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Banca de DEFESA: OSCAR VINÍCIUS MORAES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OSCAR VINÍCIUS MORAES DOS SANTOS
DATA: 05/09/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala SAT-06 - ICB/UFPA
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DO PERFIL TOXICOLÓGICO DO EXTRATO OBTIDO A PARTIR DE EXTRAÇÃO SUPERCRÍTICA DO JAMBU (Acmella oleracea)


PALAVRAS-CHAVES:

Extração Supercrítica; MTT; Apoptose e Necrose; Ensaio Cometa; Micronúcleo


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

O Brasil é o país que detém em seu território a maior biodiversidade do planeta, abrigando uma boa porção de todas as espécies existentes. Na Região Norte a flora, em especial, é tida como uma das mais ricas do planeta, sendo o lar de diversas espécies de plantas as quais podem ser usadas de diversas maneiras. Dentre esse leque de possibilidades, encontra-se a Acmella oleracea ou popularmente conhecida como jambu. Esta planta é originária do Brasil, mas também de encontra difundida no sudoeste asiático, sendo muito utilizada na produção de medicamentos, bebidas e na culinária, sobretudo na região norte do Brasil. Devido a sua ampla utilização, o jambu tem um valor comercial agregado interessante, que pode ser potencialmente otimizado para a produção de diversos extratos. Nesse contexto, destaca-se a tecnologia de extração supercrítica, um método de extração relativamente barato e completamente limpo, que (re)aproveita praticamente todos os componentes utilizados no processo. O extrato supercrítico de jambu é uma alternativa interessante para qualquer empresa que possa visar o lucro e a produtividade devido ao baixo custo e ao alto rendimento; entretanto, não há estudos sobre os níveis de segurabilidade desse extrato. Para tanto, essa pesquisa busca compreender as condições primarias de segurabilidade do extrato supercrítico do jambu utilizando metodologias in vitro. Para a avaliação do perfil toxicológico deste extrato, foram utilizadas uma linhagem celular de adenocarcinoma humano (ACP02) e uma de célula de estômago normal (MNP01); para a compreensão da resposta celular quanto ao potencial citotóxico foi utilizado o teste do MTT, o mecanismo de morte celular foi avaliado pelo teste de apoptose e necrose por coloração com laranja de acridina/brometo de etídio e quanto ao caráter genotóxico e mutagênico foram utilizados o ensaio cometa e teste de micronúcleo, respetivamente. No ensaio do MTT não foi identificada citotoxicidade alguma nas concentrações de 1,562μg/ml a 100μg/ml, entretanto, foi descoberto um possível efeito anti-ploriferativo em células malignizadas. No teste de apoptose e necrose, o ESJ apresentou uma alta sintonia com a linhagem normal, e induziu a apoptose na linhagem tumoral. No teste do micronúcleo não foi observado índices de mutagenicidade a serem reportados. No ensaio cometa, houveram diferenças significativas de genotoxicidade das duas linhagens quando comparadas ao controle negativo, entretanto, o ESJ ainda apresentou maior dano em ACP02 do que em MNP01. Estes dados implicam na seletividade do ESJ em relação ao dano nas células tumorais, podendo ser utilizado como um possível alimento funcional e agente exógeno seguro quanto a mutagenicidade. Alguns dados como a capacidade de migração celular, a identificação dos mecanismos de morte celular e o potencial de reparo do DNA a partir das doses/tempos testados ainda precisam ser elucidados em estudos futuros, bem como avaliar quais componentes do ESJ são responsáveis pelos efeitos agressores a células tumorais de adenocarcinoma gástrico. 

 


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2549195 - ANDRE SALIM KHAYAT
Presidente - 327067 - JULIO CESAR PIECZARKA
Externo à Instituição - KARINA MOTTA MELO
Interno - 1813553 - LUIS ADRIANO SANTOS DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 31/08/2022 10:11
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