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Banca de DEFESA: THILIANE REGINA BARBOSA MEGUIS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THILIANE REGINA BARBOSA MEGUIS
DATA: 10/01/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Miniauditório
TÍTULO:

RIOS (EM) MOVIMENTOS: MOBILIDADE, LAZER E TURISMO NAS ILHAS DO COMBU E DE COTIJUBA - PARÁ


PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Ribeirinho. Mobilidades. Turismo. Lazer. Rio. Amazônia.


PÁGINAS: 255
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Compreender que as cidades Amazônicas são formadas por características urbanas e ribeirinhas, as quais compõe a vida social móvel nas ilhas do Combu e de Cotijuba, são essenciais para entender os modos de vida, os valores e os hábitos que se configuram tendo o rio e a floresta, não apenas como um local para o escoamento de pessoas ou de passagem, mercadorias e sobrevivência, mas de ideias, de singularidades e de simbologias que fazem parte do modo de viver ribeirinho. Diante do exposto, o objetivo principal desta pesquisa foi analisar como se desenvolvem as mobilidades turísticas nas ilhas do Combu, e de Cotijuba, levando em consideração a dinâmica de deslocamentos e as potencialidades socioeconômicas das relações simbólicas e culturais dos diferentes grupos sociais e sua relação com os rios, e como objetivos específicos: identificar e analisar a importância da atividade turística e do lazer ligados à dimensão e/ou vivência com os rios na Amazônia e sua participação nos processos de desenvolvimento local; e por fim analisar o papel  da paisagem para as ilhas do Combu e de Cotijuba na constituição da atividade turística, no sentido de que a experiência de trajeto pode proporcionar o contato com a paisagem do destino. De cunho qualitativo a pesquisa teve como opção teórico-metodológica, a etnografia foi utilizada como o fio condutor capaz de me fazer compreender a realidade local a partir de um olhar de dentro e de fora. De dentro quando eu, com as minhas raízes ribeirinhas, deixo-me influenciar pela experiência proporcionada em campo. E de fora quando observo o fenômeno enquanto pesquisadora, tentando não me deixar influenciar pelas minhas raízes. Pondero que foi impossível não me deixar influenciar, mesmo que indiretamente. Foi por meio da abordagem etnográfica, que eu, como pesquisadora, consegui alicerçar a prática de campo, facilitando a inter-relação entre mim e os agentes locais e suas vivências. A observação e os registros (diário de campo, fotografias, vídeos, entre outros), foram capazes de relacionarem-se em uma abordagem conjugada com as entrevistas, as conversas e as anotações. A investigação foi guiada também, pela utilização dos método móveis, para que eu pudesse estar junto com os participantes da pesquisa e assim compreender os fenômenos que se processam durante o movimento, fundamentais para interpretar as vivências ribeirinhas na Amazônia. Foi possível observar que apesar de o movimento e o mover-se junto ser crucial para a pesquisa e para cada momento escolhido por mim, como o yoga, a trilha do chocolate, visitas marcadas e momentos seguindo grupos ou pessoas individualmente, vale ressaltar que o não movimento também fez parte da pesquisa e ele fala muito sobre as pessoas e suas experiências individuais e coletivas. Quando você está com o corpo parado observando o rio, ele sim te faz estar em movimento, pois o rio continua a correr, levando histórias que se constroem e se reconstroem nessa dinâmica. Os barcos continuam a se mover, as ideias e os pensamentos continuam, paulatinamente, em constante movimento.

Palavras-chave: Ribeirinho. Mobilidades. Turismo. Lazer. Rio. Amazônia.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 328040 - MARIA GORETTI DA COSTA TAVARES
Presidente - 2153297 - MIRLEIDE CHAAR BAHIA
Interno - 3185159 - SILVIO JOSE DE LIMA FIGUEIREDO
Interno - 3294539 - THALES MAXIMILIANO RAVENA CANETE
Externo à Instituição - THIAGO ALLIS
Externo à Instituição - WILKER RICARDO DE MENDONCA NOBREGA
Notícia cadastrada em: 21/12/2023 09:20
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