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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSÉ RODRIGO SOUSA DE LIMA DENIUR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ RODRIGO SOUSA DE LIMA DENIUR
DATA: 31/07/2023
HORA: 10:00
LOCAL: BRAGANAÇA-PA
TÍTULO:

INFÂNCIAS RIBEIRINHAS NO CONTEXTO DE BRINCARES E PRÁTICAS CORPORAIS NAS MARÉS DE RIO NA AMAZÔNIA AMAPAENSE


PALAVRAS-CHAVES:

 Infâncias. Crianças ribeirinhas. Práticas corporais. Brincares. Amazônia amapaense.


PÁGINAS: 64
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
SUBÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Esta dissertação tem foco nas infâncias ribeirinhas da Comunidade do Igarapé da Fortaleza, localizada na Amazônia Amapaense, região próxima à capital Macapá, no Estado do Amapá. Esse território se insere na floresta Amazônica brasileira, espaço de riqueza natural, diversidade de flora e fauna. Segundo os dados do IBGE (2010) a população infantil era de 1398 crianças e adolescentes entre zero e 14 anos. O objetivo principal da pesquisa é analisar as falas das crianças sobre os brincares nas marés Igarapé e as práticas corporais na Comunidade do Igarapé da Fortaleza na Amazônia Amapaense. A pesquisa se fundamenta na no campo da Educação assumindo que as crianças são pessoas que vivenciam a infância nos brincares com a natureza e constroem culturas infantis no espaço da pesca artesanal, ao tomar banho de rio, na casa da farinha, no processo da confecção do abano, na tradição da Festa do São Benedito e Marujada de Bragança, portanto para Souza existe uma multidiversidade de infâncias no contexto campo-praieiro-ribeirinho-urbano. O método do materialismo histórico-dialético, abordagem da pesquisa qualitativa, a técnica da observação participante e roda de conversa serviram para a geração dos dados e análise do conteúdo. Participaram 14 crianças com idades entre 09 e 12 anos, nascidas e moradoras da Comunidade do Igarapé da Fortaleza. Os resultados a priori revelam que as práticas corporais manifestadas nos brincares das crianças, são manter equilíbrio nas canoas, ao pular da ponte no rio, elas jogam o futebol praticado na beira do rio na vazante da maré, a queimada, a pira pega dentro e fora d’agua. Ainda, infere-se que as infâncias das crianças ribeirinhas estão intrinsecamente ligadas às suas práticas corporais e brincares, bem como às vivências infantis no universo ribeirinho. A pesquisa infere que os brincares nas marés desenvolvem muitas habilidades nas crianças como aprender a nadar nas águas sozinhas, coordenação motora grossa na agilidade ao brincar de pira pega saltando de cima dos barcos, sumindo e aparecendo para enganar o colega que está tentando lhe pegar. Elas socializam ao brincarem de futebol na vazante da maré e se equilibram nas pontes ao brincarem de lençinho. Elas desenvolvem a criatividade e socialização de aprendizados entre si e constroem relações afetivas. Tomam banho de rio, pulam das pontes, ficam amuadas quando perdem no jogo. Elas esperam ansiosamente, tanto as cheias da maré quanto a vazante, importa pular da ponte e dos barcos no rio e jogar o futebol. No futebol ou na queimada são muitas as habilidades das crianças, usam apelidos, caçoam uma das outras, choram, riem, brincam, se alegram com as conquistas e ficam com raiva quando perdem em algumas das atividades. No método apresento o diálogo com as categorias brincares e o trabalho como princípio educativo, práticas corporais e emancipação social das crianças.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2360232 - ANA PAULA VIEIRA E SOUZA
Interno - 690.063.932-15 - MARCELO DO VALE OLIVEIRA - UFPA
Externo ao Programa - 2269261 - SERGIO WELLINGTON FREIRE CHAVES
Externo à Instituição - DEMILTO YAMAGUCHI DA PUREZA
Notícia cadastrada em: 31/07/2023 10:20
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