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Banca de DEFESA: BEATRIZ OLIVEIRA MIRANDA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ OLIVEIRA MIRANDA
DATA: 02/07/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Instituto de Medicina Veterinária
TÍTULO:

Avaliação da susceptibilidade à inseticidas de populações de Aedes aegypti (Diptera: culicidae) de Belém, estado do Pará


PALAVRAS-CHAVES:

piretróide, piriproxyfeno, susceptibilidade, bioensaio, mosquito


PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

No Brasil, o mosquito Aedes aegypti é o principal vetor do vírus Dengue, Chikungunya e Zika. Para impedir a transmissão desses vírus, a principal estratégia adotada é o controle vetorial por meio do uso de inseticidas, e o piriproxyfeno e os piretróides são os inseticidas mais frequentemente usados. Entretanto, o uso contínuo e disseminado desses compostos químicos pode induzir a ocorrência de populações de mosquitos resistentes. Diante disso, este estudo teve por objetivo verificar se as populações de Aedes aegypti da área do Parque Zoobotânico Mangal das Garças e Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna, duas áreas do município de Belém, Pará, são susceptíveis ao larvicida piriproxyfeno e ao adulticida permetrina. As coletas foram realizadas utilizando ovitrampas, e os bioensaios foram realizados de acordo com o preconizado pela OMS com piriproxyfeno em larvas no estádio L3 da geração F1 submetidas às concentrações de 0,05 ppm e 0,5ppm. No bioensaio para permetrina a dose-resposta foi determinada de acordo com as diretrizes do CDC e OMS, utilizando mosquitos adultos da geração F1 expostos à permetrina na concentração 15µl/ml. Os mosquitos capturados no Parque do Utinga apresentaram o maior índice de Positividade de Ovitrampas (IPO) 91,67% (11/12) em comparação aos mosquitos do Parque Zoobotânico Mangal das Garças, que apresentaram IPO de 19,05%/ (4/21) e os mosquitos capturados no Parque Zoobotânico Mangal das Garças obteve o maior Índice de Densidade de Ovos 75,25 (301/4) em comparação ao Parque Estadual do Utinga Camilo Vianna 20,82 (229/11). Ambas as populações de mosquitos testadas foram susceptíveis à permetrina. No entanto, em relação ao piriproxyfeno, ambas as populações se mostraram resistentes à dose indicada. Concluímos que os mosquitos Ae. aegypti das áreas estudadas são susceptíveis ao piretróide permetrina e resistentes ao piriproxyfeno.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FLÁVIA DE NAZARÉ LEITE BARROS
Presidente - 2486452 - GUSTAVO GOES CAVALCANTE
Externo à Instituição - PAULO CESAR MAGALHÃES MATOS
Notícia cadastrada em: 01/07/2021 14:47
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