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Banca de DEFESA: CLARISSA PORFÍRIO MENDES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLARISSA PORFÍRIO MENDES
DATA: 29/01/2016
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE PESQUISA DA FACULDADE DE ENFERMAGEM
TÍTULO:

PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO E A SOBREVIDA DO PACIENTE SUBMETIDO À CIRURGIA POR CÂNCER GÁSTRICO NO CONTEXTO AMAZÔNICO


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer Gástrico; Oncologia; Enfermagem Oncológica


PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

O câncer é uma das doenças mais temidas no mundo inteiro e o câncer gástrico está em um patamar de destaque, pois representa um importante problema de Saúde Pública, havendo a necessidade de estudos que possam dar subsídios à redução de seus números alarmantes e que forneçam estratégias para o aumento da sobrevida. O objetivo apresentar a probabilidade acumulada de sobrevida em 5 anos do paciente submetido à cirurgia por câncer gástrico em um hospital referência em oncologia, no contexto amazônico, no período de janeiro de 2008 a janeiro de 2010. Trata-se de um estudo retrospectivo com abordagem metodológica quantitativa. A análise ocorreu por meio da estatística descritiva utilizando o método de Kaplan-Meier, Qui-quadrado e o Log-rank, segundo nível de significância de 0,05. Foram analisados 135 prontuários de pacientes com câncer gástrico, sendo 81 do sexo masculino (60%) e 54 do sexo feminino (40%); a faixa etária de 55 a 64 anos foi a mais frequente (29, 63%). A cor parda (88,2%) e a naturalidade paraense (88,2%) foram predominantes; com a maioria sendo procedente do interior do estado do Pará (59,3%); porém, com maior parcela residindo na zona urbana (67,4%); recebendo entre 1 e 3 salários mínimos (78,5%); composta por pessoas casadas (53,4%) e profissionais do lar (26,6%) ou agricultores (19,3%). A maioria com o ensino fundamental incompleto (51,8%) ou sem escolaridade (19,3%); com fatores de risco associados, como tabagismo (63,91%), etilismo (48,87%) e histórico familiar de câncer (44,36%). Evoluindo com sintomas clássicos antes do diagnóstico confirmado de câncer gástrico, como epigastralgia (81,48%), perda ponderal (64,7%) e vômito pós-prandial (46,47%). A maior parcela tinha o tipo histológico de adenocarcinoma (97,2%) e a gastrectomia total (51,1%) foi a cirurgia mais realizada. O tumor foi mais localizado no antro (42,95%) e a maior taxa dos pacientes apresentou estadiamento avançado (37,04%); não evoluiu com complicações pós-operatórias (65,9%) e não realizou tratamento adjuvante (74,8%). A sobrevida global, após cinco anos da realização do procedimento cirúrgico foi de 36,8%. As variáveis que influenciaram na curva de sobrevida foram o estadiamento, a localização do tumor no estômago, o tipo de cirurgia, as complicações pós-operatórias, o estado civil e a procedência; e as variáveis que não influenciaram foram tratamento adjuvante, faixa etária, sexo, zona de residência, renda familiar e escolaridade. Assim, percebe-se um quadro agravante, levando-se a refletir na importância de conhecer perfil, sobrevida e variáveis que interferem na sobrevida deste paciente, a fim de poder direcionar políticas públicas e juntar esforços para mudar essa realidade alarmante, com o câncer sendo detectado tardiamente e acarretando uma série de problemas ao paciente, a sua família e à sociedade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2153125 - MARY ELIZABETH DE SANTANA
Interno - 327523 - JACIRA NUNES CARVALHO
Interno - 2153124 - VERA LUCIA DE AZEVEDO LIMA
Externo ao Programa - 3210370 - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS
Externo à Instituição - IVONETE VIEIRA PEREIRA PEIXOTO
Notícia cadastrada em: 27/01/2016 11:19
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