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Banca de QUALIFICAÇÃO: ANGELICA DA SILVA PINHEIRO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANGELICA DA SILVA PINHEIRO
DATA: 11/08/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Campus Universitário de Bragança
TÍTULO:

FILHAS DE JUDÁ NA AMAZÔNIA: lamento de judias prostituídas nas obras de Marcos Serruya, Cabelos de fogo, Ilko Minev, A filha dos rios e na peça teatral de Márcio Souza, “Eretz Amazônia”.


PALAVRAS-CHAVES:

Judias prostituídas; Literatura judaica; Amazônia. 


PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Brasileira
RESUMO:

Esta dissertação estuda a presença do tema das judias prostituídas na literatura judaico-amazônica, considerando como o processo diaspórico e as relações transculturais de judias prostituídas estão representados nos textos literários selecionados de autores amazônicos de ascendência judaica. Mais especificamente, a análise volta-se para os romances Cabelos de fogo (2010), do escritor Marcos Serruya, A filha dos rios (2015), de Ilko Minev e na peça teatral “Eretz Amazônia” de Márcio Souza, presente no livro Teatro seleto (2018). O tema das “polacas” aparece na literatura brasileira por volta do século XX. Escritores judeus e não judeus retrataram a vida de judias prostituídas no Brasil. Na Amazônia, alguns escritores retomam o tema, nos séculos XX e XXI. Marcos Serruya era judeu, filho de uma tradicional família marroquina-sefardita. Ilko Minev é judeu búlgaro radicado na Amazônia. Márcio Souza é manauara e reconhece sua ascendência judaica, apesar de não professar a fé hebraica. Esses autores, em seus trabalhos literários, denunciam o tráfico de judias trazidas da Europa Oriental para América Latina, no final no século XIX e início no século XX, por uma organização criminosa denominada Zwi Migdal. Os romances e peça referenciados descrevem a presença dessas judias na Amazônia, bem como as circunstâncias que as levaram à entrada na região, isto é, a diáspora das “polacas”. A presença dessas mulheres na Amazônia, na condição de prostitutas, impediu que fossem acolhidas pelo grupo étnico judeu marroquino que na região se encontrava desde as primeiras décadas dos oitocentos. Aqui travaram batalhas e no processo transcultural a que foram submetidas, choraram suas frustações, solidões e dores. Esta dissertação pretende conhecer essas judias e entender como viveram na diáspora amazônica.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1717153 - ALESSANDRA FABRICIA CONDE DA SILVA
Interno - 1764940 - ANA LILIA CARVALHO ROCHA
Externo à Instituição - NORIVAL BOTTOS JUNIOR
Notícia cadastrada em: 07/08/2023 08:26
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