Banca de DEFESA: CLEYTON ABREU MARTINS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLEYTON ABREU MARTINS
DATA: 10/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: PPGENF
TÍTULO:

Análise espacial da epidemia de HIV entre homens jovens no Brasil: um estudo ecológico

PALAVRAS-CHAVES:

 

 Homens. HIV. Jovens. Análise espacial. Brasil

PÁGINAS: 57
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

INTRODUÇÃO: Globalmente, estima-se que a cada sete novas infecções pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), duas ocorrem entre jovens. Estudos de análise espaciais são ferramentas essenciais para o combate ao HIV. OBJETIVO: Analisar espacialmente o cenário histórico brasileiro da epidemia do HIV entre os homens jovens, 2007 a 2021. DESENHO METODOLÓGICO: Estudo ecológico que utilizou bancos de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foram considerados todos os casos de HIV e da síndrome da doença imunologicamente adquirida (Aids) entre homens de 15 a 29 anos de idade e com residência fixa no Brasil. Considerou-se como unidade de análise os 5570 municípios brasileiros e a taxa de incidência de HIV/Aids padronizada por faixa etária como variável. Foram utilizadas as seguintes técnicas de análise espacial: 1) Distribuição Espacial, 2) Autocorrelação Espacial e 3) Varredura Espacial. RESULTADOS: Foram notificados 108.392 casos de HIV no Brasil entre homens jovens durante o período do estudo. A Região Sudeste apresentou as maiores taxas de incidência, seguidas pelas regiões Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. A epidemia do HIV apresentou expansão territorial em todas as regiões brasileiras, com exceção da região Sul que apresentou contração. Embora tenha havido diminuição no número de hotspots em todas as regiões, nas regiões Norte e Nordeste houve expansão no tamanho de hotspots. As zonas de risco espaço-temporais foram compreendidas entre 2015 e 2021 e todas eram formadas por capitais de estados e municípios adjacentes. CONCLUSÃO: Os diferentes comportamentos da epidemia do HIV nas regiões brasileiras podem estar associados aos diferentes cenários regionais socioeconômicos e políticos. A não expansão de coldspots sugere uma não uniformidade das políticas de combate ao HIV entre os municípios. As zonas de risco espaço-temporais sugerem uma influência espacial limitada das políticas contra o HIV e a influência da COVID-19 sobre a epidemia. Para um combate eficiente ao combate ao HIV é necessária uma maior integração de municípios, estados e governo federal, e a necessidade de se considerar os determinantes sociais de saúde municipais. Adicionalmente, há de se considerar a necessidade da promoção de uma maior equidade social.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2127187 - ELIA PINHEIRO BOTELHO
Externo à Instituição - Francisco Inácio Pinkusfeld Monteiro Bastos
Interno - 3003131 - GLENDA ROBERTA OLIVEIRA NAIFF FERREIRA