COMUNIDADES QUILOMBOLAS AMAZÔNICAS E A PANDEMIA DA COVID-19: O caso de Mangueiras e Salvá, na Ilha de Marajó, Pará
PALAVRAS-CHAVE: Comunidades quilombolas; Pandemia da COVID-19; Comunidade de Mangueiras; Comunidade Salvá; Ilha de Marajó.
Com a emergência da Covid-19 no mundo, as comunidades quilombolas parecem ter sido expostas ao risco de contágio de maneira direta e isso se reflete ao identificar diferentes formas de violação do direito humano à informação no que se refere ao processo de identificação de quilombos e a organização de calendário vacinal, por exemplo, visto que as problemáticas já existentes nesses grupos (saneamento básico, saúde coletiva, segurança alimentar) ficaram ainda mais evidentes (CONAQ, 2021). A necessidade de cuidados com as comunidades remanescentes de quilombos da Ilha de Marajó no município de Salvaterra-PA enquanto espaços isolados e tradicionalmente organizados, sugere a elaboração de um diagnóstico a respeito da influência da pandemia do COVID-19 nesses territórios permitindo analisar a relação entre os problemas de saúde e os efeitos provocados pela pandemia nas comunidades, bem como a efetividade das ações promovidas por políticas públicas na assistência a esses povos. A partir disso, esta pesquisa terá cunho qualitativo que envolverá estratégias de investigações como as exploratórias, as narrativas, as etnografias e os estudos de teoria embasados na realidade. Por tratar-se de uma identidade de investigação empírica, a importância do estudo de caso e sua abordagem construtivista nesta pesquisa se apresenta de maneira fundamental para a investigação das comunidades a serem estudadas. Logo, ao escolher esta técnica serão utilizados os dados encontrados a partir da análise de textos, documentos e imagens (fotografias), entrevistas e observações.
PALAVRAS-CHAVE: Comunidades quilombolas; Pandemia da COVID-19; Comunidade de Mangueiras; Comunidade Salvá; Ilha de Marajó.