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Banca de DEFESA: LUZILEIDA SOUSA CORREA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUZILEIDA SOUSA CORREA
DATA: 27/06/2023
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DA VÍDEO CONFERÊNCIA
TÍTULO:

INFÂNCIAS MARUJAS NA FESTIVIDADE DE SÃO BENEDITO

Tradição e Culturas Infantis na Amazônia Bragantina


PALAVRAS-CHAVES:

 Infâncias Marujas. Crianças Marujas. Festa de São Benedito e Marujada. Culturas Infantis. Amazônia Bragantina.


PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
SUBÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Esta pesquisa é resultado da Dissertação de Mestrado em Linguagens e Saberes na Amazônia, que analisa os discursos de crianças sobre as infâncias marujas na Festa de São Benedito e Marujada a fim de compreender as culturas infantis pela dimensão da tradição no contexto da Amazônia bragantina. Essas tradições religiosas e culturais são realizadas no município de Bragança entre os meses de abril e dezembro, período que acontece os cortejos como missas, esmolação, ensaios dançantes, ladainha, procissão do Glorioso Santo Preto, são momentos históricos constituintes da identidade do povo bragantino. Nessa perspectiva, apresento as análises discursivas de crianças vestidas de marujas constituídas dos discursos das culturas infantis a partir das suas experiências de vida e tradição de marujas, que foram geradas no âmbito de suas casas durante a realização da pesquisa de campo empírico com técnicas e procedimentos metodológicos da pesquisa social e método etnográfico, bem como dos princípios da análise dialógica do discurso polifonia, esfera/campo, discurso ideológico sob o viés teórico do círculo de Bakhtin. As reflexões apresentadas são fundamentas na perspectiva filosófica da sócio-histórica de Vygotsky e Bakhtin como outro paradigma das infâncias que é compreender as suas singularidades, bem como o ser criança, uma pessoa socialmente atuante na sociedade, pessoa de direito à proteção, que vivência um período geracional e intergeracional nas interações sociais constituidoras das culturas infantis. A pesquisa com as crianças marujas permitiu a construção dos discursos sobre a Festividade de São Benedito e Marujada como um tempo de constituição das culturas infantis (brincares, vestir a indumentária, participar dos ensaios, das comitivas e dos diálogos com adultos nos festejos). Nas falas das crianças marujas permeia o discurso da tradição de continuidade pelas infâncias da fé e da cultura do ser maruja e marujo presente no ambiente familiar; ainda as crianças manifestam a tradição da fé sacra de promessas feitas ao Santo Preto por adulto. Nas vozes das crianças está presente a diversidade de vivências durante os festejos. As crianças marujas da Amazônia bragantina revelam vivências de suas infâncias atravessadas por fios dialógicos e ideológicos como tradição, crença, cura e promessa nas interações sociais familiares (pai, mãe, avó, avô) como aprendentes da tradição da Festividade de São Benedito e Festa da Marujada como identidade da religiosidade e cultura da população bragantina.

 

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2360232 - ANA PAULA VIEIRA E SOUZA
Interno - 1231638 - RAQUEL AMORIM DOS SANTOS
Externo ao Programa - 3422538 - DARIO BENEDITO RODRIGUES NONATO DA SILVA
Externo à Instituição - SAMUEL ALEXANDRE LOUIS RENIER
Notícia cadastrada em: 27/06/2023 08:38
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