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Banca de DEFESA: ANA KARLLA MAGALHÃES NOGUEIRA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA KARLLA MAGALHÃES NOGUEIRA
DATA: 27/04/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 12 DO NAEA
TÍTULO:

Análise dos Impactos de Mudanças nas Precipitações Precipitações Pluviométricas sobre Produtos Florestais não Madeireiros e as Lavouras Permanentes do Estado do Pará.


PALAVRAS-CHAVES:

Análise dos Impactos de Mudanças nas Precipitações Precipitações Pluviométricas sobre Produtos Florestais não Madeireiros e as Lavouras Permanentes do Estado do Pará.


PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O objetivo deste trabalho foi calcular o benefício socioeconômico e ambiental da extração e comercialização da castanha-do-brasil e dos óleos de andiroba e copaíba mediante as alterações do clima de cinco mesorregiões do estado do Pará, no período de 1999 a 2011, mediante a estimação de um modelo dinâmico de painel de dados para representar o mercado de castanha-do-brasil e óleo de andiroba e copaíba, com os parâmetros estimados pelo Método de Momentos Generalizados (MMG). Com relação a castanha-do-brasil os resultados mostraram que a demanda e a oferta da fruta são inelásticas a preço. A elasticidade cruzada indicou que o açaí comercializado no mercado paraense é complementar à castanha-do-brasil. A elasticidade renda, com valor igual a 1,09, revelou que a castanha é enquadrada como um bem de luxo. Com relação à oferta, constatou-se que a quantidade ofertada respondeu diretamente ao preço contemporâneo da castanha e ao preço da madeira em tora. Isto indica que a madeira é um produto que não compete em terra e mão de obra com a castanha-do-pará na área de estudo. Os resultados mostraram que a partir de 1999 com as mudanças no clima houve diminuição do beneficio socioeconômico ambiental para a população do oeste paraense. O  atingiu o patamar de R$ 20.842,84 mil depois das mudanças no clima, o que representou um decréscimo de 16,46% em relação ao benefício obtido antes da mudança climática (R$24.951,34 mil). Com relação à distribuição dos benefícios depois das alterações no clima, consumidores foram os principais prejudicados com uma perda de 10,22% (-R$5.406,03 mil) dos benefícios totais. Com relação aos óleos de andiroba e copaíba os resultados mostraram que a demanda e a oferta são inelásticas a preço. No que se refere à renda constatou-se que os óleos são enquadrados como bens de luxo. A elasticidade cruzada da oferta indicou que a produção de óleo não concorre com o uso de mão de obra, terra e capital no mercado local, pois são considerados produtos conjuntos. Os resultados mostraram que a partir de 1999 com as mudanças no clima houve diminuição do beneficio socioeconômico ambiental para a população do oeste paraense. O  atingiu o patamar de R$ 4.664,37 mil depois das mudanças no clima, o que representou um decréscimo de 1,45% (-R$68,72 mil) em relação ao benefício obtido antes da mudança climática (R$4.733,08 mil). Com relação à distribuição dos benefícios depois das alterações no clima, consumidores foram os principais prejudicados com uma perda de 2,67% representado pela queda média no Excedente do Consumidor de – R$ 124,67 mil/ano. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 171.042.113-49 - ANTÔNIO CORDEIRO DE SANTANA - UFRA
Interno - 1153165 - CLAUDIA DE BARROS E AZEVEDO RAMOS
Externo ao Programa - 2341807 - MARCIA JUCA TEIXEIRA DINIZ
Interno - 2178358 - NIRVIA RAVENA
Externo à Instituição - SERGIO CASTRO GOMES
Notícia cadastrada em: 12/04/2018 16:00
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