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Banca de DEFESA: HANNA GABRIELA DA SILVA OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HANNA GABRIELA DA SILVA OLIVEIRA
DATA: 31/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: INSTITUTO DE MEDICINA VETERINÁRIA
TÍTULO:

Ocorrência dos principais toxinotipos de Clostridium perfringens em mamíferos silvestres atendidos no Hospital Veterinário de Animais Silvestres da Universidade Federal do Pará, no Bioma Amazônico


PALAVRAS-CHAVES:

toxina alfa, toxinotipo A, mamíferos silvestres, diarreia


PÁGINAS: 58
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
SUBÁREA: Medicina Veterinária Preventiva
ESPECIALIDADE: Doenças Infecciosas de Animais
RESUMO:

Clostridium perfringens é um patógeno versátil de humanos e animais, ocasionando infecções histotóxicas, enterite, enterocolite ou enterotoxemias. Já há relatos da sua ocorrência em animais silvestres ocasionando quadros patológicos, assim como também da sua presença de forma assintomática e comensal, mas sem estudos ainda da sua ocorrência em espécies silvestres presentes dentro da região Amazônica. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é investigar a ocorrência de C. perfringens e seus principais toxinotipos em amostras de fezes e suabes anais ou cloacais de mamíferos silvestres atendidos no Hospital Veterinário de Animais Silvestres da Universidade Federal do Pará, no Bioma Amazônico. Foram colhidas 32 amostras de fezes e 33 amostras de suabes anais e cloacais de XVI espécies e 3 gêneros de mamíferos silvestres in situ e ex situ assintomáticos e alguns com presença de diarreia. As amostras de suabe e fezes foram imersas em caldo BHI e incubadas em câmara anaeróbica a 37 ºC por 24 h e, posteriormente alíquotas de 10 μL de cada caldo foram inoculadas em Ágar SFP e, novamente incubadas em câmara de anaerobiose a 37 ºC por 48 h. Após a incubação, pelo menos três colônias características foram submetidas a protocolo de PCR multiplex para a detecção dos genes que codificam as principais toxinas de C. perfringens (alfa, beta, épsilon, iota e enterotoxina). Das 65 amostras, 40 (61,5%) foram positivas apenas para o gene que codifica a toxina alfa, com 25 (38,5%) sendo negativas para todos os genes que codificam as principais toxinas de C. perfringens. As amostras de fezes apresentaram maior positividade que as amostras de suabe, com 25 (38,5%) sendo positivas em comparação com 15 (23%), respectivamente. A porcentagem de animais ex situ positivos, 31 (47,7%) foi maior que a dos animais in situ 9 (13,8%). Dessa forma, C. perfringens tipo A é o toxinotipo mais prevalente nessas espécies. Foi identificado predominantemente em 36 (55,4%) animais assintomáticos, e nas espécies de N. nasua (Quati-da-América-do-Sul), P. yagoaroundi (Gato-mourisco), S. apella (Macaco-prego-das-guianas) e, o gênero Didelphis sp. (Gambá), in situ que apresentavam quadro de diarreia 4 (6,1%). Esses resultados demonstram que C. perfringens ocorre comumente em algumas espécies de animais silvestres dentro do Bioma Amazônico, podendo ser considerado como parte da microflora normal nessas espécies. Este parece ser o primeiro estudo que identifica a ocorrência do toxinotipo A nas espécies B. variegatus (Preguiça-comum), C. didactylus (Preguiça-real), P. flavus (Jupará), T. tetradactyla (Tamanduá-mirim) S. collinsi (Macaco-de-cheiro), S. niger (Sagui-preto), S. apella (Macaco-prego-das-guianas) e no gênero Didelphis sp. (Gambá).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CINTHIA TAVORA DE ALBUQUERQUE LOPES
Presidente - 1141069 - FELIPE MASIERO SALVARANI
Externo à Instituição - GUILHERME GUERRA ALVES
Notícia cadastrada em: 28/08/2023 10:56
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