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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCO ANTONIO CORREA BEZERRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCO ANTONIO CORREA BEZERRA
DATA: 18/04/2018
HORA: 09:30
LOCAL: Sala 3 do Mestrado
TÍTULO:

Soberania e Governamentalidade: Foucault, leitor de Rousseau


PALAVRAS-CHAVES:

Poder. Soberania. População. Tecnologia. Estado.


PÁGINAS: 37
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

O objetivo da nossa dissertação é evidenciar a relevância do pensamento de Jean – Jacques Rousseau para Michel Foucault, sobretudo, no aspecto político, apesar de perceber que a análise foucaultiana perpassa por todos os períodos de Rousseau. Investigaremos de que forma a concepção jurídica-legal do poder no século XVIII possibilitou a compreensão mais completa do termo governamentalidade em Foucault, pois o foco influenciado pelas estratégias governamentais deste período passou também a estar direcionado ao controle da população, tal como exposto no curso Segurança, Território, População, ministrado pelo francês no Collège de France, em 1977-1978. Para realizar tal intento, partiremos da confrontação crítica que Foucault estabelece com a ideia do poder soberano no interior do chamado Estado Moderno em Jean-Jacques Rousseau. A partir desse enfoque pretendemos indicar, inicialmente, que o filósofo genebrino ao escrever o verbete Economia Política na Enciclopédia (1755) tem a finalidade de apresentar a necessidade de uma gestão econômica e administrativa sobre os bens e a vida das pessoas, em seguida registra a obra Do Contrato Social (1762) com o objetivo de solucionar questões colocadas desde os dois Discursos. Dessa maneira, Rousseau visa legitimar o comportamento dos integrantes da sociedade, e para isso, o cidadão precisa delegar seu poder individual e particular em direção à uma vontade geral, constituída pela lei. No curso acima referido, Foucault critica, exatamente, esta noção de soberania, pois o francês identifica que há um corpo intermediário [governo] equipado com um aparato jurídico que se torna na prática uma gestão governamental camuflada, cujas ferramentas principais são os dispositivos de segurança para regulamentar a população. Essa ideia de um governo como governo da população utiliza técnicas de poder, isto é, aparelhos tecnológicos para normatizar os membros desse Estado, ao desenvolver um método controlador sob a aparência de um discurso em prol do bem-estar da população. 


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CESAR CANDIOTTO
Presidente - 327007 - ERNANI PINHEIRO CHAVES
Interno - 2376221 - IVAN RISAFI DE PONTES
Interno - 2181939 - ROBERTO DE ALMEIDA PEREIRA DE BARROS
Notícia cadastrada em: 03/04/2018 09:23
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