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Banca de DEFESA: MARIA JOSE BORGES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JOSE BORGES DA SILVA
DATA: 29/08/2023
HORA: 15:00
LOCAL: PLATAFORMA GOOGLE MEET
TÍTULO:

NARRATIVAS ORAIS DE MULHERES PRETAS E QUILOMBOLAS SOBRE O EMPODERAMENTO FEMININO NEGRO NO SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS RURAIS DE CAMETÁ-PA


PALAVRAS-CHAVES:

Mulheres Pretas. Mulheres Quilombolas. Sindicato  dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais. Empoderamento Negro. Feminismo Negro.


PÁGINAS: 101
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
SUBÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

 Este estudo analisa o Empoderamento Feminino Negro nas narrativas orais de mulheres pretas e quilombolas no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Cametá-PA. Problematiza o lugar que a mulher preta e quilombola ocupa nesse Sindicato frente ao contexto histórico majoritariamente masculino. A pesquisa baseia-se na Teoria da Filosofia da Linguagem em Bakhtin considerando os gêneros do discurso e no Método da Interseccionalidade com base em Collins (2021) e Akotirene (2020). O referencial teórico para as discussões sobre Feminismo e Empoderamento Negro baseiam-se em bell hooks (2020), Ribeiro (2021), Gonzalez (2020), Kilomba (2019), Lerner (2019), Carneiro (2011), entre outras. Para a incursão sobre o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais dialogamos com Fiel (2014). Metodologicamente o estudo é de abordagem qualitativa a partir das narrativas orais com 04 (quatro) mulheres pretas e quilombolas que atuaram como membras associadas no STTR de Cametá-PA por  mais de 20 anos. Nesse estudo utiliza-se a  análise do discurso em Bakhtin a partir do conceito de enunciação. Os resultados revelam que essas mulheres foram pioneiras na luta pelo empoderamento no STTR, lutaram para ocupar seus lugares de fala e atuação nesse espaço histórico de predominância masculina que silencia, mesmo elas ocupando lugares de poder (delegadas e Vice-presidenta do STTR), sofreram racismo, preconceito e discriminação, tendo o lugar de fala oprimido pelas vozes de homens que até então eram os únicos a ocupar lugares de privilégio na Instituição. Concluímos que nas narrativas orais de mulheres pretas e quilombolas,  o empoderamento feminino negro ocorre por meio de um movimento de lutas e resistências de mulheres pretas e quilombolas pelos seus direitos e visibilidade, um processo político, geracional, identitário, demarcado por uma rede de proteção familiar e comunitária entre as mulheres do Sindicato, quilombolas, religiosas e trabalhadoras rurais, que mesmo tendo suas trajetórias no STTR influenciadas pelas relações interseccionais de raça, gênero e classe que interagem entre si modificando a maneira como essas mulheres experienciam a vida, ainda assim ocuparam os espaços que lhes foram historicamente negados pelo racismo, machismo e  pela herança patriarcal.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1231638 - RAQUEL AMORIM DOS SANTOS
Interno - 2360232 - ANA PAULA VIEIRA E SOUZA
Externo ao Programa - 2834703 - ISABEL CRISTINA FRANÇA DOS SANTOS RODRIGUES
Externo ao Programa - 3329971 - MARIA LUCILENA GONZAGA COSTA
Externo à Instituição - CARMEN TERSINHA BAUMGÄRTNER
Notícia cadastrada em: 24/08/2023 09:43
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