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Banca de DEFESA: GISELA PEREIRA XAVIER

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GISELA PEREIRA XAVIER
DATA: 19/08/2015
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE VIDEO DA FACULDADE DA FACULDADE DE ENFERMAQGEM
TÍTULO:

Perfil clínico-epidemiológico do câncer infanto-juvenil no Estado do Pará.


PALAVRAS-CHAVES:

Câncer. Criança. Adolescente. Enfermagem. Epidemiologia. Sobrevida.


PÁGINAS: 153
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem de Saúde Pública
RESUMO:

O câncer infanto-juvenil tem se mostrado preocupante problema de saúde pública no Brasil, especialmente no estado do Pará, pois enquanto as publicações do Instituto Nacional do Câncer apontam que no Brasil eles correspondem de 1% a 3% do total de câncer diagnosticado no país, no Pará eles corresponderam de 3,03% a 5,22% do total de casos novos de câncer diagnosticados no período de 2003 a 2011, ressaltando a necessidade de realização de pesquisas que contribuam para elucidação e transformação desta realidade. O principal objetivo desta foi conhecer o perfil clínico epidemiológico do câncer infanto-juvenil no estado do Pará e para alcançá-lo foi realizada pesquisa observacional descritiva, do tipo coorte retrospectiva, com abordagem quantitativa, a partir dos dados do Registro Hospitalar de Câncer de 1218 crianças e adolescentes matriculadas no Hospital Ophir Loyola entre 01/01/2003 e 31/12/2011 como casos novos de câncer. Os resultados evidenciaram que a maioria das crianças e adolescentes paraenses com câncer estava na faixa etária de 1 a 4 anos (29,23%), são do sexo masculino (61,38%), pardos (80,43%), com ensino fundamental incompleto (50,85%), procedente da mesorregião metropolitana de Belém (41,70%), não possuíam história familiar de câncer (66,40%), nem histórico de etilismo (97%) ou de tabagismo (94,25%). A maioria (66,42%) chegou ao Hospital Ophir Loyola com diagnóstico de câncer, mas sem nenhum tratamento, sendo a leucemia o tipo de câncer mais frequente, porém com destaque para os tumores ósseos que durante muitos anos corresponderam ao terceiro tipo de neoplasia maligna mais frequente no Pará. O tratamento mais realizado foi a quimioterapia (50,34%), e ao final do primeiro tratamento apenas 1,73% estavam sem evidência de doença e 17,14% haviam falecido, sendo que 454 crianças e adolescentes haviam evoluído a óbito ao final da pesquisa. Estes resultados contribuem para reflexão sobre o câncer infanto-juvenil no Pará e para o planejamento de ações e políticas públicas que colaborem para o diagnóstico precoce e aumento da sobrevida desta população. Além de contribuir para a melhoria da qualidade assistencial e da gestão dos serviços de saúde oncológicos, bem como para o fortalecimento da Enfermagem como ciência.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3210370 - EDSON MARCOS LEAL SOARES RAMOS
Presidente - 327523 - JACIRA NUNES CARVALHO
Interno - 2153125 - MARY ELIZABETH DE SANTANA
Notícia cadastrada em: 28/04/2015 11:07
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