Notícias

Banca de DEFESA: GUILHERME IMBIRIBA GUERREIRO NETO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUILHERME IMBIRIBA GUERREIRO NETO
DATA: 26/06/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Miniauditório Naea
TÍTULO:
Histórias contracoloniais em Abaetetuba e Barcarena. Grafias de vida e resistência do ser-em-comum na Amazônia.

PALAVRAS-CHAVES:

Palavras-chave: Grafia de vida; contracolonial; Amazônia; Abaetetuba; Barcarena.


PÁGINAS: 229
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Esta tese traz uma proposta de escuta e montagem de histórias contracoloniais contadas por
lideranças de territórios tradicionais de Abaetetuba e Barcarena, no Baixo Tocantins, região
de antiga ocupação na Amazônia, invadida por empreendimentos industriais e logísticos da
mineração e do agronegócio. O trabalho é composto por duas partes: o livro Vidas em
Confluência: cotidiano e luta em comunidades de Abaetetuba e Barcarena, com histórias,
bio-grafias, grafias de vida de oito contadoras-viventes, principalmente mulheres de origem
negra e indígena, de seis comunidades tradicionais; a discussão sobre a escrita da história e a
guerra de mundos na Amazônia, as necrografias neocoloniais do capital e do Estado, uma
re-montagem das grafias de vida que compõem o livro. Parte-se da seguinte
questão-problema: como grafias de vida cruzadas de lideranças que habitam comunidades
tradicionais ameaçadas/atingidas pelo avanço colonial-capitalista em Abaetetuba e Barcarena
tecem as existências, os conflitos e as resistências de modo a confluir, na diversidade e na
diferença, formas de ser-em-comum na Amazônia? O problema se desdobra em dois
objetivos, cada um atendendo a uma parte da tese: (1) compor um cruzamento narrativo, a
partir das falas e grafias de vida de lideranças comunitárias de Abaetetuba e Barcarena, que
re-conte e re-monte histórias do ser-em-comum na Amazônia, em suas diferenças e
confluências; (2) analisar a fricção entre as grafias de vida do ser-em-comum e as grafias de
morte do capital e do Estado em Barcarena e Abaetetuba que saltam das histórias e
pensamentos contracoloniais. O percurso metodológico envolve a cosmoaudição, numa
travessia de mundos, a transcrição das memórias, numa travessia de linguagens, e a
composição/montagem cruzada das histórias, feita de dois modos: com um viés narrativo,
para o livro, e com um viés analítico, para a discussão. A hipótese é que a ruptura
metodológica proposta pela tese permite: (1) perceber reiterações do evento colonial e
confluir novos arquivos contracolonais na re-montagem das histórias amazônicas; (2)
compreender as histórias e os pensamentos que surgem como possibilidades de resistência à
violência total e marcas de existência apesar das ruínas colonial-capitalistas.

Palavras-chave: Grafia de vida; contracolonial; Amazônia; Abaetetuba; Barcarena.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 325154 - EDNA MARIA RAMOS DE CASTRO
Externo ao Programa - 2341581 - MARCEL THEODOOR HAZEU
Interno - 2249019 - MARCELA VECCHIONE GONCALVES
Externo ao Programa - 1372779 - MONICA PRATES CONRADO
Interno - 2178358 - NIRVIA RAVENA
Notícia cadastrada em: 12/06/2023 14:12
SIGAA | Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação (CTIC) - (91)3201-7793 | Copyright © 2006-2024 - UFPA - castanha.ufpa.br.castanha2