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Banca de DEFESA: ELLEN CHRISTIANE CORREA PINHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELLEN CHRISTIANE CORREA PINHO
DATA: 26/07/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Faenf
TÍTULO:

FATORES DA VULNERABILIDADE ASSOCIADOS À SÍFILIS E HIV EM UMA COMUNIDADE RIBEIRINHA AMAZÔNICA


PALAVRAS-CHAVES:

HIV; Sífilis; Populações Vulneráveis; Infecções Sexualmente Transmissíveis.


PÁGINAS: 119
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: Verifica-se uma intensificação de casos pelo vírus da imunodeficiência humana e sífilis em alguns segmentos populacionais, principalmente a região Norte do Brasil. O Pará tem a segunda maior taxa de mortalidade por aids e aumento crescente na incidência das infecções sexualmente transmissíveis (IST) notificáveis. Nessa esfera epidemiológica estão incluídos a população ribeirinha que sofre com desigualdades sociais e de acesso a saúde. Objetivo: Identificar as dimensões e os fatores da vulnerabilidade individual, social e programática associados a ocorrência de sífilis e HIV em uma população adulta residente de ilhas de um munícipio da região Amazônica. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal e analítico de abordagem quantitativa. Participaram do estudo 332 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos. A coleta ocorreu através de aplicação de dois questionários - Sexually Transmitted Disease Knowledge Questionnaire e Questionário socioepidemiológico da pesquisa de conhecimentos, atitudes e práticas da população brasileira adaptado. A investigação para as infecções foi realizada por meio de teste rápido para HIV e sífilis, e coleta de sangue periférico para realização de Reaginina Plasmática Rápida nos casos de teste rapido reagentes para sífilis. Para análise de dados foi realizada estatística descritiva e modelo de regressão logística. Resultados: A prevalência foi de 6,15% (20/325) para as IST estudadas. As variáveis relacionadas à vulnerabilidade individual que se associaram ao desfecho chance de infecção foi quase quatro vezes maior em participantes com idade maior ou igual a 48 anos (p=0,022), ter feito transfusão sanguínea (p=0,023), pessoas que tiveram mais que um parceiro sexual nos últimos 6 meses (p=0,028) e não conhecer o preservativo feminino (p=0,031); possuir parceiro sexual (p=0,041) apresentou 0,33 chances ao desfecho. Para vulnerabilidade social nenhuma variável teve associação. E na dimensão programática, não ter feito teste rápido para HIV apresentou um risco de 0,26 chances (p=0,021). A associação entre os fatores de nível de conhecimento sobre IST estiveram presentes nas três dimensões da vulnerabilidade. Dentre elas, participantes com idade maior ou igual a 48 anos apresentaram risco 1,93 vezes maior (p=0,012) para baixo nível de conhecimento sobre IST’s, não conhecer a sorologia do parceiro tiveram um risco de 1,92 vezes (p=0,011); chance de quase 4 vezes maior (p=0,000) foi obtido entre os ribeirinhos com baixa escolaridade; nunca ter feito teste para IST na vida teve chance de 2,51 (p=0,000), e não ter acesso a camisinha no último ano o risco foi de 1,95 vezes (p=0,006) de baixo conhecimento. Conclusão: A população ribeirinha é vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis em todas as dimensões da vulnerabilidade.

 


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2414488 - ALINE MARIA PEREIRA CRUZ
Externo à Instituição - Aurean D’Eça Júnior
Externo à Instituição - BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA
Presidente - 1814809 - CARLOS LEONARDO FIGUEIREDO CUNHA
Interno - 2127187 - ELIA PINHEIRO BOTELHO
Externo à Instituição - RICHARDSON AUGUSTO ROSENDO DA SILVA
Notícia cadastrada em: 23/07/2022 09:26
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