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Banca de DEFESA: AMOS SANTOS AMORIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMOS SANTOS AMORIM
DATA: 28/03/2023
HORA: 09:30
LOCAL: SALA VIRTUAL DA PLATAFORMA GOOGLE MEET
TÍTULO:

ENTRE MARÉS E MEMÓRIAS: O PRAIEIRO NA MULTITERRITORIALIDADE DO MARETÓRIO DE URUMAJÓ (AUGUSTO CORRÊA, PA)


PALAVRAS-CHAVES:

Multiterritorialidade; Maretório; Pesca Artesanal; Identidade e Memórias


PÁGINAS: 221
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
SUBÁREA: Sociologia Rural
RESUMO:

Este trabalho apresenta as múltiplas identidades tecidas por meio das memórias de praieiros do maretório da Costa de Urumajó descrevendo os aspectos socioeconômicos, culturais e ambientais da pesca artesanal. Com isso, a pesquisa se norteia pela seguinte pergunta: como as identidades praieiras se (des)(re)constroem a partir da multiterritorialidade constituída? Para tanto, esse estudo teve como lócus a comunidade de Perimirim, em Augusto Corrêa-Pará, tomando como objetivo principal identificar e apresentar as identidades praieiras e como essas são formadas na dinâmica espaço-tempo nos múltiplos territórios desse maretório. Este teve como perspectiva metodológica o método histórico com uma abordagem fenomenológica defendido por Miguens (2009). Para a coleta de informação usei a técnica de História de Vida (HV) de Bauer e Gaskell (2015) com uso das memórias do tempo quando os praieiros ocuparam os múltiplos territórios, principalmente a Praia de Coroa Comprida e logo na mudança para a comunidade de Perimirim. Foram entrevistados quatro praieiros experientes através da amostragem do tipo snowball e, assim, analisou-se o cotidiano e o meio de vida dos praieiros, principalmente suas mobilidades geográficas para a pesca. A pesquisa mostra como as práticas artesanais de pesca sofrem influências tecnológicas e, aos poucos, as técnicas empíricas da atividade, ainda vivenciadas na comunidade, como as de curral e espinhel são impostas à lógica do mercado e outras práticas e outros instrumentos surgem no cotidiano dos praieiros pelas novas gerações. Essas características podem ser percebidas nas falas dos praieiros interlocutores da pesquisa, mesmo que esses ainda possuam o sentimento de pertencimento sobre as praias e ilhas onde habitavam antes e atualmente usam para o desenvolvimento da atividade da pesca e como apoio para os pesqueiros próximos. No mais, símbolos como o “nome praieiro”, a transgeracionalidade, o compadrio, a pescaria, o conhecimento tradicional, a salga, a marretagem, a religiosidade e as embarcações tornam vivas uma identidade do “ser praieiro” com multiterritorialidade, e realçam a tradicional cultura praieira, trazendo na sua configuração, a identidade do pescador local formada em múltiplos territórios.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JOSINALDO REIS DO NASCIMENTO
Interno - 690.063.932-15 - MARCELO DO VALE OLIVEIRA - UFPA
Externo à Instituição - MYRIAN SA LEITAO BARBOZA
Presidente - 1694336 - ROBERTA SA LEITAO BARBOZA
Interno - 1199217 - ÉRICO SILVA ALVES MUNIZ
Notícia cadastrada em: 27/03/2023 15:55
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