzada, 16,02% concordam que oferece risco de doenças infecciosas para a criança que está recebendo a amamentação; 4,3% que essa prática oferece risco de doenças infecciosas para a mulher que amamenta; 15,23% sinalizam que oferece risco tanto para a criança que está recebendo quanto para a mulher que está amamentando; 20,31% indicam que não oferece risco nenhum e 44,14% não sabe informar. O estudo reforça que as questões sociais, políticos, econômicos e culturais, influenciam no conhecimento e comportamento sobre as práticas de amamentação cruzada da população estudada com necessidades de ajustes nos modelos de atenção à saúde nos diferentes níveis de atendimento e aplicabilidade de métodos didáticos facilitadores e adequados em que haja respeito às diferenças sociais e ao tempo destinado as práticas educativas.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2490751 - MARILIA DE FATIMA VIEIRA DE OLIVEIRA
Interno - 2127187 - ELIA PINHEIRO BOTELHO
Interno - 3153030 - ROSENEIDE DOS SANTOS TAVARES
Interno - 2182068 - SANDRA HELENA ISSE POLARO
Notícia cadastrada em: 07/03/2018 13:57
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