Palavras-chave: sociobiodiversidade; Povos Indígenas; Humanidades Digitais; Amazônia.
A atuação dos povos originários no ciberespaço cresceu a partir do ano de 2020, mais intensamente a partir da pandemia do vírus Covid-19. Nesse sentido, as mulheres indígenas assumiram o protagonismo nas redes virtuais em defesa dos direitos dos povos indígenas. A pesquisa buscou entender se essa apropriação da tecnologia e do ciberespaço pelos povos indígenas é um caminho para a proteção do patrimônio material e imaterial da Amazônia desde o destacado papel das mulheres indígenas. Analisou-se, assim, a presença das mulheres indígenas atuando em rede, por meio de uma possível política de lugar, do Local para o Global, entre maio de 2020 e janeiro de 2022. Foi utilizado um conjunto metodológico qualitativo, incluindo pesquisa bibliográfica integrativa, documental exploratória, além de observações com abordagens etnográficas multi-situadas na rede twitter. Desde os seus resultados, a pesquisa pretende contribuir para a construção de políticas públicas no campo da proteção da sociobiodiversidade amazônica, tendo os povos indígenas, particularmente as mulheres indígenas, como protagonistas em redes virtuais. Busca-se, assim, identificar ações por meio da apresentação política desses sujeitos nas redes para a proteção do bioma amazônico e do patrimônio imaterial e material dos Povos Indígenas com fins de mitigação dos riscos climáticos e conservação da sociobiodiversidade.
Palavras-chave: sociobiodiversidade; Povos Indígenas; Humanidades Digitais; Amazônia.