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Banca de DEFESA: JOSE LUIZ NUNES FERNANDES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSE LUIZ NUNES FERNANDES
DATA: 11/10/2022
HORA: 15:00
LOCAL: Miniauditório Naea
TÍTULO:

MENSURAÇÃO DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO E DE TRANSFORMAÇÃO DO VINHO DE AÇAÍ: um estudo sobre os “batedores” de açaí no Bairro do Guamá em Belém


PALAVRAS-CHAVES:

PALAVRAS-CHAVE: Batedor de Açaí; Teoria Institucional; Custo de Transação; Custo de Produção; Custeio Baseado em Atividades e Tempo.


PÁGINAS: 178
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

“Batedor de açaí” é o termo popularmente usado para se referir ao pequeno empreendedor que atua em ponto fixo de produção e venda nas cidades da Região Norte da Amazônia brasileira. Caracteriza-se, em geral, como um ponto onde ocorre, ao mesmo tempo, o processamento e a venda da polpa fresca do açaí para diversos segmentos do mercado de consumo popular e urbano da região. Por outro lado, a teoria econômica costuma diferenciar os chamados custos contábeis e os custos econômicos, sendo os custos econômicos normalmente considerados de difícil medição. Entre as modernas teorias utilizadas como base microeconômica para análise da estrutura de custos de empresas, podemos destacar a chamada Teoria Institucionalista, a qual tem permitido avançar nas estratégias de avaliação de custos econômicos proporcionando condições de os avaliar quantitativamente pelo ponto de vista, inclusive, da medição dos custos contábeis. Como objetivo, foram envidados esforços para identificar e apurar os chamados custos de transação, tão largamente utilizados nas análises institucionalistas, e adicioná-los aos cálculos dos custos de transformação, e, como consequência, apurar o custo de produção de 1 litro do vinho do açaí produzido nos empreendimentos associados aos batedores de açaí na Região Metropolitana de Belém. A métrica adotada foi o Custeio Baseado em Atividades e Tempo (TDABC). Segundo os objetivos gerais e por proporcionar maior familiaridade com o problema, foi utilizada a pesquisa exploratória. Quanto ao método de coleta de dados, delineou-se utilizar o levantamento de campo. O resultado evidencia que, no verão amazônico, o custo de 1 litro de açaí é de R$ 18,93, já no inverno, resulta no custo de R$ 25,60. Ademais, ao se reconhecer a firma como uma estrutura de governança, e não mera função de produção, a estrutura de governança de mercado preconizada por Williamson (1985) é a que tem maior destaque, o que favorece a redução de custos. Como limitação, destaca-se o cenário pandêmico e a escolaridade dos batedores, os quais limitaram, em parte, a coleta dos dados. Sugere-se novas pesquisas voltadas ao aproveitamento do caroço de açaí, o qual tem, como regra e após a produção do vinho, o descarte em forma de lixo urbano, bem como, dentre outras, a mensuração ou valuation do ponto de produção e venda de açaí.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2467387 - ANDERSON ROBERTO PIRES E SILVA
Presidente - 2491555 - DANILO ARAUJO FERNANDES
Interno - 327790 - FRANCISCO DE ASSIS COSTA
Externo ao Programa - 2423422 - HARLEY SILVA
Interno - 2178358 - NIRVIA RAVENA
Notícia cadastrada em: 27/09/2022 11:03
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